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A cobrança tem que ser geral!

A segunda feira pós (mais uma) derrota em clássicos foi de cobrança forte no CT da Barra Funda. O técnico Cuca realizou uma dura conversa com o elenco e, segundo alguns setoristas presentes, se reuniu individualmente com alguns atletas para cobrança na parte da entrega dentro de campo. A cobrança não foi realizada na presença dos jornalistas.

 

O técnico tem que cobrar geral mesmo, afastando jogadores se for preciso, até porque o cargo dele também estará em jogo se não obtiver desses limões uma razoável limonada. Mais uma vez repetirei o que disse na opinião do jogo deste último domingo: o time pode estar torto, pode não ter um centroavante, pode ter meio elenco no DM, pode o diabo a quatro mas clube grande NUNCA pode perder clássicos na falta de vontade, algo que claramente se presenciou ontem em Itaquera. É imperdoável.

 

Fazendo um paralelo com o adversário vitorioso, vejo que eles aprenderam a fazer o que fazíamos com competência: blindaram o futebol. O adversário tem a mesma quantidade de problemas estruturais que temos, ou até mais, porém souberam separar as coisas. Nós somos exatamente o contrário. A administração frouxa que marca a gestão Leco parece que contaminou o futebol do clube. Nossos líderes não falam, quem veio para resolver não anda resolvendo e os poucos que mostram energia já já se contaminarão com o ambiente “SPA” da Barra Funda.

 

Quarta-feira teremos uma pedreira: virar um resultado na Fonte Nova diante de um motivado Bahia. Prova de fogo que, mais uma vez, colocará o São Paulo entre o céu e o inferno. Parabéns aos envolvidos!

 

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Mesmo precisando do atleta, São Paulo deverá liberar Antony para seleção sub23

O São Paulo não deverá pedir a dispensa de Antony da seleção brasileira sub23, que participará de um torneio da categoria, na França. O técnico Cuca revelou a futura decisão da diretoria na entrevista pós jogo, ainda em Itaquera.

 

“A gente não pode privar um jogador de disputar uma competição como essa, de forma alguma. É uma valorização dele, do clube. Os que não estão deixando os jogadores irem podem ter represália na frente, não da CBF, mas da Fifa. Se são convocados e não vão, alguma coisa ocorre. Não adianta ficar com o Antony aqui se ele ficar com a cabeça ruim. Vamos deixar ele servir à seleção, e que ele volte mais valorizado ainda do que já é.” – disse o técnico Tricolor.

 

Para mim foi bem claro: Cuca afirmou que clubes que pedirem dispensa de seus jogadores tem grande chance de serem prejudicados pela entidade máxima do futebol, a FIFA. Infelizmente esse é o ‘prêmio’ que o São Paulo tem ao revelar bons jogadores. Não dá para cercear a felicidade do jogador em ser convocado pela primeira vez para a seleção sub23 mas é fato que o Tricolor terá mais uma vez que se reinventar para atuar sem um dos seus principais jogadores do elenco.

 

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“Eles foram felizes”. Cuca explica a primeira derrota no Brasileirão

Cuca explicou a derrota do Tricolor no Itaquerão apoiado na mudança do panorama, com o gol adversário logo no início do jogo. O técnico explicou o que pretendia no jogo e como tudo ficou muito mais difícil após o gol de Pedrinho, em bola desviada de Arboleda.

 

“Quando a gente arma a estratégia jogando com dois volantes e dois meias chegando à frente, para serem concluidores de jogadas e toma gol no início do jogo, você perde a estratégia do jogo, porque o jogo se torna a caráter da maneira que o Corinthians gosta, porque o Corinthians fecha bem atrás e joga no teu erro. Coisa que não iria acontecer se não tivesse tomado o gol.” – disse ele. “Eles foram felizes. O jogo se torna um jogo de força pura. Casa muito mais o estilo de jogo do Corinthians do que com o perfil do time do São Paulo.” – explicou na coletiva pós jogo.

 

Porém, Cuca reconheceu que seu time não foi bem. “Perdemos mais divididas e algumas vezes poderíamos ter ganhado mais essas divididas. A gente tinha que ter forçado mais, a bola parada acabou não entrando também.” – comentou, analisando o desempenho coletivo de seus jogadores.

 

Por fim, o treinador mostrou frustração pelo resultado após períodos intensos de trabalho exclusivamente para o clássico:  “Vir aqui e tomar um gol no começo do jogo é muito difícil, dá uma raiva enorme. Mas tem que saber administrar essa raiva, e de alguma forma tirar proveito para o próximo jogo. É o que podemos fazer.” – concluiu ele.

 

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OPINIÃO Corinthians 1×0 São Paulo

Derrota protocolar e justa do São Paulo na zona leste. Mais uma vez a equipe não soube encontrar caminhos para um jogo competitivo e mostra ao seu torcedor que ruma mais uma vez para um ano sem títulos.

 

Sobre a partida, a análise é simples: depois do gol achado, fruto de um desvio, o adversário conseguiu jogar como quis e do jeito que quis, sem grandes problemas. Aí que está o ponto. O São Paulo teve que mudar a estratégia traçada com Vitor Bueno trabalhando atrás dos volantes adversários mas repetiu as falhas que cometeu diante do Bahia e se mostrou desorganizado e sem cara. O time não mostrou repertório ofensivo, embolou muito o meio-campo, ofereceu verdadeiras autopistas nas laterais e, como se pôde ver nos últimos jogos, não possuiu um jogador capaz de ser uma referência no ataque. Depois do gol, a derrota foi facilmente desenhada por um time que sabe se fechar no seu estádio.

