Nação do Maior do Mundo;
Começou abril, e com ele o mês decisivo para os grandes paulistas neste semestre.
O São Paulo enfrentará uma maratona de jogos eliminatórios pelo estadual, Copa do Brasil e Sulamericana, sem direito aos erros frequentemente vistos na temporada. Porém, será a pela primeira vez Rogério Ceni poderá escalar desde o início dois jogadores que vieram para “resolver” o ataque Tricolor: Wellington Nem e Pratto.
Wellington Nem, primeiro reforço da temporada e muito festejado pelo treinador, se lesionou no primeiro jogo do ano (Audax) e desde lá volta gradualmente, entrando na maioria dos jogos no segundo tempo. O atleta luta para retornar a boa forma da época do Fluminense, quando foi o principal responsável pelas assistências a Fred no último título brasileiro conquistado pelo Fluminense. Por outro lado, Lucas Pratto é, sem dúvida, a maior contratação de 2017. O atleta é grande esperança de gols para os próximos anos e vem motivado pelas convocações da seleção argentina.
Além de Nem e Pratto, o Tricolor ainda conta com a ascensão de Luiz Araújo, que se valorizou após a venda de David Neres e cresceu após a contusão de Nem. O atacante foi o grande destaque do clássico vencido pelo Tricolor na Vila e também chega para lutar por uma posição de titular, mesmo com a oscilação de desempenho naturalmente sofrida nos últimos jogos.
Para o São Paulo, quanto mais disputa no ataque, melhor. Com Cueva lesionado, os três terão uma rara oportunidade de atuarem juntos contra o Linense no próximo domingo, no Morumbi. Agora chegou a hora de mostrarem eficiência e gols para o Maior do Mundo. Com a defesa mais exposta que na época de Bauza, o time se vê obrigado (até pela ideologia de Ceni) a fazer mais gols que tomar. O torcedor gosta desta filosofia de jogo e abraçará a equipe como vem abraçando até então. A prova disso é que o clube é o líder em média de público do ano.
Agora chegou a hora da cobra fumar para o São Paulo: confio muito nestes três atacantes e nos suplentes Gilberto e Chaves. Eles serão a garantia de gols para um mês que não poderemos abdicar das bolas na rede.
Saudações Tricolores!
Daniel Perrone | São Paulo Sempre!
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Nação do Maior do Mundo;
Na escala Gisele Bündchen de beleza, podemos dizer que este jogo foi uma Thammy Gretchen. No máximo, e com muita boa vontade, uma Inês Brasil. Mas, apesar do terror esportivo psicológico submetido ao torcedor na TV e nas arquibancadas do ABC, a vitória do São Paulo em cima do São Bernardo teve aspectos bem positivos.
O primeiro deles obviamente foi a vitória. O Tricolor quebra a sequência de jogos sem vencer e vem com um pouquinho mais confiante para os mata-matas do estadual, não dando chance alguma da imprensa falar sobre jejum de vitórias antes dos mata-matas. Detalhe: venceu sem tomar nenhum gol, quase um milagre de Santo Paulo, e ainda teve dois pênaltis mal marcados e um gol mal anulado, pois Gilberto estava em condições legais. De quebra, foram três pontos importantes para a tabela porque eles ainda são somados na fase decisiva e ganhando as próximas partidas do Linense a chance de uma melhor colocação na semifinal é boa.
Outro aspecto positivo é o gol de Gilberto. Artilheiro isolado da competição, o atacante prova dia a dia que é uma ótima alternativa a Lucas Pratto. Gibagol sabe de sua limitação e da condição de reserva e mesmo assim briga contra as críticas muitas vezes infundadas e precipitadas da torcida. Num elenco não tão qualitativo como o nosso (em comparação aos melhores do Brasil) e escassez de camisas 9, é uma ótima notícia.
O terceiro e último aspecto positivo é ver o clube presidido pela borboleta baiana ser rebaixado no Paulista. Agora está valendo R$ 100,00 ver a cara do Vampeta após o apito final. O baiano está se especializando em rebaixamentos. Como jogador e como dirigente. Parabéns pela ótima visão empresarial!
