Opinião, postura e credibilidade

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Rogério Ceni tem três possíveis escalações em Minas. Veja quais são:

Rogério Ceni tem três possíveis escalações em Minas. Veja quais são:

Nação do Maior do Mundo;

 

Rogério Ceni relacionou muita gente nova para o jogo contra o Cruzeiro, pela Copa do Brasil. Precisando ganhar por pelo menos dois gols de diferença para ter chances de classificação, a equipe tenta o improvável no Mineirão na noite desta quarta-feira.

 

Éder Militão, Morato, Marcinho e Edimar são os estreantes relacionados para o jogo. Militão foi promovido da base, Morado e Marcinho são apostas vindas do estadual e Edimar está recuperado de uma lesão quando chegou ao clube. Entretanto nenhum deles deve começar o jogo.

 

Bruno, também recuperado de lesão, pode ser a surpresa na lateral. Ele concorre com Wesley, que pode atuar pela função. Aliás, para muitos, a posição que Wesley melhor se encaixou foi justamente a lateral direita. Suspenso, Thiago Mendes não viajou, portanto a chance de Thomaz começar o jogo é bem considerável.

 

Ceni também pode alterar o esquema de jogo, colocando mais um zagueiro e promovendo a dupla Pratto/Gilberto. Deste modo temos duas possíveis escalações para o confronto em Minas:

 

4-2-3-1
Renan Ribeiro, Bruno (Wesley), Maicon, Rodrigo Caio e Junior Tavares. Jucilei, Cícero e Thomaz. Cueva, Pratto e Luiz Araújo.

 

3-5-2
Renan Ribeiro, Maicon, Rodrigo Caio e Lucão. Bruno (Wesley), Jucilei, Cueva, Thomaz e Junior Tavares. Pratto e Gilberto.

 

4-4-2
Renan Ribeiro, Bruno (Wesley), Maicon, Rodrigo Caio e Junior Tavares. Jucilei,  Cícero, Thomaz e Cueva. Pratto e Gilberto (Luiz Araújo).

 

ATUALIZADO: O time que entrará em campo é esse: Renan, Bruno, Maicon, Rodrigo Caio e Junior. João Schmidt, Wesley, Cícero e Cueva. Morato e Pratto. 

 

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Atitude desportiva de Rodrigo Caio divide opiniões entre os torcedores

Atitude desportiva de Rodrigo Caio divide opiniões entre os torcedores

Nação do Maior do Mundo;

 

A derrota no primeiro jogo da semifinal foi um tremendo baque para o São Paulo. Entretanto, uma atitude chamou a atenção de todos os presentes no Morumbi e em frente a telinha de TV.

 

Aos 39 minutos do primeiro tempo, o juiz amarelou Jô em uma confusão perto da grande área do São Paulo. Luiz Flávio de Oliveira viu pisão do atacante corinthiano no goleiro Tricolor mas foi corrigido por Rodrigo Caio e voltou o cartão aplicado.

 

A atitude, tida como normal pelo zagueiro nas entrevistas pós-jogo, dividiu opiniões entre os torcedores e os personagens do jogo. O atacante Jô, acompanhado pelo presidente do Corinthians, parabenizou o zagueiro pela honestidade. O juiz chegou a agradecer Rodrigo Caio pela iniciativa. Mas, nas redes sociais e em alguns  grupos de whatsapp que participo, o gesto não foi aceito por alguns. Alguns torcedores rejeitaram a atitude e até condenaram o jogador. Para a visão destes, não há desonestidade em esconder o lance que tiraria Jô do segundo jogo. Malandragem é coisa do futebol, segundo alguns.

 

Eu sou a favor da honestidade em todos os setores da sociedade. Seja numa bituca de cigarro jogado na calçada até na caça e prisão dos maiores corruptos de uma nação. É uma questão de educação e princípios. Porém, não acho que o gesto não foi o fator predominante para a derrota e tampouco ele será um divisor de águas para uma mudança de comportamento dos jogadores brasileiros, que amam simular contusões e colocar árbitros na berlinda. Aqui no Brasil são vinte e dois profissionais jogando intensamente noventa minutos para a qualquer momento ludibriar um trio de amadores. Para piorar, câmeras, analistas de arbitragem e tira-teimas para amplificar a confusão.

 

Portanto, além de desportividade e ética, que tal falarmos em profissionalização da arbitragem?

