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OPINIÃO: O primeiro turno do Tricolor no Brasileirão 2019

Sexta colocação, oscilação, complexo de ‘Robin Hood’ e empates em excesso. Este foi o raio-X do São Paulo no primeiro turno do Campeonato Brasileiro. Apesar da boa colocação na tabela, motivo para não se pensar em luta contra rebaixamento como em outros anos, não há o que comemorar nesta primeira parte de competição.

 

O time oscilou muito nos dezenove primeiros jogos. As boas vitórias contra o Santos até então líder na ocasião e diante do Athletico PR (com time titular e tudo) na Arena da Baixada contrastaram com empates enfadonhos diante de candidatos ao descenso, proporcionando uma montanha-russa típica de time que não consegue brigar pela ponta.

 

O segredo do insucesso foi o péssimo aproveitamento em casa. O Tricolor foi o clube que mais empatou no torneio até esta metade de tabela. Foram oito jogos terminados em igualdade, seis deles como mandante. Pior: três desses oito empates foram contra atuais clubes na zona de rebaixamento: Cruzeiro, Avaí e CSA. O São Paulo ostenta a vexatória oitava melhor campanha como mandante, com 18 pontos conquistados em 30 possíveis. Se tivesse feito a lição de casa, fatalmente o Tricolor estaria entre os três primeiros do torneio.

 

As contratações vieram, principalmente Dani Alves e Juanfran que teoricamente acabariam com o problema crônico da direita Tricolor. Porém, o encaixe do time não se concretizou até agora. As múltiplas contusões pesaram bastante nos últimos jogos, mas a falta de repertório tático também chama a atenção em cima de um elenco que classifico como bem melhor que o do ano passado.

 

Salvo um milagre como o de 2008 (quando o São Paulo encerrou o turno a 11 pontos do líder Grêmio e levou o caneco), o título do Brasileirão já não faz mais parte da meta Tricolor neste ano. Para um milagre acontecer, seria necessário não perder mais pontos bobos em casa, ganhar consideráveis jogos-chave fora (leia-se Flamengo, no Maracanã e Palmeiras, no Allianz) e principalmente mostrar um futebol convincente, capaz de gerar a confiança e sintonia já perdida com a torcida. Vale dizer que teremos um turno bem diferente, com dezenove jogos resolvidos em pouco mais de dois meses. O calendário se achatará e teremos jogos de segundas e quartas, além de datas FIFA e torneios paralelos.

 

Veremos como se comportará o elenco neste início de returno. Adianto que o trabalho de Cuca e dos atletas, antes contemporizado pelas graves ausências, está sob observação desde o empate deste último domingo, já com todos os titulares à disposição. Há nítida dificuldade de variação de jogo e pontaria. A nota deste primeiro turno é “6,0” e, se considerarmos que é o São Paulo, pode cair para “5,0 ou 4,5“. Mesmo diante das circunstâncias, o elenco pode oferecer muito mais que está oferecendo.

 

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Ninguém é melhor para falar em nome do São Paulo na Europa que Raí

O Globoesporte.com divulgou mais uma viagem do diretor de futebol do São Paulo a Europa. Desta vez, os países e clubes não foram revelados mas a intenção de Raí continua a mesma: se reunir com clubes e dirigentes, expandindo contatos e buscando futuros negócios para o Tricolor.

 

Sendo bem claro: hoje em dia, ninguém é mais adequado para representar o São Paulo na Europa que o eterno e mais icônico camisa dez da história do clube. Além de ser figura reconhecida no velho continente, Raí tem ótima entrada pelo histórico adquirido como jogador no PSG. Lembrando que a última visita a negócios do diretor gerou polêmica entre os torcedores mas rendeu a chegada de Dani Alves ao clube. Raí negociava em segredo e pessoalmente com o hoje camisa dez do Tricolor.

 

Apesar de ter errado em algumas contratações, Raí hoje representa o que há de mais adequado para o São Paulo: ex-jogador consagrado, identificado com o clube que trabalha e alinhado com as necessidades do futebol moderno, tal qual Leonardo no Milan, Marc Overmars no Ajax, entre outros nomes. Com a vantagem de receber um salário condizente com sua reputação.

 

Errar e acertar faz parte do difícil trabalho do futebol. Jogadores que esperava-se muito, como Diego Souza e Nene, não deram resultado e atletas pouco conhecidos como Arboleda e Bruno Alves caíram no gosto do torcedor. O importante neste cargo é trabalhar para minimizar os erros e criar um ambiente de confiança no setor, atraindo bons jogadores para atuar pelo clube e trabalhando para que a instituição não fique defasada em relação a realidade que é o mercado de hoje do futebol mundial.

 

Entre erros e acertos, acredito que Raí vem cumprindo bem o papel.

 

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São Paulo: sequência para subir na tabela antes do jogo contra o líder!

O São Paulo terá três futuros compromissos que, teoricamente, o favorecem a voltar as primeiras posições do Campeonato Brasileiro. O Tricolor enfrentará o CSA no próximo domingo no Morumbi, visitará o Botafogo (ainda previsto para o Engenhão) no sábado do dia 21 de setembro e na quarta seguinte encara o Goiás em casa.

