Em sua coluna no jornal “O Dia”, o jornalista Venê Casagrande publicou mais um capítulo do conturbado momento entre o atacante Marinho e o Flamengo, que afasta ainda mais o jogador de vestir a camisa do São Paulo.
O jornalista classificou a situação atual como um “Guerra Fria” entre o jogador e o clube, termo comumente utilizado na década de oitenta quando Estados Unidos e União Soviética travavam um braço de ferro silencioso, apresentando seus devidos poderios bélicos nucleares. Depois de encerrar as negociações com o São Paulo e decidir cumprir o contrato integral com o Flamengo até o fim do ano, quando encerra seu contrato, Marinho provocou o departamento de futebol rubro-negro. Neste momento, o Flamengo mantém a decisão de não reintegrar o atacante.
A defesa Marinho enxerga a situação como “ato de humilhação” e pediu na justiça reintegração ao elenco. O jogador treina em separado e postou um storie no Ninho do Urubu nesta última segunda-feira.
Segundo Venê Casagrande, o clube do Rio de Janeiro oferece pagar apenas os dias trabalhados até junho em troca da rescisão de contrato, algo que aparentemente o staff do atleta não concorda. O caso deve se estender por mais dias até um ainda improvável desfecho. O São Paulo só contaria com o atleta em caso de rescisão contratual mas, segundo o Portal UOL, o próprio Dorival Júnior não conta mais com o atleta como reforço.
O fato que mais me intriga nessa história é que Marinho incomoda alguns funcionários do CT rubro-negro, notícia também publicada por Venê em sua coluna. Eu, que defendi a vinda do atacante por sua capacidade de decidir jogos e também por ser um pedido de Dorival Júnior, não tenho mais a convicção de que ele agregaria valor ao Tricolor.
Não vale: hoje o pacote “tumulto” é maior que o pacote “talento”.
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A informação vem dos jornalistas Eduardo Rodrigues e José Edgar de Matos, do GE.com: Luciano recebeu duas expressivas sondagens que poderão virar propostas na próxima janela de transferências. Uma vem do México, por conta do Cruz Azul, e outra da Arábia, do time de Cristiano Ronaldo.
O portal frisou que, apesar de não haver proposta oficial no momento, há a expectativa de que ocorra negociação quando as janelas de transferência se abrirem.
Assim como Calleri, Luciano não pretende sair do São Paulo antes do fim do contrato porém a força da moeda mexicana e, principalmente árabe, pode mexer com o jogador e também o Tricolor. Tanto Cruz Azul como Al-Nassr procuraram informações sobre os vencimentos de Luciano, bem como a multa rescisória do vínculo junto ao São Paulo.
De acordo com o portal GOAL em 2022, o São Paulo está bem resguardado: a multa rescisória de Luciano está na casa dos R$ 80 milhões para o futebol brasileiro e 40 milhões de euros para o exterior.
Não vou emitir opinião sobre uma suposta saída neste momento mas é evidente que o São Paulo, sabendo do interesse forte desses clubes pelo seu camisa dez, precisa se preparar para uma possível reposição. O famoso “estado de alerta”. O clube busca nomes para o ataque nesta janela e Marinho, apesar de optar pela permanência na Gávea, é um deles.
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A notícia vem do competente jornalista Venê Casagrande: as negociações entre Marinho e São Paulo estão encerradas. O jogador decidiu permanecer no Flamengo e cumprirá o contrato até o final de dezembro.
O jornalista teve contato com a advogada de Marinho, Mariju Maciel. Segundo ela esta foi a opção de Marinho, mesmo com Sampaoli afirmando que não contará mais com o atacante no elenco.
Segundo a advogada de Marinho, Mariju Maciel, as negociações com o São Paulo estão encerradas porque o jogador optou por permanecer no Flamengo e cumprir o contrato de maneira integral (até dezembro). Na coletiva de ontem, Sampaoli disse que não usará mais o atacante.
