Primeiro turno finalizado, trinta e dois pontos, sexta colocação na tabela e um futebol que até agora não convenceu. Este é o resultado dos primeiros meses de Cuca a frente do São Paulo.
Pior que os excessivos empates que estancaram o clube na sexta posição e a dez pontos do líder da competição, é o rendimento dentro de campo. O São Paulo continua um dos piores ataques da série A e a falta de repertório ofensivo já incomoda boa parte da torcida.
Na minha opinião não é hora para troca de técnico. Já vimos esse filme várias vezes nos últimos anos. O São Paulo foi extremamente dilacerado pelas contusões nos últimos meses: Hernanes, Pablo, Pato, Toró, Everton e Liziero desfalcaram o clube por várias rodadas e Cuca não abriu o bico, mesmo questionado sobre o departamento médico. Agora, com todos os jogadores praticamente à sua disposição, os olhos do torcedor certamente se voltarão ao treinador.
É um fato que o São Paulo precisa mostrar mais ao seu torcedor e com este elenco entregue a Cuca, a ida direta a Libertadores é uma obrigação. Que o padrão e a eficiência sejam vistos o mais rápido possível, já a partir do primeiro jogo do returno, para o bem de todos, principalmente o mais fraco elo do futebol: o treinador.
Faltou jogador, mas também faltou repertório em muitos jogos.
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Sexta colocação, oscilação, complexo de ‘Robin Hood’ e empates em excesso. Este foi o raio-X do São Paulo no primeiro turno do Campeonato Brasileiro. Apesar da boa colocação na tabela, motivo para não se pensar em luta contra rebaixamento como em outros anos, não há o que comemorar nesta primeira parte de competição.
O time oscilou muito nos dezenove primeiros jogos. As boas vitórias contra o Santos até então líder na ocasião e diante do Athletico PR (com time titular e tudo) na Arena da Baixada contrastaram com empates enfadonhos diante de candidatos ao descenso, proporcionando uma montanha-russa típica de time que não consegue brigar pela ponta.
O segredo do insucesso foi o péssimo aproveitamento em casa. O Tricolor foi o clube que mais empatou no torneio até esta metade de tabela. Foram oito jogos terminados em igualdade, seis deles como mandante. Pior: três desses oito empates foram contra atuais clubes na zona de rebaixamento: Cruzeiro, Avaí e CSA. O São Paulo ostenta a vexatória oitava melhor campanha como mandante, com 18 pontos conquistados em 30 possíveis. Se tivesse feito a lição de casa, fatalmente o Tricolor estaria entre os três primeiros do torneio.
As contratações vieram, principalmente Dani Alves e Juanfran que teoricamente acabariam com o problema crônico da direita Tricolor. Porém, o encaixe do time não se concretizou até agora. As múltiplas contusões pesaram bastante nos últimos jogos, mas a falta de repertório tático também chama a atenção em cima de um elenco que classifico como bem melhor que o do ano passado.
Salvo um milagre como o de 2008 (quando o São Paulo encerrou o turno a 11 pontos do líder Grêmio e levou o caneco), o título do Brasileirão já não faz mais parte da meta Tricolor neste ano. Para um milagre acontecer, seria necessário não perder mais pontos bobos em casa, ganhar consideráveis jogos-chave fora (leia-se Flamengo, no Maracanã e Palmeiras, no Allianz) e principalmente mostrar um futebol convincente, capaz de gerar a confiança e sintonia já perdida com a torcida. Vale dizer que teremos um turno bem diferente, com dezenove jogos resolvidos em pouco mais de dois meses. O calendário se achatará e teremos jogos de segundas e quartas, além de datas FIFA e torneios paralelos.
Veremos como se comportará o elenco neste início de returno. Adianto que o trabalho de Cuca e dos atletas, antes contemporizado pelas graves ausências, está sob observação desde o empate deste último domingo, já com todos os titulares à disposição. Há nítida dificuldade de variação de jogo e pontaria. A nota deste primeiro turno é “6,0” e, se considerarmos que é o São Paulo, pode cair para “5,0 ou 4,5“. Mesmo diante das circunstâncias, o elenco pode oferecer muito mais que está oferecendo.
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O São Paulo terá três futuros compromissos que, teoricamente, o favorecem a voltar as primeiras posições do Campeonato Brasileiro. O Tricolor enfrentará o CSA no próximo domingo no Morumbi, visitará o Botafogo (ainda previsto para o Engenhão) no sábado do dia 21 de setembro e na quarta seguinte encara o Goiás em casa.
O CSA atualmente ocupa a zona do rebaixamento, com apenas três vitórias na competição. O Botafogo está na parte de cima da tabela mas ainda oscila bastante no campeonato. Já o Goiás, atualmente em décimo quarto, tem três derrotas, um empate e apenas uma vitória nos últimos três jogos.
Para mim, para continuar a sonhar com o título, será preciso obter no mínimo sete pontos dos nove em disputa. Em quinto na tabela e a oito pontos do líder Flamengo, o Tricolor contará com a volta de alguns jogadores lesionados, que o fortalece para os próximos confrontos. Vale dizer que neste paríodo, alguns adversários diretos do Tricolor terão confrontos entre si.
