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Reunião com o financeiro determina novos planos após a Copa América

O São Paulo definitivamente terá que se adequar no período da Copa América e na janela de transferências do meio do ano. A informação não é novidade para aquele que entende que o realizado neste semestre foi aquém do previsto.

 

Com as eliminações precoces na Libertadores (Talleres) e Copa do Brasil (Bahia) o Tricolor deixará de ganhar o que normalmente é colocado no planejamento orçamentário do ano, imaginando, conquista. Explica-se: no planejamento, a previsão inicial era de chegada ao menos nas quartas de finais dos dois torneios. Com as saídas precoces, o clube deixou de arrecadar cerca de R$ 35 milhões em premiações, fora o resultado de bilheteria.

 

 

Para entender melhor, em 2016 o Tricolor previu o valor ganho chagando às quartas de finais da Libertadores da época. Como chegou a semifinal, teve dinheiro para, por exemplo, investir em Maicon, zagueiro que era do Porto. É mais ou menos assim que clubes planejam seus anos e elencos.

 

Antes mesmo de assumir o cargo, Cuca já havia se reunido com Elias Albarello, o diretor financeiro do Tricolor. O diretor já havia sinalizado o técnico que para contratar as peças que ele pediria, será preciso uma redução na folha salarial. Sob a aprovação de Cuca vieram Tchê Tchê e Vitor Bueno, este último quase uma obrigação de vinda, para a viabilização de uma contratação do Santos, detentor dos direitos econômicos do meia. Pato veio por aval de Leco e, principalmente, pela maioria da torcida, com pressão nas redes sociais e nos corredores do Morumbi.

 

Cuca pede ao menos um lateral direito e um atacante de área. O argentino Juan Dinenno e o curitibano Adriano são alguns dos nomes especulados mas, para não fechar o ano no vermelho, o São Paulo já havia projetado a arrecadação de R$ 120 milhões com a venda de jogadores entre janeiro e dezembro deste ano. A ida de Militão para o Real Madrid já rendeu R$ 25 milhões. O Tricolor fica na expectativa da venda de David Neres, em alta na Europa e Arboleda é considerado grande ativo de venda por estar na seleção equatoriana.

 

A adequação de elenco irá acontecer; com a saída de atletas de alto salário mas é quase fato consumado que o clube negocie ao menos um jovem da base, como Antony, Luan, Walce, Liziero, Igor Gomes e Helinho. É só aguardar.

 

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Saídas do São Paulo inclui medalhões mas não agradará 100% o torcedor. Veja casos:

Na entrevista coletiva após o jogo em Salvador, Cuca indicou que jogadores deverão sair do clube neste meio de ano. “São boas pessoas e bons profissionais mas o clube precisará conter despesas na folha” – disse.

 

Pelo perfil dito pelo treinador, os nomes mais prováveis entre os dispensáveis são os de Bruno Peres, Nene e Jucilei. Contratados para serem titulares e resolverem a questão de títulos pelo clube, o primeiro nem relacionado mais é e os outros dois custam muito ao clube para serem reservas de luxo.

 

Além deles, Arboleda poderá sair pelo bom momento que vive na seleção de seu país e pela idade. Poderá ser a única ou última oportunidade do equatoriano jogar no velho continente com alto desempenho e trazer algum retorno ao Tricolor, ainda que financeiro. Arboleda não estaria incluso na lista de dispensa.

 

Em uma situação mais drástica, poderemos ter a negociação de algum jovem ex-base: Antony, Luan, Liziero, Igor Gomes, Toró e Walce. Assim como Arboleda, os garotos não estão em lista de dispensa mas uma proposta irrecusável, aliada a perda de receita no ano podeá ser a solução para o clube mais uma vez compensar os cofres.

 

Na lista de dispensas não são citados jogadores menos badalados como Reinaldo e Hudson. Apesar de entregarem muito pouco neste ano (bem menos que o esperado), os dois devem se manter no grupo, a não ser que apareça algo fora do comum de fora do país.

