A diretoria Tricolor demonstrou total insatisfação com o desempenho dos jogadores no primeiro jogo do mata-mata do Campeonato Paulista. A apatia coletiva foi o tom central das conversas entre o núcleo formado por Raí, Ricardo Rocha e Lugano na segunda-feira. Nenhum deles aceitou a derrota como ela aconteceu no Anacleto Campanella. Estão certos, já viveram um São Paulo de glórias.
Nesses tempos difíceis de administrações incompetentes, conselho envelhecido, ausência de novas lideranças, brigas políticas e adversários se reerguendo no cenário do futebol, o mínimo que o torcedor espera dos que estarão e campo em todos os jogos no Cícero Pompeu de Toledo é vibração, luta e entrega ao longo dos noventa minutos. Os problemas externos são enormes mas dentro das quatro linhas são onze contra onze e cada um tem que suar litros de sangue e comer quilos de grama para vencer os jogos. Todos são excepcionalmente bem tratados no clube, com todas as condições para exercer o melhor, em troca de entrega máxima.
O torcedor que estará no Morumbi não deixará de apoiar o time até o apito final, mas espera retorno. Queremos que cada um de vocês honre a camisa gloriosa que vestem. É do São Paulo que estamos falando e não de um clube mediano qualquer. O resto da temporada depende da atitude de vocês.
Joguem bola, honrem a camisa, vibrem com o torcedor!
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O adversário do São Paulo na quarta fase da Copa do Brasil 2018 está definido. É o Atlético PR. A equipe de Curitiba, vice-campeã da Libertadores 2005 em decisão contra o Tricolor, receberá o São Paulo em casa no primeiro jogo do mata-mata. As datas serão definidas pela CBF mas devem ser nos dias 04/04 e 18 ou 19/04.
O Furacão mais uma vez decidiu não atuar o estadual deste ano com a equipe considerada titular para concentrar forças e treinamentos para os campeonatos mais importantes do ano: o Brasileirão e a Copa do Brasil. Talvez por isso a equipe comendada por Fernando Diniz tenha tido dificuldades na competição, passando pelo Caxias pelo regulamento, pelo Tubarão em um emocionante 5×4 na Arena e definindo a vaga contra o Ceará nas cobranças de pênaltis.
Mesmo passando sufoco nas três fases da Copa do Brasil, o Atlético PR é um adversário historicamente encardido e nunca deve ser menosprezado, ainda mais na fase que se encontra o São Paulo. Desde o vice-campeonato da Libertadores e a conturbada vinda de Dagoberto, o CAP endurece todos os jogos contra o Tricolor, não importa o campeonato. É incrível como o São Paulo simplesmente não vence na Arena da Baixada, seja uma decisão ou um jogo de pontos corridos. Por outro lado, os atleticanos também tem muita dificuldade em jogar no Morumbi. É historicamente um dos maiores fregueses em nossos domínios.
Portanto, não dá para esquecer o retrospecto: no duelo marcado pela grande rivalidade (muito maior por parte dos paranaenses que pelos paulistas), passará de fase quem errar menos nos domínios rivais. Por isso achei importante decidirmos em casa este duelo. Depois de oito sorteios seguidos, o São Paulo decidirá a vaga no Morumbi. Pode ser uma ótima vantagem.
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Um calor escaldante e uma derrota decepcionante em São Caetano do Sul. Jogando muito mal, o São Paulo interrompeu uma série de vitórias consecutivas e saiu atrás na busca da vaga para a Semifinal do Campeonato Paulista.
Estive no Anacleto Campanella junto com aqueles torcedores que sempre estão presentes, seja na vitória, seja na derrota e também alguns Tricolores da região, que tem pouca oportunidade de ir ao Morumbi. A estréia de Diego Aguirre foi horrível: a equipe foi mal escalada, mal substituída e teve foco de pré-temporada em um jogo de mata-mata. Lento, pouco inspirado e com muitos erros de fundamentos básicos do futebol, o São Paulo não se impôs como deveria e se igualou ao esforçado São Caetano em uma partida de pouca técnica e raras boas jogadas.
O gol do Azulão aconteceu em um momento pouco inspirado de Junior Tavares, Nene e Jean. Fora isso, muito pouco futebol de ambas as equipes. As substituições do novo técnico foram no mínimo muito duvidosas: Cueva estava mal em campo mas é um dos poucos que desequilibram e, principalmente, não jogará o próximo jogo por ter sido convocado. Éder Militão por Bruno foi ‘seis por meia dúzia’ para um time que estava perdendo o jogo e Liziero entrando no apagar das luzes é sacanagem com o garoto.
Diego Aguirre entrou semana passada para treinar o elenco, mas precisa ser alertado de dois procedimentos que minaram Dorival Junior no cargo. O primeiro: Nene, Diego Souza e Cueva juntos, ainda mais com Petros e Jucilei, deixam o São Paulo muito, muito lento. O segundo, é definitivo: Assim como o Palmeiras não tem Mundial, Diego Souza não é centroavante. Mesmo assim, com todos os defeitos de escalação e substituição, eu esperava muito mais dos jogadores para um jogo decisivo.