 

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OPINIÃO São Paulo 0x2 SCCP

OPINIÃO São Paulo 0x2 SCCP

Nação do Maior do Mundo;

 

A história e o placar se repetiram. De novo o São Paulo não conseguiu transpor uma defesa bem montada e mais uma vez perdeu dentro do Morumbi pelo placar de 2×0. Deste modo, a equipe terá que se superar duplamente para conseguir o até então imponderável: a classificação na Copa do Brasil e para a final do Campeonato Paulista.

 

O jogo foi uma extensão da partida diante do Cruzeiro. O São Paulo mais uma vez teve uma enorme dificuldade de armar jogadas de perigo para o gol do adversário. Porém, com uma significativa diferença: o Corinthians de fato jogou no primeiro tempo. Bem compactado, o alvi-negro não ficou atrás da linha da bola ao atacar o Tricolor e de forma natural conseguiu seus gols ainda nos primeiros quarenta e cinco minutos, deixando o infernal Morumbi em silêncio.

 

Aí o serviço foi facilitado. A segunda etapa ficou marcada pela insistência afobada do São Paulo em chegar ao gol de Cássio. Ceni mudou o sistema, colocou Gilberto em campo e partiu para o “Muricybol” com bolas alçadas na área, apostando na força dos dois atacantes. Afinal, naquele momento, perdeu por mais de dois, perdeu por mil. O time foi um pouco mais incisivo (até porque o adversário deu campo) mas mesmo assim foi muito pouco para ao menos diminuir a diferença no placar.

 

Aliás, cadê o ataque sensação da temporada? Cadê os chutes a gol? No popular, ter uma proposta ofensiva e passar noventa minutos sem chutar a gol é igual a ir a uma casa de massagem e só ter o dinheiro para pagar a entrada. Ninguém vai chegar a lugar nenhum.

 

Uma coisa ninguém pode reclamar: da nossa torcida. Praticamente noventa mil torcedores compareceram nos dois jogos em casa, provando a força do clube junto ao seu torcedor. De resto, uma decepção total. Não me lembro do São Paulo perder duas seguidas em casa num mata-mata dessa maneira. A situação nas duas competições ficou muito difícil e certamente nosso treinador terá que encontrar uma maneira de fazer esse time jogar que não seja com os ‘pontas’ pois qualquer time que contar um treinador com um QI maior que de um babuíno irá se montar na defesa, sabendo da fragilidade dos jogadores do Tricolor.

 

Agora tudo que o elenco precisa é juntar definitivamente os cacos e lutar para ao menos dois jogos dignos fora de casa. Que semana difícil teremos, amigos. Mas também se passar em alguma competição, será a glória. Dá para acreditar? Só pela camisa.

 

Nota dos personagens da partida:

 

Renan Ribeiro Nao vi culpa nos gols. Boas defesas. Nota: 7,0

Araruna Partida regular, sem culpa por nem estar na posição. Nota: 5,5

Maicon Para mim um dos melhores. Evitou vários lances de perigo. Nota: 6,5

Rodrigo Caio Não foi responsável direto pelo resultado. Nota: 6,0

Junior Me parece cansado. Não apoiou, sua melhor virtude. Nota: 5,5

Jucilei O melhor do São Paulo em campo. Nota: 7,0

Thiago Mendes Precisou chegar mais e não conseguiu. Nota: 5,0

Cueva Partida discreta, Nem dá para exigir. Voltou agora de lesão. Nota: 5,0

Wellington Nem Se machucou de novo. Sem nota.

Luiz Araújo Um caso a parte. O melhor jogo seu foi contra o Santos, entrando no segundo tempo e usando a velocidade e o drible. Hoje em dia é facilmente marcado, não usa sua velocidade nem o drible como diferencial. Sem drible nem velocidade, não adianta: aí é melhor voltar a ser arma secreta para botar correria no segundo tempo. Nota: 3,5

Lucas Pratto Mais uma partida medíocre. Pontaria descalibrada. Nota 3,5

Cícero Entrou muito mal. Grande contribuição para a derrota. Nota: 4,0

Gilberto Na base da raça, não decepcionou. Nota: 6,0

Thomaz Muito pouco tempo para algo significativo. Sem nota.

