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Tendência é novo presidente herdar dívida próxima de 300 milhões em 2021

O São Paulo divulgou o balanço financeiro de 2019 em seu site oficial. O procedimento é padrão no clube e corresponde a todas as movimentações financeiras realizadas no período do ano passado. O balanço confirma o déficit milionário de R$ 156 milhões.

 

Razões não faltam para a grande dívida mas podemos facilmente enumerar as principais: alto gasto do clube com contratações (o balanço diz que foram investidos R$ 149 milhões no elenco) e a inclusão de dívidas trabalhistas antigas com ex-jogadores e empresas, como por exemplo o acordo com o ex-jogador Ricardinho (R$ 81 milhões de dívidas na conta final). A falta de conquistas em campo (títulos e boas colocações em torneios) diminuiu expressivamente a receita prevista e também contribuiu para o desequilíbrio na projeção Tricolor.

 

O resultado de 2019, aliado ao fraco cenário de todos os clubes em 2020 por conta da pandemia, causarão um cenário tenebroso para o próximo presidente, no início de 2021. Se a projeção de R$ 100 milhões de déficit em três meses de paralisação anunciada pelo diretor financeiro Elias Albarello ao jornalista Jorge Nicola se concretizar, o próximo mandatário do São Paulo iniciará a sua gestão com uma dívida beirando os R$ 300 milhões de reais. Ou mais.

 

Essa projeção só diminuiria em caso de venda de atletas e/ou títulos conquistados em 2020. Vale lembrar que em 2019 o São Paulo realizou poucas vendas de jogadores em comparação aos anos anteriores. O cenário também explica a ausência de contratações para 2020: até agora, tirando os já permanentes Thiago Volpi e Vitor Bueno, nenhum outro jogador foi contratado. Cavani? Nem passa pela diretoria neste momento a hipótese.

 

A corrida presidencial começa a se desenhar agora, portanto ainda é cedo para saber quem de fato será o presidente do clube em 2021. Porém, é claro e evidente que quem pegar a cadeira terá um longo e tortuoso trabalho pela frente: contas para pagar, patrocínios para renovar (já que boa parte deles finalizarão em dezembro) e uma torcida exigente para atender dentro e fora de campo.

 

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Raí critica governo Bolsonaro e sugere renúncia em caso de perda de governabilidade

Raí, diretor de futebol do São Paulo Futebol Clube, teceu duras críticas ao governo federal na última quarta-feira. Em entrevista ao Globoesporte.com, o “eterno camisa dez Tricolor” disse temer pela volta antecipada do futebol em meio a crise gerada pelo COVID-19 e sugeriu até renúncia do presidente por atos considerados irresponsáveis perante a pandemia.

 

“Ele está no limite, muitas vezes, da irresponsabilidade, quando ele vai contra todas as recomendações da Organização Mundial da Saúde” – disse o dirigente ao ser questionado sobre o posicionamento do presidente Jair Bolsonaro no combate à pandemia de coronavírus. Raí citou depoimentos do presidente em rede nacional que deixaram muitos brasileiros em dúvida se ficariam ou sairiam de casa para exercerem as atividades de trabalho e convivência.

 

Raí foi além da crítica. Ele sugeriu até a renúncia do presidente em caso de perda de governabilidade, para evitar mais um longo e desgastante processo de impeachment. “O foco tem que ser a pandemia. O impeachment não é uma coisa que tem de se pensar agora, energia nenhuma pode ser gasta nisso, mas se estiver prejudicando ainda mais essa crise gigantesca de saúde, sanitária, tem que ser considerado.” – disse ele.

 

Sobre a volta no futebol,  vejo Raí certo em sua posição. Há uma tendência entre governo e federações para um retorno acelerado as atividades esportivas nos clubes que se esquecem que seus atletas convivem com suas famílias e eventuais terceiros que podem propagar ainda mais o COVID-19. Apesar de sentir enorme falta do futebol, a preservação de vidas com as políticas de isolamento são as mais adequadas para este momento, de acordo com as recomendações da OMS.

 

Já sobre as declarações sobre Jair Bolsonaro, vale ressaltar que Raí deixou claro que suas posições contra as atitudes e ações de Bolsonaro são pessoais e não refletem necessariamente o posicionamento do São Paulo. Mesmo assim, nos microfones que são verdadeiros holofotes, Raí hoje é diretor do Tricolor e facilmente suas falas serão interpretadas como as falas do clube. É preciso ter muito cuidado com essa associação.

 

Paralelamente a isso, o São Paulo trabalha para se adequar a qualquer situação e ter condições de retomar a rotina de treinos e jogos com o máximo de segurança. “Estamos encomendando os testes de COVID-19 e vendo como podemos ter acesso a todos equipamentos de segurança.” – disse ele ao Globoesporte.com

 

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Gazeta reprisará a final de Brasileirão mais emocionante da história neste domingo

O domingo do são-paulino será bem animado. Além da final na íntegra do Mundial de 1993, o torcedor também poderá rever (ou assistir pela primeira vez) aquela que é considerada a maior final da história de todos os Brasileirões: a final de 1986.

 

Decidida no início de 1987 após um dos regulamentos mais estapafúrdios que a CBF conseguiu produzir, a final simplesmente compensa toda a bagunça da tabela do torneio, reunindo duas ‘seleções’ da época: o São Paulo de Pita, Müller e Careca e o Guarani de Ricardo Rocha, Marco Antônio Boiadeiro e João Paulo.