Enfim, quem pensava ver um São Paulo um pouco mais estruturado e evoluído pós Jardine enxergou um Tricolor devagar quase parando e sem aquela ambição típica em elencos campeões. Vimos mais do mesmo do início da temporada, por isso não coloco a mão no fogo em uma vitória e classificação no Morumbi. Foi mais um balde de água fria no já tão combalido torcedor que não aguenta mais ver grupos fracos de técnica e alma vestindo uma camisa tão pesada e gloriosa.
Muita tristeza ver o time se apresentar do que se apresentou neste sábado. Agora elenco e treinador são da diretoria composta por Raí e Ricardo Rocha. Vamos ver como o São Paulo se apresentará para o resto da temporada. O cartão de visitas foi ruim.
Nota dos personagens da partida:
Jean – Falha no gol do São Caetano. Nota: 4,0
Militão – Muito preso na marcação. Nota: 5,0
Arboleda – Partida regular. Nota: 5,5
Rodrigo Caio – Também desempenho regular. Nota: 5,5
Junior Tavares – Falha no gol do São Caetano. Uma avenida. Nota: 4,5
Petros – Devagar na saída de bola. Nota: 5,0
Jucilei – Muita falha boba e lentidão na saída do jogo. Nota: 4,5
Cueva – Sem criatividade no meio-campo. Nota: 4,5
Nene – Pouca produção nos lados. Um pouco melhor no meio. Nota: 5,0
Valdívia – Vontade teve, faltaram finalizacões. Nota: 5,5
Diego Souza – Diego Souza não é centroavante. Nota: 4,0
Marcos Guilherme – Entrou e não conseguiu ajudar a equipe. Nota: 5,0
Bruno – Troca seis por meia dúzia nesta partida. Nota: 5,0
Liziero – Sem nota.
Diego Aguirre – Péssima estréia. Escalou e mexeu mal na equipe. Nota: 4,0.
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Os duelos contra o São Caetano pelas quartas de finais do Campeonato Paulista 2018 marcarão também o encontro do Tricolor com um de seus grandes ídolos. Pintado, volante campeão da Libertadores e Mundial em 1992 é o técnico do Azulão.
Tenho visto tentativas de jogá-lo contra o Tricolor devido a sua conturbada saída no ano passado. Pintado era auxiliar técnico do clube e foi demitido na época da chegada de Dorival Junior. Ele também se envolveu em uma polêmica com o meia Cueva naquele período. O pior é que essa tentativa em se criar uma atmosfera “São Paulo x Pintado” vem do próprio torcedor, em grupos de whatsapp e redes sociais.
Vamos deixar claro: Pintado é ídolo do São Paulo e ponto final. Isso não se apagará nunca. Além do mais, o profissional negou mágoa com o ex-clube em entrevista ao Globoesporte.com. “São opções, né? Tanto da diretoria do clube como da comissão técnica nova que chegou na época. Cada um tem sua preferência, eu respeitei, nunca contestei nada disso. Com o Rogério (Ceni), com o (Edgardo) Bauza, o Ricardo Gomes, eu tive total abertura para trabalhar, um relacionamento muito bacana, inclusive fico feliz de ter aprendido com esses profissionais o que eu coloco em prática” – afirmou Pintado ao portal.
O que veremos é um Azulão com a cara de seu comandante: aguerrido, bem postado e com vontade de vencer. Isso é natural do próprio Pintado e cabe ao São Paulo como clube grande passar de fase. Sem polêmicas, sem mimimi e com a bola rolando.
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A informação vem do jornalista Jorge Nicola, da ESPN Brasil e Yahoo. O meia Cueva tem acordo para ser vendido após a participação na Copa do Mundo da Rússia e não deverá permanecer no São Paulo no segundo semestre.
Ainda segundo Nicola, Diego Souza já foi avisado pelo Tricolor que será preparado para atuar na função atual do peruano assim que Cueva se desligar do clube. O jornalista disse em post no Yahoo que o elenco já sabe da saída do atual camisa dez.
Se a informação se confirmar, Diego voltará a exercer a função de meio-campista ofensivo, mais condizente com o tipo de jogo que pratica. O jogador costumou ocupar o comando de ataque porque tem esperanças de ser lembrado pelo técnico Tite e chamado para a Copa do Mundo.
Diego Souza é bom jogador, mas na minha opinião, essa insistência no comando de ataque minou o seu futebol nos últimos meses. O São Paulo ainda tem Nene, Shaylon, Lucas Fernandes para ocupar a função, além de especulações que rondarão a janela do meio do ano. Aguardaremos o planejamento de Diego Aguirre e Jardine.
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O publicitário e jornalista Daniel Perrone é uma das maiores referências entre torcedores do São Paulo FC. Atuou por 10 anos como blogueiro do São Paulo no Globoesporte.com , integrou o programa "Fanáticos" do Esporte Interativo e foi o “cara do sofá roxo” da HBO Max. Atualmente é gestor do São Paulo Sempre, um dos mais visitados blogs de esporte do Brasil e embaixador da Coca-Cola e Powerade na Copa Conmebol Libertadores 2024. Diplomado em Gestão de Clubes (SPFC/ESPM), é autor dos livros “TRI Mundial” (2010) e “MorumTRI" (2020) e do documentário COPA DO BRASIL 2023 (Prime Vídeo). Transmite a experiência dos jogos do Tricolor dentro e fora do Morumbis, mostrando os bastidores das partidas e viagens. Campanhas publicitárias, ativações de marcas e produtos nas redes sociais e blog, publieditoriais e presença em eventos. Contrate: [email protected]