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Projeto “camisa 9”: o distante e o possível no mercado de definidores

A camisa nove do São Paulo está vaga. O clube sabe que, apesar do seu plantel estar repleto de bons atacantes, nenhum deles possui o perfil nato de centroavante. A vinda de um definidor de jogadas é pedido de Cuca, mesmo que não seja titular absoluto da posição.

 

Pato, Toró e Pablo podem exercer a função na frente mas nenhum deles tem a característica de definidor de jogadas. Na final do Paulista o clube não tinha nenhum dos três no elenco e improvisou Hernanes no setor.

 

Segundo o UOL, o São Paulo conta com a parada da Copa América e a janela européia para buscar um atleta adequado para a posição. Ainda segundo o portal, a ideia de Cuca é ter opções para trabalhar de acordo com as necessidades de cada partida.

 

Dentro do cenário, dois jogadores são apontados como alternativa distante e possível no mercado dos definidores: O primeiro deles é Calleri. O argentino sempre mantém contato com o Tricolor e vez ou outra se declara publicamente. Apesar do carinho e até da vontade do jogador, vejo a possibilidade de volta distante neste momento. A realidade seria, por exemplo, o retorno de Tréllez do empréstimo junto ao Internacional. O colombiano tem pouquíssimas chances no Colorado e poderia compor o grupo, desde que seu nome seja aprovado por Cuca.

 

Nenhuma dessas possibilidades é confirmada pela diretoria mas o fato é que a busca pelo camisa nove existe e Raí pode até tirar um “coelho da cartola” para o restante da temporada, diferente dos sempre citados na imprensa esportiva.

 

Vale conferir.

 

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Walce, que deve atuar em Fortaleza, também tem forte sondagem da Europa

O zagueiro Walce estreou no profissional no último jogo do Tricolor no Campeonato Brasileiro. Atuando como lateral direito, zagueiro e até volante na partida contra o Flamengo, o atleta agradou e deve continuar no time diante do Fortaleza.

 

A ascensão do jovem também se dá com a série de lesões que assola o São Paulo nesta temporada. Agora é a vez dos zagueiros: Arboleda se contundiu na partida diante do Goiás e Anderson Martins sofre com uma tendinite.

 

Walce, destaque na base Tricolor, é outro atleta com forte sondagem do mercado europeu. A especulação mais recente é acima da casa dos R$ 60 milhões, do CSKA Moscou. Alheio a sondagem e com intenção de aproveitar as oportunidades no profissional, o atleta se coloca à disposição de Cuca para o jogo no Ceará e nas demais partidas do São Paulo.

 

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São Paulo já admite ouvir propostas por Arboleda

A notícia vem do Globoesporte.com: a possibilidade de negociação do zagueiro Arboleda nesta janela de transferências é bem maior do que nas janelas anteriores. Segundo o portal, existe chance real de saída, mas não há nenhuma negociação em vigor neste momento.

 

Pela primeira vez o clube admite a possibilidade de vender o jogador e, com 27 anos de idade, o zagueiro poderá viver pela primeira vez a realidade do futebol europeu em sua carreira. O próprio Arboleda considerou possível a saída neste meio de ano em entrevista a uma rádio equatoriana.

 

Com uma lesão na coxa, o atleta se recupera para voltar a atuar ainda neste Brasileirão antes da parada para a Copa América, em meados de junho. Se não se recuperar, o jogo contra o Goiás pode ter sido o seu último com a camisa Tricolor.

 

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Apesar das especulações, Antony deve permanecer no clube até o fim de 2019

O tabloide inglês The Sun noticiou o interesse de mais um clube da Europa pelo futebol de Antony. O Arsenal se junta a Ajax, Monaco, PSV e Lyon na pretensão de contratar a revelação do ataque Tricolor.