Apesar do jogo fraco, foi importante para Rogério observar algumas peças e descansar outras. Abril não terá perdão: decisões no Estadual, Copa do Brasil e Sulamericana. E não dá para tirar o pé em nenhuma.
É hora de começar a brincadeira!
Nota dos personagens da partida:
Denis Partida regular. Não entendi a saída do Renan. Nota: 6,0
Araruna Discreto e eficiente, um bom quebra-galho. Nota: 6,0
Lugano O uruguaio fez o arroz-feijão bem jeitinho mais uma vez. Nota 6,0
Douglas Mostrou fragilidade, mesmo em uma partida “fácil”. Nota: 4,5
Lucão O primeiro passo para se firmar é não fazer bobagem. Feito! Nota: 6,0
Junior Hoje regular. Titular absoluto da lateral esquerda. Nota: 5,5
João Schmidt Muito passe errado, principalmente no primeiro tempo. Nota: 4,5
Wellington Partida muito fraca, principalmente quando armou. Nota: 4,0
Wesley Em forma não justifica a contratação, imagina fora de forma… Nota: 4,5
Shaylon Tímido demais no jogo. Muito garoto, vai se soltar… Nota: 4,5
Chavez Luta não faltou, mas falta qualidade. Nota: 4,5
Cícero Entrou no intervalo e deu um pouco mais de qualidade no meio. Nota: 6,0
Gilberto GIBAGOL NELES! Artilheiro da competição. Nota DEZ!
Neílton Menos pior partida da temporada. Nota: 5,5
Rogério Ceni Tirando a opção por Denis (acho que Renan merece uma sequência definitiva), o time era esse. Agora é preparar a equipe para o intenso mês de abril Nota: 6,0
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Nação do Maior do Mundo;
Clássico com muita polêmica, pouca bola e infelizmente um óbito no Morumbi. Sem seus principais jogadores, o São Paulo aumentou o histórico recente de invencibilidade diante do rival (agora são quatro jogos sem perder dos alvi-negros) e já está classificado, pois o Red Bull perdeu para o Botafogo em Campinas.
Antes da opinião do jogo, a nota de falecimento: o torcedor Bruno Pereira da Silva morreu ao cair do alto da arquibancada superior para o lado de fora do estádio, quando tentava pular de um setor para o outro. Uma tristeza e um aviso: vejo muita gente fazendo isso e se equilibrando de pé no apoio de concreto da arquibancada laranja. Não brinquem com o perigo. A vida é muito frágil.
Sem rodeios: o Tricolor deixou de ganhar esse jogo pela ausência de Cueva e Pratto. Se sem os dois melhores do time já fica difícil ganhar um jogo normal, imagina num clássico, quando o resultado é definido pelos detalhes. Rogério Ceni recuou Wellington Nem para fazer a função de Cueva e o time começou muito bem a partida, com toques envolventes e pressão no campo de ataque. A esquerda foi bem acionada com Luiz Araújo e Júnior e não fosse a falta de um ‘metedor de bolas’ como Cueva, o São Paulo poderia ter levado muito mais perigo ao gol de Cássio. Aos poucos o adversário equilibrou as ações e o primeiro tempo terminou morno e com poucas chances reais.
O gol de Maicon, minutos depois de uma grande chance desperdiçada por Luiz Araújo, botou fogo no segundo tempo. Gostei da comemoração, com o zagueiro imitando o tradicional apelido corinthiano. Até o Twitter oficial do rival perdeu a linha! Com vantagem no placar, o Tricolor poderia ter acalmado o jogo e gastado mais a bola mas, na tentativa de alongar o placar, cometeu o descuido fatal na única jogada que poderia sair um gol dos rivais. Araruna não acompanhou no lado direito e a bola foi muito bem lançada para Jô, no meio dos zagueiros, marcar de cabeça o gol do empate. Sem Cueva e Pratto, condutores dessa equipe, o São Paulo sentiu o empate e não conseguiu voltar ao ímpeto de mandante. O adversário também não fez questão de se lançar a frente, e o jogo terminou por aí.