Logo após o jogo com o Goiás, o Tricolor vai encarar o atual líder Flamengo, no estádio do Maracanã. Se conseguir a boa sequência, o Tricolor terá motivos para acreditar em um bom duelo no Rio de Janeiro.
É acreditar, desacreditando.
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Botafogo e São Paulo, farão o primeiro jogo do segundo turno do Campeonato Brasileiro no próximo dia 21/09 e a partida, inicialmente marcada para o estádio do Engenhão, poderá ser alterada.
Tudo isso porque a diretoria do Botafogo, mandante do jogo, analisa uma proposta de “venda de mando” para o estádio Mané Garrincha, em Brasília. A ideia da venda não agrada totalmente a diretoria do alvinegro, já que o clube ocupa a décima posição e, com a presença maior de seu torcedor, lutaria em melhores condições que em um local nitidamente com mais são-paulinos.
Porém, a falta de dinheiro do clube carioca pode pesar bastante na decisão. Com dificuldades em pagar compromissos como salários dos funcionários e contas como água e energia, o Botafogo ainda tem uma dívida de quase R$ 3,5 milhões com o Tricolor pela compra do centroavante Henrique. O valor inicial era de R$ 2,4 milhões pelos 50% dos direitos do atleta, mas por enquanto só foram quitados R$ 900 mil. A cobrança da dívida foi acrescida de juros e correção pela inflação e está na Justiça. O Botafogo propôs até entregar 30% de suas bilheterias ao Tricolor até que o valor seja 100% quitado.
A venda do mando de campo seria uma maneira de amenizar a profunda crise do clube carioca e amortizar a pendência que tem com o São Paulo. A decisão sairá nas próximas horas, já que existe um prazo regulamentar para que essa modificação seja feita.
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O técnico Cuca explicou a derrota do São Paulo diante do Internacional em coletiva pós-jogo ainda nos vestiários do estádio Beira-Rio, local do confronto entre dois dos maiores clubes do Brasil.
Para o técnico, o time perdeu o jogo por insistir em ‘quebrar’ a bola entre a defesa e ataque, sem o trabalho de meio campo. Cuca admitiu que os nove desfalques pesaram mas ressaltou que o adversário aumentou seu volume e qualidade de jogo na segunda etapa com as entradas dos titulares e mereceu o resultado.
A explicação coincide com o desenho da partida. O São Paulo iniciou o jogo com três boas chances em quinze minutos, trabalhando a bola pelos lados do campo e até de certa forma envolvendo o adversário. Porém, jogou sem um meia articulador. Sem Hernanes, Dani Alves e até Igor Gomes, o clube ficou refém da pouca intimidade de Vitor Bueno na função. Para completar, Liziero, o único que poderia fazer alguma diferença na distribuição das jogadas, fez uma partida pífia. Já o Inter, jogou quase 100% desfalcado pelo enorme compromisso que terá na quarta mas, ao colocar alguns dos seus titulares, dominou e mereceu a vitória, ainda que conquistada através de um pênalti revisado pelo VAR.
Não adianta chorar o leite derramado mas o time poderia ter dado um ‘recado’ melhor se o treinador iniciasse com Gabriel Sara no meio desde o início do confronto. Poderia não alterar o resultado mas Sara era o único com a função articuladora no elenco que viajou para Porto Alegre.
Foi o que fez Vágner Mancini nos jogos decisivos do Tricolor no Paulista. O Coordenador, interino entre Jardine e Cuca, lançou Igor Gomes e a equipe foi até a final, mesmo desfigurada como hoje. Se Sara não fosse bem, o torcedor até seria mais compreensivo. Para mim, faltou ousadia para este ‘recado’ aos diretores e ao DM do clube. Também o culpo fora de campo, por não bater o pé pela permanência de Igor Gomes. O meia poderia não ser a solução dos problemas no Beira-Rio mas trabalharia muito mais a vontade no seu setor que o improvisado Vitor Bueno.
Penso que Cuca é o menor dos problemas no contexto atual deste remendado São Paulo e não é o caso de “fazer campanhas” por sua saída mas o declínio técnico da equipe ao longo dos 90 minutos do jogo no Sul poderiam ter sido evitados com a entrada de jogadores mais íntimos em suas funções, ainda que reservas dos reservas.
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O publicitário e jornalista Daniel Perrone é uma das maiores referências entre torcedores do São Paulo FC. Atuou por 10 anos como blogueiro do São Paulo no Globoesporte.com , integrou o programa "Fanáticos" do Esporte Interativo e foi o “cara do sofá roxo” da HBO Max. Atualmente é gestor do São Paulo Sempre, um dos mais visitados blogs de esporte do Brasil e embaixador da Coca-Cola e Powerade na Copa Conmebol Libertadores 2024. Diplomado em Gestão de Clubes (SPFC/ESPM), é autor dos livros “TRI Mundial” (2010) e “MorumTRI" (2020) e do documentário COPA DO BRASIL 2023 (Prime Vídeo). Transmite a experiência dos jogos do Tricolor dentro e fora do Morumbis, mostrando os bastidores das partidas e viagens. Campanhas publicitárias, ativações de marcas e produtos nas redes sociais e blog, publieditoriais e presença em eventos. Contrate: [email protected]