Depois da eliminação no Campeonato Paulista, é hora de relembrar minha época de SPNet e fazer uma análise do bom e do ruim no Tricolor até agora. Seguem as minhas “bolas cheias” e “bolas murchas” deste início de 2018:
Bolas cheias:
Arboleda – Rodrigo Caio é selecionável de Tite, Anderson Martins é reforço de peso que veio do Vasco da Gama mas quem comanda a zaga Tricolor neste início de temporada é o equatoriano Arboleda. Contratação desconhecida, o zagueiro é titular absoluto do time e referência no setor defensivo.
Liziero – O jovem volante não sentiu o período de adaptação da base para o profissional e em pouco tempo se tornou xodó da torcida. Apesar do pênalti perdido, o versátil jogador mostra que terá um belo futuro pela frente.
Nene – O veterano chegou sem custos fez o torcedor esquecer a “Cuevadependência” e cresceu nesta reta final de estadual. Será importante para o Campeonato Brasileiro e em outros torneios que o Tricolor terá pela frente.
Adidas – A volta da marca depois de mais de quinze anos fora do clube significa a esperança de diversificação de produtos e uma boa distribuição no mercado brasileiro. O torcedor sente falta de uma megaloja e de produtos de linha casual e produtos retrô.
Bolas murchas:
Diego Souza – O pênalti perdido em Itaquera confirmou: a maior contratação do ano até agora se mostrou um verdadeiro fiasco. Foram raros os seus momentos de brilho frente a equipe. Não é centroavante, parece fora de forma e no jogo em Itaquera demonstrou uma frieza negativa aos olhos da torcida. Pelo investimento, precisará mostrar muito mais para o clube e o seu torcedor.
Petros – O pai de família começou muito mal a temporada 2018, em comparação ao seu desempenho em 2017. Um começo de temporada completamente irregular e muitos passes errados para um jogador experiente como ele. É bom jogador e faz bem ao grupo mas precisa voltar a ter regularidade.
Total Acesso – O lamentável episódio da antecipação de venda de final de campeonato é apenas a ponta do iceberg de uma série de erros e mau trabalho da empresa a frente da venda de ingressos do São Paulo. Particularmente não tive nenhum problema grave com a Total Acesso mas não são raras as reclamações de sócios torcedores e demais torcedores junto a ferramenta.
Leco – O presidente do São Paulo no dia 19 completará um ano de mandato e, tirando a parte financeira (muito também pela venda de jogadores) que parece que está voltando ao prumo, ainda não mostrou ser um líder de conciliação e títulos para o clube. O presidente, que recebe salário para trabalhar pelo clube, neste ano ainda vetaria o VAR (se absteve da votação) e não esteve presente na reunião de classificados do estadual, na FPF. A esperança de conquistas está depositada no departamento de futebol, formado por ídolos do Tricolor.
PS: Bola cheia não quer dizer oba oba e Bola murcha não quer dizer caça as bruxas.
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Foi por pouco. Muito pouco. Em um jogo “de final de campeonato” o São Paulo foi derrotado nos acréscimos do tempo normal, sucumbiu na decisão alternada de pênaltis e se despediu do Campeonato Paulista em mais uma semifinal.
Foram duas semifinais com pouquíssimas chances de gol. O time foi copeiro como o torcedor pedia, se segurou como pôde e estava com as mãos na classificação até os 47 do segundo tempo mas infelizmente devolveu o erro fatal que o adversário teve na primeira partida (Morumbi) e devolveu um gol bobo nos acréscimos da partida. Não pode tomar gol de escanteio de um meia de menos de um metro e oitenta na entrada da pequena área e o Tricolor conseguiu a proeza. Ao contrário do que podem falar ou escrever, não foi uma vitória da persistência, da garra ou do suor. Muito longe disso. O São Paulo executou bem a estratégia e não deu espaços aos donos da casa até errar primariamente na bola parada. Aí, na loteria dos pênaltis, brilhou a estrela de Cássio. O goleiro adversário pegou os pênaltis de Diego Souza e Liziero.
Não dá (de jeito nenhum) para se conformar com essa eliminação no apagar das luzes em Itaquera mas também não dá tempo para para ficar lamentando o leite derramado e também não é hora de crucificar ninguém. Quarta-feira o Tricolor vai ao Paraná jogar a primeira partida da Copa do Brasil contra o Atlético Paranaense. O Campeonato Paulista ficou para trás e agora o time terá tempo para se preparar para esta competição, tão importante quanto o Brasileirão. Agora Aguirre terá um pouco mais de tempo para preparar sua filosofia de jogo.