Claro, teve polêmica. Wellington Nem poderia ter sido expulso antes dos acréscimos e nunca na jogada que levou o vermelho, assim como Pablo, que estava amarelado e deveria ter ido para o chuveiro em uma entrada para amarelo em cima do próprio Nem. No final, placar igual e um jogo para ambos os clubes esquecerem a não ser pela comemoração do capitão Maicon. Provocação faz bem quando é bem feita e essa já ficou gravada na história!
Nota dos personagens da partida:
Renan Ribeiro Partida bem segura. Golaço do técnico em mantê-lo. Nota: 7,0
Araruna Disciplinado, fez bom jogo improvisado na direita. Nota: 6,5
Maicon Comemoração genial. Até o twitter do rival perdeu a linha! Nota DEZ!
Rodrigo Caio Bom jogo, com boas antecipações de bola. Falhou no gol. Nota: 6,5
Junior Primeiro tempo melhor, mas vem mantendo regularidade. Nota: 7,0
Jucilei Melhor partida com a camisa do São Paulo. Nota: 7,5
Thiago Mendes Mais adiantado, tentou jogadas, sem muito sucesso. Nota: 6,0
Cícero Partida regular, melhor no primeiro tempo. Nota: 6,5
Wellington Nem Não conseguiu fazer a do Cueva. Expulsão injusta. Nota: 4,5
Luiz Araújo Alguns lampejos de bom futebol. Perdeu gol na cara do Cássio. Nota: 4,5
Gilberto Não foi bem. Não prendeu a bola do gol adversário. Nota: 4,0
Chavez Entrou no lugar de Gilberto e tentou jogadas na base da raça. Nota: 5,0
Neílton Com ele, o São Paulo joga com dez. Nota: 4,0
Rogério Ceni Se virou sem os melhores do elenco, mas o time não reage. Nota: 5,5
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Mais um empate em um jogo marcado por dois tempos bem distintos em Ribeirão Preto. O São Paulo mais uma vez não convence o seu torcedor. O clube ainda luta pela classificação no estadual pois ainda não está garantido nas fases decisivas e tem concorrência do segundo e até do terceiro colocado de sua chave.
Sobre a partida a pergunta é simples: como é que podemos assistir dois tempos tão diferentes como assistimos em Ribeirão Preto? Um primeiro tempo ótimo, com a equipe se impondo, marcando bem, saindo para o jogo, com posse de bola e levando perigo a gol com bola na trave e descidas pelos lados do campo. Mesmo sem um meia de ofício e o rodízio de pancada do adversário, estava controlado o jogo. Já a segunda etapa foi pífia, com os jogadores aceitando a pressão do adversário em seu campo de defesa, errando passes de meio metro e não oferecendo perigo algum ao robusto goleiro Neneca. É mais um mistério para Rogério Ceni desvendar. Além de ter que acabar com o ‘gol nosso de cada dia’, o M1TO e sua comissão terão que reconstruir a ambição e o foco da equipe durante os noventa minutos. Tá difícil de explicar.
O fato é que o Tricolor passou a condição de ‘time interessante’ para ‘incógnita total’ em poucos dias. Isso mostra uma imaturidade coletiva que precisa ser corrigida. O que resta para a torcida nessa atual circunstância é torcer para que todo o futebol perdido nos três últimos jogos seja encontrado com vigor no clássico de domingo, que contará com ótimo público, já que mais de 30 mil ingressos já foram comercializados até então. Ah, também seria bom torcer por um amarelinho ao Cueva e ao Pratto nos seus jogos das eliminatórias. O argentino dificilmente levará mas o peruano tem chance.
