Com a vitória sobre o Santos no último sábado, o São Paulo se classificou para a fase mata-mata do Campeonato Paulista. Com mais dois jogos a fazer, o clube encerrará a sua participação na fase de grupos e aguarda Mirassol ou Inter de Limeira no confronto de Quartas de Final da competição.
Porém, um detalhe na tabela do torneio pode colocar o Tricolor como fator decisivo para o destino de um de seus maiores rivais. O São Paulo jogará seus dois últimos compromissos contra o Bragantino e Guarani, respectivamente. E, por ironia do destino, os dois clubes estão na mesma chave do Corinthians, atualmente na lanterna do grupo e precisando desesperadamente vencer seus últimos jogos e contar com tropeços de seus concorrentes.
Com dezessete pontos, o Bragantino está virtualmente classificado para as Quartas de Finais do Grupo D. Além do São Paulo, no Morumbi, o clube de Bragança encerrará sua participação em casa diante do Botafogo. Uma vitória o garantiria na fase seguinte. Já o Guarani, com treze pontos, ainda precisa de vitórias para estar na próxima fase. A equipe terá o clássico de Campinas na segunda-feira, o confronto contra o mesmo Botafogo em Ribeirão Preto e encerrará a primeira fase contra o São Paulo, no Brinco de Ouro.
Com dez pontos, o Corinthians precisa vencer o Ituano em Itaquera, o clássico contra o Palmeiras também em Itaquera, o Oeste em Barueri e contar com tropeços de Bragantino e Guarani. Tais tropeços fatalmente passarão pelas atuações do São Paulo, caso a equipe alvi-negra vença seus jogos. Por isso, no título deste post, está o termo “pode passar”.
Alheio a situação, o já classificado São Paulo pretende vencer todos os seus compromissos para confirmar a evolução na temporada e tentar assegurar mais vantagens nas próximas fases. Porém, fica aquela dúvida no torcedor. Vale tentar levar os seis pontos com a equipe titular para ser o primeiro da competição ou entrar com uma equipe alternativa em algum dos próximos jogos sem se preocupar com o desespero do rival?
Com a palavra, o torcedor. O que você faria?
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Jogo atípico, vitória de virada e classificação para a fase mata-mata do Paulista. É assim que resumo a partida entre São Paulo e Santos num Morumbi tristemente sem a torcida mais querida do Brasil. Pablo, ele mesmo, foi o autor dos gols.
O jogo teve dois momentos claramente distintos. No primeiro tempo, o São Paulo criou mas não guardou. Foram nove bolas facilmente anuladas pela defesa santista. O Santos, com dois avanços, anotou um belo gol com a ajuda inestimável de uma saída de bola errada na defesa Tricolor.
A coisa virou no fim do primeiro tempo com a expulsão de Jobson por uma entrada violenta em Dani Alves. A expulsão mudou completamente o jogo mas poderia não ter mudado se os jogadores do São Paulo não pressionassem o árbitro Luis Flávio de Oliveira, que não iria expulsar o santista. Repito: não iria expulsar se não fosse pressionado.
Aí, à partir do intervalo, apareceu Fernando Diniz. O técnico fez uma substituição ousada, tirando um zagueiro e colocando o tão criticado (com justiça) Pablo. A substituição mudou o posicionamento da equipe com Reinaldo, Arboleda e Juanfran fazendo uma linha de três defensores e o resto dos jogadores em cima do desfalcado Santos, modificando completamente o panorama do jogo.
Era questão de tempo a virada Tricolor mas ela veio de forma bacana. Pablo, o criticado camisa nove, virou o jogo com o auxílio dos seus companheiros e espantou um gigante urubu que tinha nas costas. Gols importantes para quem ganha para fazer gols e estava vivendo uma fase negra. Uma pena o torcedor não estar no Morumbi para aplaudir Pablo, Diniz e a equipe.
Resultado justíssimo e vitória construída em cima da tática. O Tricolor consertou o primeiro tempo sem poderio ofensivo com insistência e organização. Agora a meta é ser o primeiro colocado em todos os grupos para ter vantagens nas fases decisivas.
Nota dos personagens em campo:
Lucas Perri – Não falhou no gol mas achei a bola defensável. Nota: 6,0
JuanFran – Mesmo sem ser ofensivo, foi importante no segundo tempo ao virar praticamente um terceiro zagueiro no lado direito. Nota: 6,5
Bruno Alves – Substituído no intervalo por opção tática. Nota: 6,0
Arboleda – Boa partida. Nota: 7,0
Reinaldo – Também importante taticamente ao se posicionar na linha defensiva no segundo tempo. Nota: 6,0
Tchê Tchê – Mais uma boa partida, com bons passes e saída de bola. Nota: 7,0
Dani Alves – Primeiro tempo muito marcado. Depois da expulsão, comandou a equipe no meio. Só precisa ter menos preciosismo na hora do arremate. Nota: 7,5
Igor Gomes – Está mais adiantado, portanto rende melhor. Nota: 7,0
Vítor Bueno – Importante para abrir espaços no ataque. Nota: 6,5
Pato – Apesar de não ter feito gol, participou bem do jogo. Nota: 7,5
Antony – Gol do Santos saiu de um passe errado dele. Precisa melhorar o arremate. Nota: 6,0
Pablo – Dentro de campo, o nome do jogo. Nota DEZ!