— Venê Casagrande (@venecasagrande) June 12, 2023
Eu defendi a contratação de Marinho por tratar-se de um jogador decisivo no futebol brasileiro. Porém, se essa informação se concretizar e o atacante ficar na Gávea mesmo sabendo que não irá jogar no restante do ano, dou a mão a palmatória de que ele não serviria ao São Paulo. Se for para conseguir a rescisão, são outros quinhentos. Marinho estaria livre para assinar com quem quiser.
Sem Marinho, o Tricolor passará a ir ao mercado atrás de uma nova opção para o ataque, já que ele era considerado o plano A, falado pelo presidente Júlio Casares em entrevista ao jornalista Eduardo Affonso.
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Perguntado sobre reforços para o São Paulo na coletiva pós-jogo deste último domingo, o técnico Dorival Júnior foi claro e direto. O treinador prefere manter o elenco que tem ao invés de trazer novos nomes para o clube.
“Eu torço para que uma coisa aconteça: que o São Paulo não perca jogadores, que não venda jogadores. Para mim, isso é um ponto que vai ser um diferencial daqui para frente, para que o São Paulo se fortaleça cada dia mais e de repente, daqui a um tempo, possa estar brigando diretamente por grandes conquistas”– disse Dorival na coletiva.
A diretoria do clube procura reforços para a equipe dentro da linha econômica traçada pela gestão Júlio Casares e confirmou tratativas com o atacante Marinho. Porém, são altas as sondagens sobre seus jovens jogadores, com possíveis propostas já na mesa do presidente Tricolor. Pablo Maia e Beraldo são os atletas mais sondados.
Penso que o São Paulo poderá realizar tal desejo, com pouca perda, mesmo com a necessidade financeira para fechar o ano com o elenco pagamento das dívidas de curto e médio prazo. Acredito que apenas Pablo Maia seja a exceção: o Tricolor o segurou no ano passado entendendo que haveria uma valorização, o que ocorreu. Caso haja uma boa proposta, a tendência é o volante sair para continuar sua carreira na Europa e o clube manter-se na linha financeira.
Mesmo vivendo um momento ainda delicado, creio que o clube consiga manter a grande maioria da equipe titular, inclusive o precioso Beraldo. Em grande exposição como titular, o São Paulo pode fazer com Beraldo a mesma estratégia que fez com Pablo Maia, isso é, segurar mais um ano para maior valorização e assim até tentar uma porcentagem a mais dos direitos econômicos junto ao XV de Piracicaba.
Se conseguir segurar grande parte de seu elenco, Dorival teria como trabalhar as peças existentes, com um ou outro reforço pontual, dentro das condições financeiras do clube. Seria o suficiente para ganhar algum título neste ano? Improvável mas possível, sobretudo a Sul-Americana.
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Lucas Moura, agora totalmente desvinculado do Tottenham, mudou levemente o discurso em relação ao retorno ao Brasil. Em entrevista ao Globo Esporte, o meia-atacante não descartou uma volta ao São Paulo ainda neste meio de ano, apesar de não priorizar o Brasil.
“Estou livre de contrato agora, então estou aberto para qualquer possibilidade, até de voltar para o São Paulo. Confesso que não está no plano da minha família voltar para o Brasil agora, mas a gente nunca pode descartar nada. Vamos ver o que vai acontecer, o mercado ainda vai abrir, então tem muitas possibilidades. Aí vou decidir com a minha família” – disse Lucas.
A fala animou o torcedor do São Paulo. Ainda acho difícil o retorno neste momento mas tenho a informação de que o clube tentou o persuadir para voltar ao futebol brasileiro no clube que o projetou para o mundo há alguns meses. Quem sabe essa nova situação seja uma brecha para uma nova investida dentro da realidade da instituição…
Para a carreira de Lucas, seria melhor voltar ao São Paulo que ‘desaparecer’ numa equipe de segundo ou terceiro escalão da Europa. O jogador retomaria uma liderança técnica no meio campo que há tempos não existe no Tricolor e teria respaldo total da torcida.
Seria uma questão financeira x futebolística. Um contrato gordo e uma vida tranquila para a família na Europa versus uma volta triunfal ao futebol brasileiro nos braços do clube que lhe deu asas para a seleção e o futebol mundial. Torço para que Lucas opte pela segunda opção.
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