 

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Cuca desabafa e revela lista de dispensas no pós-jogo em Salvador

O técnico Cuca falou após a eliminação do São Paulo na Copa do Brasil. Visivelmente abatido, o treinador admitiu responsabilidade na queda do time e revelou existir uma ‘lista de dispensas’ para os próximos dias.

 

“Se alguém tem que levar porrada, sou eu. Não estou conseguindo fazer o time jogar” – foi o resumo da resposta do treinador em relação a pergunta que se referia a desclassificação. Cuca sabe que clube grande é assim e que também estaria furioso no lugar do torcedor. A afirmação sincera foi ‘fora da caixa’ em termos de entrevistas padronizadas de técnicos brasileiros. Mostrou um Cuca incomodado e, ao mesmo tempo, perdido no seu início de trabalho. Geralmente técnicos assumem responsabilidades por derrotas mas não assumem trabalhos ruins.

 

O técnico falou pela primeira vez de seu planejamento para o elenco de uma forma mais aberta, inclusive com uma lista de dispensas. “Essas pessoas que vão sair não é que são más pessoas, não são maus profissionais, mas isso foi escolhido para abaixar a folha, pela eliminação.”– citou, justificando a alta folha salarial do elenco.

 

 

Por mim, o técnico falou sobre as ausências dos garotos da base, responsáveis pela ascensão do time sob a tutela de Mancini. “Não adianta aqui falar que Liziero machucou, Luan machucou, Antony na seleção. E ele tem que estar na seleção, não tem discussão. Eu fui favorável a isso, falei com a diretoria. Eu não sei se ele está aqui a gente ganha o jogo. Eu acho que não. No geral o Bahia foi melhor nos dois jogos. Pouca coisa.” – refletiu.

 

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OPINIÃO Bahia 1×0 São Paulo

Fim de jogo e fim de papo na Copa do Brasil. Classificação mais que merecida do Tricolor… baiano! Melhor treinado, melhor fisicamente, mais experiente, com menos lesionados, com mais sangue nos olhos, com a melhor estratégia e, sim, uma gestão mais moderna, liderada por um (na infância) são-paulino. Ao São Paulo, resta a repetida lamentação dos últimos anos.

 

Foram 270 minutos entre São Paulo e Bahia em que o time sequer anotou um gol. O time frouxo foi mais uma vez massacrado taticamente, fisicamente e psicologicamente por um clube grande no seu estado mas com uma folha salarial muito inferior a sua. Cuca levou mais um ‘nozinho‘ tático de Roger, o time não mostrou a mínima resistência física diante do adversário e, por fim, perdeu de goleada na confiança. Um primeiro tempo mais equilibrado porém sem emoções, o que favoreceu o adversário e uma segunda etapa aberta e com o gol que acabou com a partida de vez. Em campo, talvez o único acerto que vi foi Hernanes mais recuado, olhando para frente. Não foi o suficiente. De resto, tirando Thiago Volpi, mais uma vez sem culpa no gol, uma tragédia.

 

Um dos símbolos da classificação do Bahia é Gilberto. Um dos melhores atacantes que passaram pelo São Paulo nos últimos cinco anos (o melhor em três com certeza), o atacante saiu do clube por pleitear a titularidade. Estava certo. O símbolo do São Paulo foi a ausência de praticamente todos os jovens pilares que deram certo na reta final do Paulista: Luan e Liziero no DM, Antony na seleção e Igor Gomes na reserva, atuando em poucos minutos e na fogueira. Sintomático.

 

Sorria, você foi eliminado pelo Bahia. Parabéns aos envolvidos: presidente, diretores, comissão técnica e elenco. Mais uma vez vocês todos jogaram a fé do torcedor na lata do lixo. Agora, só resta o Brasileiro com um elenco cru, cabisbaixo e deficiente para treinar durante a Copa América. A culpa é geral mas o que não me sai da cabeça é como um bom time apresentado por Mancini no estadual foi tão rapidamente dizimado por Cuca em seu curto período de trabalho, é verdade. O treinador e o elenco terá uma nova ‘pré-temporada’ e folgas nas semanas do restante dos meses para mostrar ao desacreditado torcedor que pode fazer algo grande no Brasileirão. Vende, troca, inventa… monta um plantel com possibilidades.