 

O jogo terminou em 3 a 3, com um gol antológico de Careca nos últimos minutos da prorrogação, o que levou a decisão aos penais. No desempate, deu 4 a 3 para o Tricolor paulista, que se sagrou bicampeão brasileiro e consolidou a geração conhecida como os “Menudos do Morumbi”, em alusão ao grupo juvenil Menudo, febre entre as adolescentes da época. Estive no Brinco de Ouro da Princesa com meu falecido pai neste dia glorioso e posso afirmar que a conquista foi tão emocionante quanto a nossa primeira Libertadores e o primeiro mundial. Aquele time mudou o São Paulo de patamar.

 

Leia também: as cinco viradas históricas do São Paulo

 

A partida não será exibida na íntegra. O programa “Mesa Redonda” exibirá a conquista Tricolor em um compacto de 105 minutos com direito a prorrogação e disputa de pênaltis. A atração vai ao ar a partir das 21h, com apresentação de Flávio Prado. A Gazeta pode ser sintonizada em antenas parabólicas, em várias operadoras de TV paga do Brasil e pelo canal 11 na Grande São Paulo.

 

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De novo você, Cueva?

O meia Cueva poderá definir seu novo clube nos próximos dias, ou até mesmo horas. O jogador conseguiu seus direitos econômicos na justiça e ensaia uma reaproximação com o São Paulo, clube que viveu altos e baixos num passado recente.

 

A aproximação das duas partes parece ser real e não só da boca para fora. Cueva está na cidade de Santos e disse a ESPN Argentina que, entre outros clubes, gostaria de retornar ao Tricolor em algum momento da carreira. “Jogar no São Paulo é completamente diferente. Me ensinou muita coisa, foi linda essa passagem pelo São Paulo.” – disse ele ao canal argentino.

 

O peruano não apresentou futebol nos clubes que sucederam o Tricolor. Depois do russo Krasnodar, onde teve passagem discreta, foi contratado pelo Santos no começo de 2019. Não teve sucesso na Vila Belmiro, chegando até a ser afastado do elenco. Se transferiu ao Pachuca, do México e foi alvo de reclamação alvinegra na FIFA.

 

Na minha opinião, a chance de Cueva retomar o futebol e prestígio que um dia teve no São Paulo é pequena e sua presença no elenco até seria um risco para o clube. O jogador teve tudo para se tornar ídolo no clube mas se envolveu em confusões desnecessárias até a derradeira despedida no Morumbi. Não discordo que o jogador tem talento mas o extra-campo no Tricolor e nos últimos clubes que vestiu a camisa mostram que Cueva não se acertou na carreira.

 

Não vejo compromisso real no jogador.

 

Para você, Cueva teria espaço para voltar ao São Paulo?

 

Responda a enquete que fiz no Twitter.

 

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É bom ficar de olho, Tricolor!

O Atlético Mineiro tem até esta segunda-feira (dia 27 de abril) para cumprir a condenação da FIFA em relação ao pagamento pela compra do jogador Maicosuel a Udinese, em 2014. Se não pagar cerca de R$ 13 milhões (3,3 milhões de euros) do valor que deve, o clube perderá três pontos no próximo Campeonato Brasileiro como punição. Pior: a punição continua e se o clube continuar inadimplente, poderá sofrer novas sanções como novos pontos perdidos e até rebaixamento.

 

A provável punição ao Atlético Mineiro deverá ser estendida para outros clubes brasileiros que não honrarem seus compromissos com atletas e ex-atletas na entidade máxima do futebol. É para todos os clubes brasileiros ficarem de olho na decisão sobre o Galo, inclusive o São Paulo, dono de grandes folhas salariais, rescisões contratuais, embates e acordos com jogadores no âmbito judicial. Para se ter idéia, o Tricolor trata dívidas trabalhistas com diversos atletas, inclusive campeões mundiais como Diego Tardelli e Ed Carlos.

 

Segundo o Globoesporte.com, alguns deles (incluindo os dois citados acima) aceitaram a proposta do clube em aliviar 50% do valor das parcelas nos próximos quatro meses. Esse valor descontado será pago nas últimas cinco parcelas previstas, com acréscimo de 50%. Os jogadores que aceitaram o acordo são Arouca, Borges, Diego Tardelli, Edcarlos, Eder Luis, Hugo, Joilson, Juan, Junior Cesar, Lenilson, Renato Silva e Zé Luis; representados pelo advogado Leonardo Laporta.

 

Recentemente o Tricolor fechou um acordo de R$ 30 milhões às empresas RES Empreendimentos e Participações e Time Traveller Turismo. O valor é de uma dívida pela contratação do meia Ricardinho em 2002, e será diluído ao longo dos próximos quatro anos, com pagamentos até o final de 2023.

 

Aparentemente o alongamento desses acordos não complica o clube a curto prazo mas não permite que ele faça nenhuma loucura comercial, sob pena de até ser rebaixado por falta de pagamento dos mesmos. O momento é delicado devido a falta de receitas com a paralisação do futebol, mas também mostra o quanto estão frágeis os clubes diante de futuras condenações que deverão ser impostas pela entidade máxima do futebol.

 

Se a entidade de fato começar a condenar quem não pagar em última instância, muita coisa pode mudar no grande devedor futebol daqui. É bom todos ficarmos de olho com essa nova postura da FIFA.

 

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