Nação do Maior do Mundo;
Sou são-paulino de coração e alma mas sempre tive fascínio pelos hinos dos clubes brasileiros. Quando criança ganhei do meu pai um LP (sim, um disco de vinil) chamado “Hino dos Campeões”, com a banda Galera Campeã tocando e cantando todos os hinos dos maiores clubes do país. Desde aquele dia, decorei quase todos eles. Segue uma análise pessoal dos mais conhecidos, que são os hinos dos clubes paulistas, cariocas, baianos, mineiros e gaúchos:
Os hinos mais animados
Sou suspeito mas sempre achei o hino do São Paulo um dos mais animados entre os clubes do Brasil. Não é uma obra prima melódica, mas é tão animado que parece feito para torcedor cantar no estádio e não para críticos musicais. Ele se junta com o hino do Atlético Mineiro (o mais animado de todos, um sucesso no estádio), Bahia, Flamengo e Palmeiras.
Os melhores refrões
O refrão do hino do Grêmio para mim é o mais legal de todos. “Até a pé nós iremos, para o que der e vier, mas o certo é que nós estaremos, com o Grêmio onde o Grêmio estiver” Na boa, se fosse só isso em loop o hino gremista seria perfeito. O refrão do São Paulo também é legal, juntando-se ao do Flamengo e do Galo.
Os hinos mais ‘deprês’
Acho o hino do Fluminense, apesar de bonito, meio depressivo, assim como o do Botafogo, Cruzeiro e Internacional. Mas para mim o hino que ganha em tristeza é o do Corinthians. Muito ‘prá baixo’, me lembra baile de carnaval no interior, quando a banda só tocava marchinha animada e aí a depressão chegava na hora de “Bandeira Branca”. Não gosto do astral desses citados. Para mim, hino tem que ser pré frente, animado.
O melhor conjunto da obra
Para mim o melhor hino do futebol brasileiro é o do Vasco da Gama. Nunca torci para os vascaínos na vida mas curto demais o hino deles. Também gosto bastante do hino do Flamengo, que para mim numa escala de ‘melhores hinos, estaria em um leve nível abaixo, junto com o do São Paulo e do Palmeiras. O do Galo também é bem legal por ser animadão. Esses são para mim os melhores.
O hino que não é hino
“Agora quem dá bola é o Santos, o Santos é o novo campeão, glorioso alvinegro praiano, campeão absoluto deste ano”… esse não é o hino do Santos, por incrível que pareça, mas tomou o lugar do outro nas rádios e mídias nacionais. Para mim, este dá de dez no original.
Outras versões
Outra forma legal de ouvir os hinos dos clubes foi no CD “Hinos Placar” de 1996. Artistas famosos cantaram o hino de seus clubes de coração. O hino do São Paulo foi tocado em ritmo de punk rock e Roger Moreira (Ultraje a Rigor) foi o dono do microfone. Um trecho de Telê Santana marcava o início da música. A primeira música do CD era o “Rap das Torcidas” com artistas como Alceu Valença, Gabriel, O Pensador, Lenine, Sandra de Sá e Toni Garrido, entre outros. Tem uma outra versão do CD de 2004 mas o primeiro foi imbatível.
Deixe sua opinião sobre os hinos dos clubes brasileiros. Porém, sempre poste com educação, porque hino é como estilo musical: vai do gosto de cada pessoa.
Saudações Tricolores!
Daniel Perrone | São Paulo Sempre!
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Nação do Maior do Mundo;
O jogo diante da Argentina em BH estava complicado para o Brasil até o gol de Phillipe Coutinho. O meia do Liverpool, que caiu como uma luva na seleção de Tite, marcou o gol que deu tranquilidade para o time aplicar a goleada por 3×0 nos hermanos nas Eliminatórias da Copa.
Você sabia que Phillipe Coutinho quase veio parar duas vezes no Tricolor? A primeira sondagem foi antes da sua saída do Vasco da Gama em 2010 e a segunda vez foi quando ele atuava na Internazionale. Os italianos queriam incluir o meia numa negociação pela chegada de Lucas, em 2012. Segundo o Blog De Prima (Lance!), a Inter ofereceu 25 milhões de euros (mais de R$ 62 milhões na época) e o empréstimo do meia Philippe Coutinho por um ano pelo camisa sete Tricolor. Proposta recusada por Juvenal Juvêncio.