 

Rogério Ceni Conforme anunciado na opinião da partida anterior, a partida foi muito semelhante aquela desenhada na derrota do Cruzeiro. Desta vez, com pontas anulados, foi surpreendido pelo avanço do adversário nos dois gols. A tentativa de Gilberto no intervalo foi correta porém o time continuou pouco eficiente contra uma defesa reconhecidamente bem armada. 100% fechado com ele e suas idéias de jogo, mas terá que buscar no elenco outras alternativas para atacar sem se desguarnecer tanto. Nota: 4,0

 

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Provável escalação e os pendurados de São Paulo e Corinthians

Provável escalação e os pendurados de São Paulo e Corinthians

Nação do Maior do Mundo;

 

São Paulo e Corinthians fazem o primeiro jogo da semifinal do Campeonato Paulista neste domingo às 19h no Morumbi. A expectativa é de mais de cinquenta mil torcedores no estádio. Já foram vendidos mais de 37 mil ingressos para o jogo, sonda sem contar os camarotes e as cativas, vendidas na hora do confronto.

 

A tendência é que, com Cueva em campo, Rogério inicie o jogo com Renan Ribeiro; Araruna, Maicon, Rodrigo Caio e Junior Tavares; Jucilei, Thiago Mendes e Cícero; Cueva, Lucas Pratto e Luiz Araújo. Se resolver jogar com o peruano no segundo tempo, Wellington Nem começará a partida.

 

Detalhe importante: o adversário tem três titulares pendurados: o centroavante Jô, o volante Gabriel e o lateral direito Fágner. Qualquer um destes, se tomar amarelo, não jogará a segunda partida.

 

Para enfraquecer o rival no segundo jogo, além da vitória é preciso trabalhar cartões em cima dos amarelados para que não participem do segundo confronto. Neste caso Luiz Araújo pode ser muito importante no mano a mano contra Fágner e Cueva em cima do volante Gabriel. No São Paulo, apenas Cícero possui dois amarelos entre os titulares. Breno e Lugano são os outros pendurados.

 

É bom sempre lembrar que mata-mata possui 180 minutos.

 

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100% fechado com Rogério Ceni!

100% fechado com Rogério Ceni!

Nação do Maior do Mundo;

 

O confronto entre os estilos de jogo de São Paulo e Cruzeiro saiu de dentro de campo e se estendeu até a reformada e belíssima Sala de Imprensa do São Paulo Futebol Clube, no Morumbi.

 

De um lado Rogério Ceni, treinador da equipe derrotada. Do outro lado Mano Menezes, que preparou o time que venceu o jogo desta última quinta-feira. Ao ser questionado sobre seu estilo de jogo, Ceni foi enfático em dizer que esse é seu modo de ver futebol, com posse de bola e propondo o jogo sobre o adversário, seja ele qual for. “A minha filosofia não muda, as peças talvez sim, mas esse é o meu modo de entender futebol. Contra o Corinthians vocês verão o mesmo São Paulo em busca de jogo” – disse ele durante a coletiva.

 

Por outro lado, Mano Menezes não precisou que lhe perguntassem para logo no início de sua entrevista, explicar o resultado e o modo do Cruzeiro jogar. “Vocês me conhecem, sou um técnico que não gosta de tomar gol. Quando retornei ao clube até falei ‘My name is Mano Menezes'” – falou em tom de descontração ou até mesmo desabafo. Apesar de invicto no ano e com a segunda melhor defesa do Brasil, o Cruzeiro já vinha sofrendo críticas daqueles (jornalistas e torcedores) que não gostam do modo pragmático de jogo do técnico gaúcho.

 

Quem está certo? O que busca não tomar gol? O que se preocupa sempre em fazê-lo? O fato é que neste jogo o Cruzeiro controlou o São Paulo como quis. Ganhou duas bolas e nelas fez seus dois gols, é bem verdade, mas no geral teve amplo êxito em seu objetivo no primeiro confronto. Parada ganha? Quase. O São Paulo é muito grande para qualquer certeza de resultado, mas fazer dois gols na sólida Raposa sem ao menos tomar um não será tarefa simples.

 

Mano Menezes, um treinador que considero top de mercado brasileiro, não acredita que um clube seja campeão tomando tantos gols, e muita gente está com ele. Porém, Guardiola e Sampaoli estão aí para provar o contrário. Eu gosto da filosofia que Ceni tenta oferecer e estou 100% fechado com ele nessa temporada. Precisa de ajustes? Claro. Necessita de algumas melhores peças? Também; mas sugiro ao torcedor antes de questionar o nome, procure dentro de si mesmo se gosta ou não do modo de jogo apresentado pelo treinador nesta temporada.

 

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