Sem segredos na escalação do São Paulo para o jogo desta quarta-feira: Jonatan Gomez foi confirmado por Dorival Junior como o substituto de Cueva e será titular na partida diante do Atlético Mineiro, no Independência.
O argentino disputou posição com Jucilei, Shaylon, Maicosuel e Thomaz e foi escolhido por se encaixar melhor com a função do camisa dez peruano, segundo o pensamento do técnico. Os chutes de longa distância e a aplicação na marcação renderam a Gomez mais uma chance de mostrar o bom futebol que o fez trocar o colombiano Santa Fe pelo Tricolor. De acordo com Dorival, Jonathan terá liberdade de atacar, tanto pelo meio como pelos lados do campo. “Espero que aproveite bem a oportunidade” – disse o técnico, em entrevista coletiva.
É verdade que o argentino está devendo bola para o torcedor, que anda desconfiado de suas qualidades depois de assistir a fraca apresentação diante do Vitória, em Salvador. Jonatan participou de todo o primeiro tempo e errou quase todos os fundamentos contra os baianos. Sua saída, e consequentemente a entrada de Cueva, foi fator decisivo para a vitória Tricolor na ocasião.
Apesar da fraca apresentação na Bahia, ainda acho que vale a tentativa: Gomez foi muito bem em sua passagem pela Colômbia e a adaptação ao futebol brasileiro pode estar demorado um pouco mais que o previsto.
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“Fizemos um pacto para resgatar o São Paulo; ele é muito grande para estar nessa situação”. A revelação de um acordo interno entre as lideranças do elenco do Tricolor foi feita por Petros, em entrevista exclusiva ao Globoesporte.com
Com quatro anos de contrato e no início de uma boa relação com a torcida, o volante contratado no meio do ano para o lugar de Thiago Mendes disse que o quarteto ficou responsável por qualquer assunto tratado junto a imprensa. “Se tem que falar algo, que falem conosco porque estamos acostumados com isso e aguentamos.” – disse ele num dos trechos da entrevista. Segundo Petros, isso não diminui a responsabilidade dos demais, mas os líderes não deixarão os mais jovens responderem pelo ambiente durante o restante desta temporada.
A entrevista foi ótima e até o momento a atitude vem dando resultado. Não se viu esse tipo de compromisso no semestre passado com Rogério Ceni no comando do elenco. Desde a postura tomada pelo experiente quarteto, o elenco não perdeu pontos nos jogos que atuou contra Vitória, Corinthians e Sport. Foram duas vitórias e um empate conquistado pelo rival graças a um gol Tricolor mal anulado. Petros ressaltou a dedicação de todos os funcionários do CT, diretoria e comissão técnica e revelou a importância de Lugano no vestiário, mesmo fora da titularidade. “São Paulo acima de tudo” é o mantra constante do uruguaio para o grupo.
O pacto só não é bom para quem torce contra e isso vale para os clubes concorrentes na tabela, a imprensa marrom e até os são-paulinos que tem prazer em ver o circo pegar fogo. O São Paulo ainda corre sérios riscos no ano e perderá alguns jogos mas o simples fato de estar fora da zona do rebaixamento e ‘trazer’ consigo muito clube para a briga já é um bom sinal de recuperação, também comentado por Petros na entrevista.
“No futebol ninguém tem dó de ninguém. Quando há dez times brigando muito próximos, você se obriga a se preparar melhor. Na situação que estamos, é melhor porque ninguém pode vacilar” – disse ele.
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A providencial vitória do São Paulo contra o Sport no Morumbi ajudou o clube a sair da zona do rebaixamento, embolando ainda mais a disputa da fuga da degola, mas ainda apontou uma série de defeitos no time comandado por Dorival Junior. Um deles é a função de Lucas Pratto.
Contratado no início do ano para ser a grande referência do ataque do São Paulo, o atacante está a dez jogos sem visitar as redes sem ser diretamente culpado por isso. Não há falta de empenho do argentino. Ele simplesmente é sacrificado no sistema de jogo e costumeiramente tem sido visto buscando as jogadas do meio-campo, algo que não é bom para ele nem para o time.
A essência de Pratto é o ataque. Ele mesmo disse no programa Bola da Vez (ESPN) que atua tanto na posição de centroavante como na de segundo atacante, porém nas entrelinhas deixou claro a quem estava atento ao programa que sente falta de um companheiro de ataque. Até Gilberto, como bem disse aos seus entrevistadores.
O estilo de jogo do argentino é mais parecido com o do peruano Guerreiro que o de centroavantes como Fred (Fluminense) ou Roger (Botafogo), isso é, menos poder de pivô e mais de construção e finalização de jogadas no ataque. Para que Pratto retome sua essência, é preciso ter alguém mais próximo a ele para tabelar. Uma jogada típica foi o gol Tricolor contra o Vasco no Morumbi. O gol surgiu de uma jogada do argentino com Cueva, mais próximo do ataque.
Dorival melhorou o sistema defensivo Tricolor e isso é um fato, mas para que o time atinja um equilíbrio maior, será preciso mudar algo no ataque. Pratto, a maior contratação do ano, é lutador e persistente em campo, mas precisa jogar mais próximo da área e ser o Pratto que sempre foi.
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Suado, sofrido e, enfim vencido. O São Paulo finalmente voltou a fazer o dever de casa e venceu o Sport na sua ‘despedida’ do Morumbi. Com o resultado, a equipe está fora da zona do rebaixamento e passará dias com mais tranquilidade até o retorno da competição, que dá uma pausa para cumprir a data FIFA.