Outros grandes jogadores já estiveram na ‘lista do quase” Tricolor. O mais emblemático deles foi Renato Gaúcho, que chegou a ser apresentado pelo clube em fevereiro de 1997. Na coletiva de apresentação, Renato Gaúcho não vestiu a camisa Tricolor, causando estranheza. Tudo não se passou de uma provocação de Gaúcho ao seu ex-clube, o Fluminense, que lhe devia dinheiro. A tática de Renato funcionou. Três dias depois, o Flu saldou a dívida de R$ 1,1 milhão, o atacante voltou à Laranjeiras e o São Paulo fez papel de bobo no mercado.
A dupla Romário e Edmundo também estiveram quase lá. O baixinho quase chegou em 1988, após sua primeira passagem pelo Vasco. “Quando acabaram as olimpíadas de Seul, eu estava quase me transferindo para o São Paulo, aí o Hiddink (técnico do PSV na época) esteve aqui, com o manager do clube, conversaram com o Vasco e comigo no aeroporto Santos Dumont, e acabei indo para o PSV” declarou ele no programa Zico na Área.
Edmundo foi outro que quase vestiu a camisa mais vencedora do Brasil. E esse o Tricolor tentou três vezes: 1996, 2000 e 2001. Em 2001 ele chegou a declarar que já era do São Paulo, após ter garantido o seu passe na Justiça Trabalhista contra o Vasco, anunciando a transferência para o São Paulo: “Tenho um acordo com o presidente do São Paulo, Paulo Amaral. Agora, é só botar no papel”. Deu ruim.
Contam na boca pequena que Ronaldo Fenômeno, que treinava no Flamengo antes de fechar com o Corinthians, também bateu nos portões do Morumbi para tentar acertar com o São Paulo. O caso mais recente foi de Seedorf, que antes de fechar com o Botafogo, flertou com o Morumbi, nas palavras de João Paulo Jesus Lopes, o vice de futebol da época.
Sem arrependimentos. São casos comuns do esporte, que poderiam mudar para melhor ou pior os rumos da história do Tricolor. Assim como no futebol, o “se” não joga por aqui, mas seria legal imaginar esses foras de série vestindo a camisa do Maior do Mundo.
Azar o deles não terem passado por essa experiência.
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Os sinalizadores que foram acesos no início do segundo tempo na arquibancada laranja foram em homenagem ao gol 100 de Rogério Ceni, justamente em cima do adversário do clássico. Aos oito minutos de jogo (momento do gol ontológico do eterno capitão Tricolor) um grupo de torcedores que estavam no lado da torcida Independente estenderam provisórias faixas e fizeram o foguetório, relembrando o acontecimento de 2011.
A homenagem provocou a paralisação do jogo pelo árbitro da partida (sinalizadores são proibidos nos estádios do Campeonato Brasileiro) e renderá mais uma multa ao clube. É importante lembrar que sinalizadores também foram acesos em outros setores como a arquibancada azul e amarela, porém com menos intensidade.
Sinalizador é proibido, portanto não deveria ter acontecido e será mais uma vez relatado na súmula, mas o evento ‘fora do stablishment’ é mais uma prova de que a festa do futebol brasileiro está cada vez mais reprimida pelas autoridades e vez ou outra procura respirar com essas atitudes. Segue um texto do Mauro Cezar Pereira (ESPN), na qual concordo 100%.
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Ciúmes. Este foi o principal motivo encontrado por Milton Cruz para justificar seu afastamento do clube no início do ano. O ex-auxiliar técnico do São Paulo FC contou que a amizade muito forte que teve com Juvenal, Marcelo Portugal Gouvêa e que tem com Abílio Diniz foi a principal causa de seu afastamento do clube.
A declaração foi feita no programa Agora o bicho vai pegar, da Bradesco Esportes FM. Milton disse que foi pego de surpresa com a proposta de um cargo ‘burocrático’ no CT e não viajar mais com a delegação, nem fazer sua função de auxiliar no campo. Após um dos primeiros treinos de Edgardo Bauza no Tricolor, Milton foi chamado pelo então diretor Luiz Cunha e entre muitos elogios, se deparou com a inusitada proposta. Ele negou veementemente influência de Abílio Diniz nas decisões dentro de campo do São Paulo e disse que Diniz entende muito mais de futebol que as pessoas imaginam.