Como diz o Datena, “me ajuda aí”…
Nota dos personagens da partida:
Renan Ribeiro Pouco acionado. Sem culpa no gol. Nota: 6,5
Bruno Não jogou bem hoje. Cruzamentos sem pontaria. Nota: 4,0
Lucão Apesar do vacilo no gol, foi melhor que eu esperava. Nota: 4,5
Lugano Arroz com feijão e bola para o mato quando preciso. Nota: 5,5
Junior O melhor do time. Assistência, combate na defesa e boas escapadas. Nota: 8,0
João Schmidt Fraco em campo. O maior responsável pelo gol tomado. Nota: 3,5
Thiago Mendes De novo partida fraca. Burocrático. Nota: 4,0
Araruna Partida regular, quase burocrática. Nota: 4,5
Wellington Nem Caçado no primeiro tempo. Sumiu na segunda etapa. Nota: 4,0
Luiz Araújo Tirando o bom início de jogo, outro que esqueceu o futebol. Nota: 4,0
Gilberto Se salvou com o gol de cabeça. Artilheiro do estadual. Nota: 7,5
Lucas Fernandes Entrou no segundo tempo e o time piorou a marcação. Nota: 4,0
Jucilei Discreto, entrou para reforçar a marcação. Nota: 5,0
Chavez A luta de sempre, desta vez com pouca eficiência. Nota: 5,0
Rogério Ceni Ótimo primeiro tempo e segunda etapa dramática. Nota: 4,0
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Conforme antecipado na Tabelinhas desta segunda-feira, o São Paulo irá para Ribeirão Preto bastante desfalcado enfrentar o Botafogo. Com 12 pontos em sua chave, o clube do interior de São Paulo disputa vaga com Ituano (10) e São Bernardo (9).
Os desfalques são muitos. Além de Cueva, Buffarini e Pratto (em suas seleções), o Tricolor ainda não contará com a base de sua zaga (Maicon e Rodrigo Caio) nem com Cícero e Wesley. O primeiro está com torcicolo e o segundo ainda se recupera de operação no joelho. Sendo assim, a provável escalação tricolor, de acordo com o Globoesporte.com seria Renan Ribeiro; Bruno, Lugano, Breno (Douglas) e Júnior Tavares; João Schmidt, Araruna (Lucas Fernandes) e Thiago Mendes; Luiz Araújo, Wellington Nem e Gilberto.
Pensando no clássico e mantendo a idéia original de jogo, eu optaria por Lucas Fernandes no meio-campo, ao lado de João Schmidt e Thiago Mendes. Sobre os zagueiros para mim estão em nível semelhante. Sendo assim, optaria por Lugano e Breno neste momento. O ataque está OK, mas sinto uma maior presença do Chavez. O atacante poderia ter entrado mais nos jogos, até porque Nem estava se recuperando e Neílton até agora não mostrou porque veio. O argentino pode não ser um primor técnico mas sabe fazer gols e ficou conhecido no Boca por atuar pelos lados.
E você, caro leitor? Como formaria o time para quarta-feira?
Relacionados: Denis e Renan Ribeiro (goleiros), Bruno e Junior Tavares (laterais), Breno, Douglas, Lucão e Lugano (zagueiros), Araruna, João Schmidt, Jucilei, Thiago Mendes e Wellington (volantes), Lucas Fernandes e Shaylon (meias), Luiz Araújo, Chavez, Gilberto, Wellington Nem e Neilton (atacantes).
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O publicitário e jornalista Daniel Perrone é uma das maiores referências entre torcedores do São Paulo FC. Atuou por 10 anos como blogueiro do São Paulo no Globoesporte.com , integrou o programa "Fanáticos" do Esporte Interativo e foi o “cara do sofá roxo” da HBO Max. Atualmente é gestor do São Paulo Sempre, um dos mais visitados blogs de esporte do Brasil e embaixador da Coca-Cola e Powerade na Copa Conmebol Libertadores 2024. Diplomado em Gestão de Clubes (SPFC/ESPM), é autor dos livros “TRI Mundial” (2010) e “MorumTRI" (2020) e do documentário COPA DO BRASIL 2023 (Prime Vídeo). Transmite a experiência dos jogos do Tricolor dentro e fora do Morumbis, mostrando os bastidores das partidas e viagens. Campanhas publicitárias, ativações de marcas e produtos nas redes sociais e blog, publieditoriais e presença em eventos. Contrate: [email protected]