 

O CSA atualmente ocupa a zona do rebaixamento, com apenas três vitórias na competição. O Botafogo está na parte de cima da tabela mas ainda oscila bastante no campeonato. Já o Goiás, atualmente em décimo quarto, tem três derrotas, um empate e apenas uma vitória nos últimos três jogos.

 

Para mim, para continuar a sonhar com o título, será preciso obter no mínimo sete pontos dos nove em disputa. Em quinto na tabela e a oito pontos do líder Flamengo, o Tricolor contará com a volta de alguns jogadores lesionados, que o fortalece para os próximos confrontos. Vale dizer que neste paríodo, alguns adversários diretos do Tricolor terão confrontos entre si.

 

Logo após o jogo com o Goiás, o Tricolor vai encarar o atual líder Flamengo, no estádio do Maracanã. Se conseguir a boa sequência, o Tricolor terá motivos para acreditar em um bom duelo no Rio de Janeiro.

 

É acreditar, desacreditando.

 

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DM, seleção e o próprio clube deixam Cuca sem articulador para sábado

Os compromissos com a seleção e os internados no REFFIS mais uma vez farão o Tricolor apresentar um time bem mexido no Campeonato Brasileiro. O clube visitará o Internacional neste sábado às sete horas, no belo estádio Beira-Rio, em Porto Alegre.

 

Os problemas estão no meio-campo e no ataque. Hernanes ainda se recupera de lesão e Dani Alves, escalado para armar as jogadas da equipe nos últimos jogos está com a seleção brasileira. Para piorar, seu substituto natural, Igor Gomes, foi dispensado pelo clube para completar os treinos de Tite na seleção principal.

 

Já no ataque, Antony está com a seleção de base. Com Pato e Pablo ainda inaptos para o jogo, Cuca tem até improvisado Igor Vinícius na linha de frente. O técnico optou por duas formações no treino aberto para a imprensa: um 4-2-3-1 com Igor Vinícius na direita, Everton no meio e Liziero na esquerda e um 4-4-2 com Vitor Bueno e Raniel no ataque. Veja as duas formações treinadas:

 

4-2-3-1: Tiago Volpi, Juanfran, Arboleda, Anderson Martins e Reinaldo; Hudson e Tchê Tchê; Igor Vinícius, Everton e Liziero; Raniel.

 

4-4-2: Tiago Volpi, Juanfran, Arboleda, Anderson Martins e Reinaldo; Luan, Liziero, Tchê Tchê e Everton; Vitor Bueno e Everton.

 

Qualquer uma das formações é limitada pela quantidade de desfalques e, na minha opinião, o São Paulo deveria ter segurado Igor Gomes e o preparado para essa partida, já que era certo que Dani Alves seria convocado e Hernanes não estaria em condições de jogo.

 

Dani Alves e Antony jogarão nas respectivas seleções e não há o que fazer com os lesionados a não ser lamentar pela demora nas recuperações e cobrar mais eficiência nos departamentos. Porém, a dispensa de Igor Gomes dos treinos poderia ser evitada. A permissão é uma tremenda bola fora para um clube que neste ano tem mais elenco que em 2018 mas insiste em jogar contra si. Menos mal que, prestes a disputar mais uma final de Copa do Brasil, o adversário também deverá vir mexido para o confronto em seus domínios.

 

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Modelo da venda de Lucas Fernandes é ótimo e deveria ser padrão comercial

O São Paulo encaminhou Lucas Fernandes ao Portimonense, clube que o meia defendeu na última temporada européia. O valor da venda por 50% dos direitos econômicos do jogador é de R$ 10 milhões de reais e apesar da venda não ter sido consumada ainda, o acerto é iminente.

 

O modelo da venda é ótimo para o Tricolor e deveria ser referência para futuros negócios. Por que ótimo? Porque Lucas, assim como outros atletas jovens da base, não terá espaço no elenco de Cuca e seria mais um jovem a frequentar treinos até o fim do contrato, não por falta de talento e sim por excesso de contingência. É muito jogador formado e pouco espaço no elenco. Por motivos diversos, como a grave contusão no joelho, a temporada em Portugal e ascensão de outros atletas da base, Lucas ficou nessa condição. Por outro lado, durante a passagem na Europa, o jogador fez 30 jogos e terminou a temporada europeia como titular absoluto. Foi valorizado.

 

Os R$ 10 milhões pelos 50% do jogador podem parecer ‘pouco’ em comparação a outras vendas para o mercado exterior mas se Lucas Fernandes conseguir cumprir metas e evoluir no clube português, os outros 50% ainda pertencentes ao Tricolor valerão ao menos o dobro, de acordo com a régua comercial conhecida.

 

Vejam bem: o blog não faz apologia a vendas e sim entende o mercado do São Paulo, sua base valorizada e vazão. E é justamente esse tipo de modelo comercial usado com Lucas Fernandes que o São Paulo deveria fazer com seus garotos da base: segurar aqueles que ele acredita serem mais promissores (no caso deste ano Antony, Walce, Luan, Igor Gomes, Liziero e cia) e negociar com retenção de direitos econômicos aqueles que não tem espaço no elenco mas também são promissores.

 

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