Fora do Tricolor e com propostas recusadas do Coritiba, Ceará entre outros, Milton agora se prepara para assumir a direção técnica de algum clube Brasileiro. Após um período na Europa, onde esteve no Real Madrid e Paris Saint Germain entre outros, o profissional irá completar seu curso na CBF e tentará a carreira de técnico. Ele tem dois grandes incentivadores: Rogério Ceni e Muricy Ramalho.
Entre outras histórias, Milton Cruz revelou que foi ele que chamou Michel Bastos para o clube. Na época o time precisava de um lateral esquerdo e o contato foi feito via Rafael Tolói, que havia jogado com Michel na Roma. Só depois no São Paulo, Michel resolveu atuar mais na linha de frente que como lateral. Outra história foi a chegada de Adriano no clube. Milton disse que apesar das escapadas depois dos jogos, o Imperador não era do tipo encrenqueiro. Milton foi o cara que trouxe duas vezes Luis Fabiano. Na primeira vez Luiz chegou do Rennes, ainda se chamando só “Fabiano”.
Gosto muito do Milton, esse tem muita história prá contar. Tudo tem seu tempo, até mesmo um profissional como ele, mas o que está em questão é o modo como ele saiu. Todo patrão tem o direito de trabalhar com o funcionário que quiser e isso tem que ser respeitado, mas Milton sempre foi um cara com muita identificação com o São Paulo.
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A zoeira é sem limites e o desafio está lançado: que tal escalarmos o pior São Paulo que eu vimos jogar na formação dos dias de hoje, isso é, no 4-2-3-1.
Comecei a assistir o Tricolor no início dos anos oitenta, portanto, daqueles que vi jogar, a minha escalação do pior do pior seria Alencar, Saavedra, Paulão Desmaio, Reginaldo Cachorrão e Lino. Picón, Carabali e Sierra. Rondón, Sandro Hiroshi e Dill.
Como dizia o velho Durvalino, do Asa de Águia na saudosa dança do vampiro: “ÔÔÔÔ… QUE TERROR!” Alencar é ‘hour concour’ entre as traves: entrou no lugar de Rogério Ceni num Vasco x São Paulo e tomou sete gols numa só paulada. Nunca mais jogou, coitado. Saavedra foi lateral sem nunca ter sido, ou melhor, sem nunca ter jogado. A dupla Paulão Desmaio/Reginaldo Cachorrão foi um dos ícones do trash são-paulino. Paulão desmaiou na própria apresentação. Lino não dava nem para vaiar. O meio com Picón e Carabali seria o supra sumo do mundo bizarro. Sierra chegou de helicóptero e deve ter voltado para o Chile de Kombi. E esse ataque, meu Deus? Rondón quase me fez ir até a Venezuela para tentar a carreira de jogador de futebol. Sandro Hiroshi teve o caso da adulteração da idade e praticamente sumiu do futebol e, finalmente Dill… esse foi o artilheiro de um gol só. Teve até bolão na arquibancada para acertar quando ele iria fazer o primeiro gol com a camisa do Maior do Mundo… Dramático!
Qual seria o seu ‘pior São Paulo” no 4-2-3-1? Comente aí no blog!
Ah, faltou o meu técnico… coloca o Oswaldo de Oliveira aí e vamos que vamos!
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O publicitário e jornalista Daniel Perrone é uma das maiores referências entre torcedores do São Paulo FC. Atuou por 10 anos como blogueiro do São Paulo no Globoesporte.com , integrou o programa "Fanáticos" do Esporte Interativo e foi o “cara do sofá roxo” da HBO Max. Atualmente é gestor do São Paulo Sempre, um dos mais visitados blogs de esporte do Brasil e embaixador da Coca-Cola e Powerade na Copa Conmebol Libertadores 2024. Diplomado em Gestão de Clubes (SPFC/ESPM), é autor dos livros “TRI Mundial” (2010) e “MorumTRI" (2020) e do documentário COPA DO BRASIL 2023 (Prime Vídeo). Transmite a experiência dos jogos do Tricolor dentro e fora do Morumbis, mostrando os bastidores das partidas e viagens. Campanhas publicitárias, ativações de marcas e produtos nas redes sociais e blog, publieditoriais e presença em eventos. Contrate: [email protected]