 

 

Apesar da notícia da viagem do empresário de Antony a Europa para uma série de reuniões com pretendentes, consultei pessoas ligadas ao jogador uns dias atrás e recebi a resposta de que nada está concreto. Segundo o The Sun, o jovem vale £21 no mercado inglês, cerca de R$ 110 milhões de reais.

 

É certeza que Antony, se continuar desempenhando, irá para a Europa. O mercado brasileiro deixou de ser exportador para virar servil. Porém, a tendência neste momento é que o atacante permaneça no São Paulo pelo menos até o final do ano, negociado ou não. O clube não pretende se desfazer do jogador nesta janela, mesmo precisando de cerca de R$ 122 milhões (de acordo com um conselheiro que falou ao blog) para fechar as contas do ano.

 

Seria bom para o São Paulo e também para Antony adquirir maturidade de bola no profissional. Caso seja negociado mas vá apenas em 2020, Antony poderia viajar com mais ‘bagagem’ que outros jogadores que bateram e voltaram cedo ao velho continente.

 

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Uma visão profissional do balanço financeiro do São Paulo em 2018

O balanço financeiro do São Paulo foi divulgado no início do mês de maio. Consultei dois profissionais do setor para apresentarem uma visão de como anda o clube atualmente: Amir Somoggi, consultor de marketing e gestão esportiva e sócio da Sports Value e Filipe Braga Cunha, autor do blog/twitter Finanças Tricolor. Vamos a elas:

 

1) Análise de Amir Somoggi

 

Receitas – O faturamento do São Paulo atingiu R$ 424 milhões em 2018, frente aos R$ 483 milhões de 2017, queda de 12%. A queda nas receitas foi impactada pela redução das transferências que caíram de R$ 189 milhões para R$ 155 milhões, redução de 18%. Outro aspecto foi a redução das receitas de patrocínios, um dos pontos mais frágeis da gestão da marca do São Paulo há anos. As receitas com patrocínios caíram de R$ 57 milhões para baixíssimos R$ 23 milhões em 2018, queda de 59%. Segundo análise da Sports Value o clube é apenas o 9º time em receitas com patrocínios do Brasil atualmente, sendo a 3ª maior torcida do país, uma marca que cresce entre os jovens e com poder de consumo. O clube tem enorme potencial para crescer em marketing.

 

 

 

 

São Paulo depende muito das transferências de jogadores. Ao longo de 16 anos (2003 a 2018) o tricolor gerou R$ 1,08 bilhão transferindo aletas para outros times. O clube é disparado o time brasileiro que mais produziu recursos com transferências no Brasil.

 

Custos com o futebol – O SPFC reduziu seus custos com futebol em 2018, produzindo equilíbrio em suas contas. A redução dos custos com o departamento de futebol foi de 13%. Algo muito difícil de acontecer. Em 2018 os custos com futebol do Palmeiras cresceram 45% e Corinthians 11%.

 

Em geral o clube sempre amplia seus custos pressionando a gestão a vender jogadores para equilibrar o orçamento. Esse modelo dificulta que o clube cresça em outras frentes com receitas com jogos, atração de patrocinadores e venda de produtos. Segundo Amir, os ídolos são o combustível fundamental para alavancar o negócio do clube.

 

 

Analisando ao longo dos anos o clube mostra equilíbrio muito maior que em 2014, quando o índice custos com futebol/ receitas era de 95%, completamente desequilibrado. Segundo análise da Sports Value, o ideal é que um clube não ultrapasse 73%, índice atual do clube do Morumbi. O ideal para o SPFC é maximizar suas receitas e assim ampliar seu investimento no futebol, para crescer, ser campeão e manter o equilíbrio financeiro.

 

Superávits/Déficits – O equilíbrio financeiro do São Paulo pode ser verificado no superávit do clube em 2018, R$ 7,2 milhões. O clube apresentou superávit nos últimos três exercícios, o que é muito positivo. Nada parecido com as terríveis perdas de R$ -72 milhões em 2015 e R$ -100 milhões de 2014. Nos últimos 8 anos as perdas somadas são de R$ -125 milhões.