 

Tudo isso citado acima já seria imperdoável para uma equipe gigante e com muito, muito mais história que o seu adversário deste domingo. Mas um fator para mim é inadmissível: a falta de ambição em duelar. Diferente das últimas decepcionantes apresentações, desta vez o São Paulo foi um time verdadeiramente frouxo. Veteranos frouxos, molecada frouxa, comissão técnica frouxa e direção frouxa. Nenhum clássico vencido no ano já seria justa causa para muito profissional remunerado se o Tricolor fosse uma S/A com objetivos futebolísticos.

 

A primeira derrota no Campeonato Brasileiro estaciona o clube na tabela. Cuca, que também tem culpa nesse recente cartório, terá que mostrar muito trabalho para reorganizar e animar esse elenco para a Copa do Brasil, torneio que estamos na berlinda. Que tal ouvir um pouco o coordenador Mancini?

 

Nota dos personagens da partida:

 

Tiago Volpi – Corajoso, evitou um gol no fim do jogo. Nota: 7,0
Igor Vinicius – Bem no primeiro tempo, perdido na segunda etapa. Nota: 4,5
Bruno Alves – Seu jogo simples e seguro não foi suficiente. Nota: 5,0
Arboleda – Errou bastante hoje e contou com o azar no gol do jogo. Nota: 4,5
Reinaldo – Uma avenida alemã de seis pistas e sem limite de velocidade. Nota: 4,0
Hudson – Fraco no meio e na lateral. A tarja de capitão é muito para ele. Nota: 4,0
Tchê Tchê – O melhor do São Paulo. Já já se contamina com o marasmo. Nota: 6,0
Vitor Bueno – Perdido no meio-campo e no comando de ataque. Nota: 4,5
Antony – Decepção. Caiu muito de produção e hoje sumiu em campo. Nota: 4,0
Pato – Outro que foi uma decepção em campo. Engolido pelo adversário. Nota: 4,0
Everton – Má fase tá durando muito. Não jogou bola ainda em 2019. Nota: 4,5

 

Hernanes, Igor Gomes e Helinho –  Pouco fizeram para alterar o panorama.

 

Cuca – Mais uma partida frouxa e desorganizada do São Paulo. Tem boa parte da culpa da situação porque o time estava melhor antes de chegar mas é preciso notar que não há uma referência na área desde que ele chegou. Nossa quarta-feira será duríssima na Bahia. Nota: 4,0

 

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OPINIÃO São Paulo 0x1 Bahia

Derrota doidíssima na estréia do São Paulo na Copa do Brasil, em pleno Morumbi. A equipe mais uma vez não conseguiu achar o caminho do gol e desta vez foi surpreendida no jogo de ida das oitavas. Para se classificar, o time de Cuca terá que ao menos vencer a partida de volta por no mínimo um gol de diferença levar para a decisão por pênaltis.

 

Curto e grosso: foi o segundo nó tático de Roger Machado em Cuca em menos de sete dias. Mesmo com desfalques, o técnico do São Paulo armou uma equipe leve e dois pedidos do torcedor: Igor Gomes e Léo. O Tricolor mais uma vez começou a partida com ímpeto e mais uma vez foi caindo na arapuca cantada a verso e prosa do técnico adversário em redes de TV. Explico: Roger Machado chegou a explicar o que faria no jogo em entrevista a ESPN, um dia antes da partida. Mesmo assim os jogadores não tiveram forças para superar um adversário bem armado, recuado e exagerado no quesito catimba.

 

Deu nervoso de ver a incapacidade dos nossos atacantes em furar o bloqueio da defesa soteropolitana. Poucas bolas realmente foram perigosas, em lances mais concentrados no final do jogo, quando o leite já estava derramado. Diferente do domingo passado, desta vez o adversário aproveitou a chance clara que lhe foi oferecida. Fim de jogo e placar justo: venceu aquele que executou melhor a sua proposta de jogo. Faltou, como vem faltando há algum tempo, bola para o São Paulo.

 

O fato é que será muito difícil o São Paulo se classificar na Fonte Nova mas, para não dizer que não há esperança, acho impossível o Bahia usar a mesma estratégia empregada nos dois jogos do Morumbi dentro de seus domínios. Também há o bom retrospecto do clube fora de casa no Brasileirão. Para complicar, antes teremos um clássico em Itaquera. Será mais um momento crucial para o São Paulo na temporada. O céu ou o inferno nos esperam nos próximos dias.

 

Nota dos personagens da partida:

 

Tiago Volpi – Não teve culpa no gol. Nota: 6,0
Igor Vinicius – Mais ofensivo que Hudson. Ainda foi pouco. Nota: 5,0
Bruno Alves – Discreto e seguro. Nota: 6,0
Walce – Bateu cabeça no gol do Bahia. Nota: 4,5
Léo – No lugar de Reinaldo, decepcionou. Nota: 4,5
Luan – O trabalho defensivo de sempre na frente da zaga. Nota: 5,5
Tchê Tchê – Participou ativamente do jogo e criou chances. Nota: 6,0
Igor Gomes – Outra decepção nesta quarta. Pouco eficiente. Nota: 4,5
Toró – Faltou mais objetividade. Um bom lance de cabeça ao gol. Nota: 5,0
Pato – Tentou de tudo: bola na trave, chute perigoso. Sem sucesso. Nota: 5,5
Everton – Mais uma decepção. Cisca, cisca e não produz ao gol. Nota: 4,5

 

Antony, Vitor Bueno e Nene –  Pouco tempo mas melhoraram o time.

 

Cuca – Segunda vez que o time não soube jogar contra o Bahia. Terá a última chance contra o time baiano na próxima quarta-fora de casa. Se levar nó tático novamente pode pedir música no fantástico? Nota: 4,0

 

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