Se eu pudesse resumir em uma frase o que foi o jogo diria que o torcedor que esteve no Morumbi comemorou muito mais o apito final que o solitário tento de Marcos Guilherme, aos 35 minutos do primeiro tempo. Foi uma partida típica de duas equipes que fogem da zona do rebaixamento no Campeonato Brasileiro: muita disputa, pouca técnica e muitos, muitos passes errados. O Tricolor jogou muito abaixo do esperado pelo seu torcedor e no segundo tempo deu muito pano para a manga, recuando suas linhas após as substituições e permitindo que o Sport tivesse chances claras de empatar a partida. Não fosse Sidão, em tarde de Rogério Ceni, a vaca teria ido para o brejo e a confiança para o espaço.
Me impressionou também a incapacidade dos atletas em criar uma jogada diferente, um drible desconcertante, um lance fora da caixa… É tudo muito burocrático, mesmo com Hernanes, Pratto e Cueva considerados acima da média no futebol brasileiro. Porém, em nossa situação, o que valeu mesmo foram os três pontos. Ao contrário das partidas contra Palmeiras, Corinthians e até mesmo Ponte Preta, dessa vez jogamos mal mas conseguimos a suada vitória. Um alívio em um campeonato tão achatado que não se pode nem respirar direito.
O próximo duelo será nada mais nada menos que o também ameaçado Galo, em Belo Horizonte. Será mais seis pontos suados em disputa contra um grande tentando sair da lama. Haja coração!
Nota dos personagens da partida:
Sidão Hoje foi “SiDeus”. Fundamental na vitória. Nota: DEZ!
Militão Não é lateral mas cumpre com seriedade o setor. Nota: 6,0
Arboleda Tirando as pichotadas, jogou com determinação. Nota: 6,5
Rodrigo Caio Partida competente, sem comprometer. Nota: 6,0
Edimar Hoje participou do gol e foi bem, dentro de sua limitação. Nota: 6,5
Petros Partida regular na frente da zaga e saída de bola. Nota: 6,0
Hernanes Não brilhou como em outros jogos. Partida regular. Nota: 6,0
Cueva Começou bem mas depois foi errando muitos passes e saiu. Nota: 5,5
Lucas Fernandes Se dedicou muito para o coletivo. Saiu. Nota: 6,0
Marcos Guilherme Gol importantíssimo e muita luta. Saiu com caimbras. Nota: DEZ!
Pratto Não falta luta mas falta mais verticalidade e jogo de grande área. Nota: 5,5
Marcinho Tentou o ataque mas não teve sucesso . Nota: 5,0
Shaylon Entrou muito mal, na hora que o Tricolor recuou muito. Nota: 5,0
Jonathan Gomez Limitou-se a fechar o lado direito. Nota: 5,5
Dorival Junior O jogo seria difícil, mais até que o clássico. Vi um São Paulo dedicado porém pouco inspirado na parte coletiva. No segundo tempo as substituições deixaram a equipe mais vulneráveis e o time recuou, permitindo perigos do adversário. Não temos um bom banco, isso é, um banco que seja capaz de manter a energia da equipe. Nota: 5,5
Torcida do São Paulo Quarenta e três mil, mais um show Tricolor. Nota DEZ!
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Saiu no site oficial: o São Paulo é o segundo time que menos perdeu no returno, ao lado de Botafogo, Cruzeiro, Palmeiras e Santos. Ainda segundo o site oficial do clube, o Tricolor tem a 10ª melhor campanha do returno, com nove pontos conquistados em duas vitórias, três empates e uma derrota.
Parar de perder já é um ótimo indicativo para o clube sair da lama que se encontra. Acredito na lenda do futebol que diz que para armar uma equipe competitiva é preciso primeiro “fechar a casinha”, isso é, acertar bem a defesa para depois apurar o ataque. Nos últimos jogos, o ofensivo Dorival Junior conseguiu equilibrar a defesa Tricolor com um coelho tirado da cartola (Éder Militão na lateral direita) e as linhas mais compactas.
Se manter o ritmo e padrão, o Tricolor pode sair do incômodo bolo e pensar em outros objetivos. Porém, o foco imediato é somar pontos, principalmente contra os adversários diretos. O Sport é o próximo alvo: o São Paulo nunca perdeu para o Sport jogando no Morumbi. Em 17 confrontos com a equipe pernambucana, foram dezesseis vitórias e um empate. É outro bom indicativo para subir na tabela.
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O publicitário e jornalista Daniel Perrone é uma das maiores referências entre torcedores do São Paulo FC. Atuou por 10 anos como blogueiro do São Paulo no Globoesporte.com , integrou o programa "Fanáticos" do Esporte Interativo e foi o “cara do sofá roxo” da HBO Max. Atualmente é gestor do São Paulo Sempre, um dos mais visitados blogs de esporte do Brasil e embaixador da Coca-Cola e Powerade na Copa Conmebol Libertadores 2024. Diplomado em Gestão de Clubes (SPFC/ESPM), é autor dos livros “TRI Mundial” (2010) e “MorumTRI" (2020) e do documentário COPA DO BRASIL 2023 (Prime Vídeo). Transmite a experiência dos jogos do Tricolor dentro e fora do Morumbis, mostrando os bastidores das partidas e viagens. Campanhas publicitárias, ativações de marcas e produtos nas redes sociais e blog, publieditoriais e presença em eventos. Contrate: [email protected]