 

 

Dívidas (Cálculo da dívida líquida = Passivo – Ativo Circulante – Ativo Realizável) – As dívidas do clube foram reduzidas e estão no menor patamar desde 2013, o que é extremamente positivo. As dívidas foram reduzidas em 8%. Isso representa uma queda no endividamento de 25% em 4 anos, em um cenário de aumento generalizado de dívidas dos clubes. SPFC é apenas o 13º time brasileiro em dívidas, embora seja o 4º em faturamento, mostrando um equilíbrio muito maior que seus rivais. A relação dívida / receita do SPFC está em 0,64, frente aos 0,71 do Palmeiras, 1,01 do Corinthians, 1,87 do Santos ou 3,99 do Botafogo.

 

 

Um exemplo prático de quão positivo é a redução das dívidas foi a queda nas despesas financeiras do SPFC, que em 2017 eram de R$ 21 milhões e agora estão em R$ 17 milhões. Somente essa diferença garantiu praticamente metade do superávit de 2018.

 

Agradeço a Sports Value pelo detalhamento da situação financeira do clube. A agência é especializada em marketing esportivo, branding, patrocínios, avaliação de marcas e de propriedades esportivas.

 

2) Análise de Filipe Braga Cunha (blog Finanças Tricolor)

 

O blog Finanças Tricolor publicou que o endividamento total do clube ao final de 2018 é de R$200,1 milhões (redução de pouco mais de 6% ante o mesmo período de 2017). Se comparado a 2014, a redução foi de mais de 30%. As receitas de negociação de atletas foram fundamentais para tal equacionamento. Entretanto, a redução de R$13,8 milhões de 2018 foi bem menor que a ocorrida em 2017, período no qual o clube reduziu sua dívida em pouco mais de R$43 milhões.

 

O blog Finanças Tricolor entende como fundamental o detalhamento do endividamento do clube em: dívidas financeiras, tributárias e trabalhistas. Em seu primeiro post sobre o balanço de 2018, o Finanças Tricolor concluiu que que a redução do endividamento do clube em 2018 deu-se, quase que em sua integralidade, pela redução das dívidas tributárias. Leia a matéria completa aqui.

 

Agradeço ao blog Finanças Tricolor por me permitir compartilhar o assunto. O blog é especializado em finanças do São Paulo Futebol Clube. Filipe é formado em Administração de Empresas e especialista em Finanças e Investimentos. Fundador do blog e responsável por realizar análises independentes e detalhadas dos demonstrativos financeiros do São Paulo Futebol Clube.

 

Opinião de Daniel Perrone (blog São Paulo Sempre) – Os dois profissionais identificaram reduções nas dívidas do clube, principalmente em relação a 2014, porém Amir Somoggi apontou o assunto que mais me preocupa no momento: a falta de receitas.

 

Não é possível um clube como o São Paulo depender somente e quase que exclusivamente de vendas de jogadores e cotas de TV, como foi identificado no gráfico de pizza. O pecado não é ter dívidas e sim não ter receita para pagá-las. O potencial para gerar receitas do clube é enorme e nos últimos anos foi muito mal cuidado. Os principais pontos para geração de receitas são: Morumbi (estádio 100% pago), Sócio Tricolor (o clube é pioneiro no programa e um dos clubes com mais inadimplentes do país), Material esportivo (o modelo com a Adidas não possui um fee mensal e depende de esforços de venda) e o Licenciamento (lojas defasadas que precisam de um maior incentivo e produtos melhor trabalhados).

 

Resumindo: para mim, o atual problema financeiro do São Paulo está na falta de receitas, principalmente na área do Marketing. Espero que o diretor Rossi, de capacidade comprovada na área, tenha liberdade de atuação para levantar o marketing Tricolor. Do contrário, viveremos de vender nossos jogadores de base para o exterior.

 

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