Nota dos personagens da partida:
Sidão – Acho que poderia ter saído do gol no fatídico escanteio. Nota: 6,0
Militão – Bem na defesa. O lado forte do adversário foi neutralizado. Nota: 6,0
Arboleda – Um monstro. O melhor do Tricolor na partida. Nota: 8,0
Bruno Alves – Bem até vacilar no gol. Nota: 5,0
Reinaldo – Mediano, mas se segurou com um amarelo tomado. Nota: 5,0
Jucilei – Muito bem na frente da zaga. Ganhou praticamente todas. Nota: 6,5
Liziero – Ótima partida Uma pena o pênalti perdido. Nota: 7,5
Petros – Partida ruim. Errou muitos passes. Muitos! Nota: 4,5
Nene – Partida de gente grande. Acho que deveria ter ficado mais. Nota: 7,5
Marcos Guilherme – Trabalho arroz com feijão na marcação. Nota: 5,5
Tréllez – Aguerrido. Perdeu a melhor chance do São Paulo no jogo. Nota: 6,0
Lucas Fernandes – Bom trabalho no ataque. Nota: 6,0
Caíque – Não conseguiu desenvolver jogo. Nota: 5,5
Diego Souza – Lento, perdeu um dos pênaltis da loteria. Nota: 4,0
Diego Aguirre – Com doze dias de trabalho, tornou a equipe um mínimo organizada e competitiva. Com Dorival a expectativa era muito menor que ficar entre os quatro do Paulista, mas, claro, não dá para ver o São Paulo se tantas vezes eliminado, ainda mais com gol de escanteio aos 47 do segundo tempo. Dói, mas com reforços e treino, vislumbro um São Paulo mais competitivo para a temporada. Nota: 6,5
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Essa quarta-feira promete muitas emoções para os torcedores de São Paulo e Corinthians. Os dois clubes se enfrentarão em Itaquera em busca da vaga para a final do Campeonato Paulista diante do Palmeiras.
O Majestoso desta quarta está apimentado desde o apito final no Morumbi. O êxito do clube que procurou a vitória incomodou o outro que pretendia levar uma igualdade para casa, ou na melhor das hipóteses, vencer em cima do fraco psicológico daquele que está muito pressionado pela recente falta de títulos. Agora a balança reverteu: apesar do péssimo histórico na zona leste da capital, o Tricolor não precisaria quebrar tabus para medir forças com o Palmeiras. Bastaria um empate ou até mesmo uma derrota simples, desde que tenha sucesso na disputa de pênaltis.
Pela primeira vez em muito tempo, os corinthianos promoverão uma guerra contra os são-paulinos em seu estádio. É sinal de que um incômodo existe. Para evitar maiores problemas, o Tricolor vai precisar mais que técnica, tática e condicionamento físico: precisará estar com o psicológico em dia.
Não podemos entrar nessa pilha corinthiana. Nossa guerra deverá ser “santa”, dentro do gramado, jogando bola e anulando todas as investidas que serão feitas contra nós durante todo o tempo de partida. Será preciso inteligência e sangue frio, além da fé que costuma seguir esse clube e seus torcedores.
Tudo estará contra nós em Itaquera, mas confio no foco deste grupo mesclado de jovens e experientes. Que Sidão vire “Sideus”, que Arboleda e Bruno Alves sejam perfeitos, que Tréllez deixe a alma em campo e que Nene seja “o cara” dessa decisão. Vamos lá, jogadores. O são-paulino estará com vocês nessa noite.
Que o São Paulo seja o São Paulo. Com fé, espírito, luta e organização.
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O diretor de futebol do São Paulo, Raí, fez um pronunciamento para a imprensa dentro do campo de treinamento do CT da Barra Funda. O diretor falou sobre o ambiente que está sendo armado para o segundo jogo da semifinal do Campeonato Paulista.
Raí se mostrou preocupado com a partida em Itaquera, fruto dos assuntos extra-campo ocorridos no Morumbi, mas apoiou a escolha de um árbitro novo, escolhido em sorteio pela Federação Paulista., contrariando as últimas escolhas de árbitros experientes como Luis Flávio Oliveira e Anderson Daronco, constantemente chamados para esse tipo de jogo. Segundo Raí, Vinícius Gonçalves Dias Araújo é competente para a missão
“Ontem tivemos alguns acontecimentos extracampo, a coisa do Carille com o Aguirre. Achei desnecessário tornar público algo que eles conversaram. Me pareceu ali uma tentativa de criar um ambiente, um clima tenso para o jogo de volta… A gente sabe que lá em Itaquera sempre existe um clima tenso. Já existe alguns históricos. Claro que preocupa. A gente sabe que tem um árbitro competente, novo, que foi escolhido pela Federação. Estava no sorteio ali. Ainda não apitou grandes clássicos, mas a gente acredita muito nele. Mas esse ambiente que tentou-se criar, claro que não ajuda nenhuma arbitragem, não facilita em nada”, disse Raí ao Globoesporte.com
Gostei das falas do eterno camisa dez e também concordo com o apoio ao árbitro, que não é nenhum desses ‘de sempre’. Claro que, depois da derrota, houve uma tentativa de valorizar o jogo de quarta como uma “guerra” e não vejo nada de mal nisso. Porém, que o jogo seja resolvido dentro de campo e não no extra-campo. A torcida adversária, assim como a nossa inflamará o rival e o jogo será definido nos erros: quem errar menos vai para a final.