 

Nota dos personagens da partida:

 

Tiago Volpi – Sem culpa no gol. Nota: 5,0
Igor Vinicius – Cru e hoje perdido em muitos lances. Nota: 4,0
Bruno Alves – Apesar do amarelo, com vergonha na cara. Nota: 5,0
Arboleda – Pior partida com a camisa Tricolor, e talvez a última. Nota: ZERO
Reinaldo – Um jogador fraco com lampejos de bons momentos. Nota: 3,5
Hudson – Líder que não fala, não gesticula… Nota: 4,5
Tchê Tchê – Vergonha na cara, mas sem eficácia. Nota: 5,0
Hernanes – Recuado, foi um pouco melhor que das outras vezes. Nota: 4,5
Toró – Muito cru. Perdeu todas as iniciativas. Nota: 4,0
Helinho – Apesar da bola no travessão, partida muito fraca. Nota: 4,0
Everton – Mostrou brio, não fez muita coisa e saiu no intervalo. Nota: 4,5

 

Pato –  O torcedor espera mais, muito mais. Nota: 4,0
Nene e Igor Gomes – Pouco tempo para mostrar algo. Sem nota.

 

Cuca – Péssimo início de trabalho. Para se ter uma ideia, Roger Machado foi anunciado pelo Bahia no dia que Cuca começou a trabalhar no São Paulo. Não defendo o técnico ser mandado embora (óbvio). Ele terá o período da Copa América e a ‘vantagem’ de disputar somente o BR. O torcedor vai cobrar desempenho digno de um elenco que dispute títulos. Menos que isso será mais um ano perdido. Nota: 3,5

 

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Rogério Ceni: “presidente do São Paulo não deveria ser uma profissão”

O jornalista Bruno Grossi publicou uma excelente matéria com a nova vida do ídolo Rogério Ceni no Portal UOL. Aposentado com todas as honras possíveis dos gramados, o atual treinador precisou de apenas dezoito meses para se tornar “Mito” para outra torcida: a do Fortaleza.

 

Confira o especial Rogério Ceni aqui.

 

Entre todos os assuntos brilhantemente abordados pelo jornalista, me chamou a atenção a resposta de Ceni a uma dúvida que muitos torcedores tinham até hoje, inclusive eu. Por que o ídolo optou por seguir a (muitas vezes) conturbada carreira de técnico e não atuar na área administrativa até ser presidente do São Paulo?

 

“Não penso nisso. Primeiro porque presidente do São Paulo não é uma profissão, ou ao menos não deveria ser. Depois porque não gosto de lugares fechados. Gosto de estar no campo, do ar livre.” – respondeu.

 

A resposta do ídolo Tricolor é de certa forma uma crítica ao atual estatuto do São Paulo, que prevê remuneração mensal ao seu presidente. Não só a Leco, como também aos futuros mandatários que se sentarão na cadeira mais alta da instituição. Neste último fim de semana, os sócios do clube votaram pelo fim do cargo remunerado a conselheiros, permitindo a eles a opção de permanecer conselheiros e atuarem voluntariamente ou continuarem remunerados, desde que abdiquem do Conselho, retornando em eleições quando não estiver mais trabalhando sob salário. Porém, ao que tudo indica, a mudança será apenas efetivada para conselheiros. O atual e os futuros presidentes do clube continuarão com salário e o pior, com possibilidade praticamente zero de serem demitidos por gestões incompetentes.

 

A segunda parte da resposta de Rogério sobre ser técnico ou dirigente também era uma dúvida minha e foi muito bem esclarecida. O ídolo deixou claro que o seu negócio é o campo, o gramado, o dia a dia no ar livre. Se ele se sente bem desta maneira, mesmo sabendo como funciona o futebol brasileiro em relação ao cargo de treinador, quem sou eu para discordar?

 

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