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O São Paulo saiu na frente na disputa pela vaga na final do Campeonato Paulista 2018. Com o gol solitário de Nene, a equipe fez a sua parte e irá para Itaquera com a vantagem do resultado igual para se classificar.
Sem três jogadores considerados titulares, Diego Aguirre priorizou a forte marcação no meio, promovendo um ‘losango’ com Jucilei na frente da zaga, Petros na direita, Liziero na esquerda e Nenê distribuindo o jogo. Também bastante desfalcado e com a baixa de Rodriguinho no último minuto, o rival optou pela experiência de Sheik, que flutuou pelo ataque entre a primeira linha são-paulina.
O primeiro tempo foi melhor do Tricolor, já na segunda etapa a bola ficou muito mais com o adversário, porém com a diferença da consistente postura defensiva dos donos da casa. Com poucas chances de gol, coube a Tréllez e Nene protagonizarem o único tento da partida, em um bonito avanço desde o meio-campo até a grande área. Na segunda etapa, a bola para o adversário, a marcação forte, o jogo de segurança e a garantia da primeira vitória em clássicos da temporada.
Para quem não gostou dos quarenta e cinco minutos finais e queria o time para frente em todos os momentos, é bom lembrar que chegamos até aqui aos trancos e barrancos e este foi o primeiro jogo realmente seguro da equipe contra um adversário de alto nível na temporada. O São Paulo de Aguirre passou no teste: mesmo ficando menos com a bola (39% x 61%), finalizou mais que o adversário (11 chances x 06 chances). É o jeito do uruguaio de jogar.
De tudo que aconteceu hoje no Morumbi, o mais importante foi que a vitória Tricolor teve um tom incontestável nos noventa e poucos minutos de um jogo de mata-mata. Bem organizada em campo, a equipe em nenhum momento teve sua meta realmente ameaçada pelos alvi-negros. Agora, é se preparar para a grande guerra que os corinthianos estão promovendo desde já para Itaquera. Será preciso mais que organização e dedicação. Será preciso superação total no campo adversário.
Ir para a final será um passo muito grande para a afirmação deste time.
Nota dos personagens da partida:
Sidão – Mais uma vez pouco acionado. Atuação segura. Nota: 6,5
Militão – Bom jogo, sobretudo no trabalho defensivo. Nota: 7,5
Arboleda – Ótima partida. Titular absoluto da zaga. Nota: 8,5
Bruno Alves – Jogo seguro, sem falhas. Nota: 8,0
Reinaldo – Alguns vacilos com a bola no pé. Laterais perigosos. Nota: 6,5
Jucilei – Bem consistente na frente da zaga. Nota: 7,5
Liziero – Ótima partida. Personalidade de veterano. Nota: 7,5
Petros – Bom jogo no lado direito. Bem na marcação coletiva. Nota: 7,0
Nene – Estava na hora certa no gol. Jogou centralizado no meio. Nota: DEZ!
Marcos Guilherme – Bom trabalho coletivo; sem brilho no ataque. Nota: 6,5
Tréllez – Deu muito trabalho e sangue na frente. Gol 70% dele. Nota: 9,0
Lucas Fernandes – Teve algumas chances no contra-ataque. Nota: 6,5
Araruna – Voltou de lesão e não comprometeu na marcação do meio. Nota: 6,5
Morato – Só de entrar depois de quase um ano parado merece um DEZ!
Diego Aguirre – Primeiro jogo que vimos um time mais com a cara do uruguaio. Aguirre fez o que técnicos badalados como Tite costumam fazer quando estão com vantagem: dar a bola para o adversário e esperar uma chance para o bote. De fato neste domingo vimos um São Paulo organizado e competitivo num teste grande nesta temporada. Nota: 9,0
Leia TABELINHA ENTRE TRI MUNDIAIS! especial: http://bit.ly/2GdhnY7
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O publicitário e jornalista Daniel Perrone é uma das maiores referências entre torcedores do São Paulo FC. Atuou por 10 anos como blogueiro do São Paulo no Globoesporte.com , integrou o programa "Fanáticos" do Esporte Interativo e foi o “cara do sofá roxo” da HBO Max. Atualmente é gestor do São Paulo Sempre, um dos mais visitados blogs de esporte do Brasil e embaixador da Coca-Cola e Powerade na Copa Conmebol Libertadores 2024. Diplomado em Gestão de Clubes (SPFC/ESPM), é autor dos livros “TRI Mundial” (2010) e “MorumTRI" (2020) e do documentário COPA DO BRASIL 2023 (Prime Vídeo). Transmite a experiência dos jogos do Tricolor dentro e fora do Morumbis, mostrando os bastidores das partidas e viagens. Campanhas publicitárias, ativações de marcas e produtos nas redes sociais e blog, publieditoriais e presença em eventos. Contrate: [email protected]