Hernanes – Pouco tempo. Sem nota.
Fernando Diniz – Fora de campo, o nome do jogo. A substituição ousada, combinada com a distribuição tática e a expulsão do volante santista determinou a construção do resultado. Teve participação direta na vitória. Nota: DEZ!
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O adiamento do clássico sul-americano entre São Paulo e River Plate por conta da pandemia do Coronavirus afetou praticamente todo mundo no Tricolor. O clube deixa de arrecadar naquele momento, os jogadores, que vêm de uma grande vitória, perdem o embalo e o torcedor que teve prejuízos de diversas formas. Principalmente aquele que se programou de longe para vir ao Morumbi.
Entretanto, há um lado bom no adiamento da partida: o tempo maior para recuperação para uma das grandes estrelas da equipe: Tiago Volpi. O goleiro, que sofreu uma pequena fratura na partida diante da LDU e foi substituído na segunda etapa, não jogará contra o Santos e seria dúvida para terça-feira, data programada para o confronto que foi adiado.
Com setenta jogos desde que chegou do México, Volpi é pilar da equipe de Diniz e só ficou fora de dois jogos com a camisa do São Paulo, ambos no passado. Seu substituto durante a recuperação é Lucas Perri, de 22 anos. Ele fez seu segundo como profissional no São Paulo diante da LDU. Antes disso ele fez sua estreia como titular do Tricolor contra o CSA, na última rodada do Brasileiro do ano passado, quando o time foi formado quase todo por garotos da base.
Este é o único lado bom do adiamento da partida que gerou muito problema ao São Paulo e sua torcida, porém é um alento saber que está descartada cirurgia na mão do goleiro titular e que muito em breve ele voltará aos gramados.
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A partida entre São Paulo e River Plate não acontecerá na terça-feira que vem.
A Conmebol suspendeu todos os jogos da Libertadores por tempo indeterminado. A decisão foi dada por causa da pandemia do Covid-19, o popular “Coronavírus” que se espalhou pelo mundo. A medida entrará em vigor a partir da próxima semana portanto, as partidas desta quinta-feira estão mantidas.
La Dirección de Competiciones de Clubes de la CONMEBOL informó la suspensión temporal de la CONMEBOL @Libertadores 2020. pic.twitter.com/9yayRb31mK
— CONMEBOL.com (@CONMEBOL) March 12, 2020
Ainda não foi marcada uma nova data para o confronto, portanto há o risco do clássico entre brasileiros e argentinos ocorrer após os jogos contra o River na Argentina, LDU em Quito e Binacional em casa. Isso é, muda a estratégia de jogo, já que o Tricolor poderá definir a participação na fase de grupos com dois jogos em casa.
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Respirando o glorioso clima da Libertadores e com o apoio maciço de sua torcida, o São Paulo se impôs a LDU e conquistou os seus primeiros pontos na competição. Os gols foram anotados por Reinaldo, Dani Alves e Igor Gomes.
Sem delongas: foi uma grande e providencial vitória, com saldo de gols e compromisso de todos os atletas perante o torcedor. Gols bem construídos e placar merecido. Pelo contexto, essa foi a melhor partida da equipe no ano. O São Paulo precisava dar uma resposta após a trágica estreia no Peru e conseguiu de forma rápida e eficiente. Fez dois gols em menos de quinze minutos e, se não levou a partida controlando o adversário (até porque também a LDU não é um time bobo), não vacilou em nenhum minuto. Tanto é que Lucas Perri, goleiro que substituiu Tiago Volpi no segundo tempo, só tocou na bola para ser saudado pela torcida.
Valeu a pena ir ao Cícero Pompeu de Toledo na noite desta quarta-feira. A sintonia típica da Libertadores foi vista do começo ao fim graças ao foco e compromisso da equipe. Uns atletas melhores que outros mas ninguém destoando no quesito garra, vontade e determinação. Ítens fundamentais para ganhar jogos nesta competição.
Que venha o River, mas que venha antes o Santos, também no Morumbi!
Nota dos personagens em campo:
Tiago Volpi – Pouco trabalho. Esperamos que a lesão não seja nada grave. Nota: 6,5
JuanFran – Jogou como o habitual: discreto no ataque, eficiente na defesa. Nota: 6,0
Bruno Alves – Defesa bem postada, sem passar sufoco. Nota: 7,0
Arboleda – Idem a Bruno Alves: seguro e bem postado. Nota: 7,0
Reinaldo – Seguramente a melhor partida do ano. Um gol e uma assistência com açúcar para o tento de Dani Alves. Hoje, decisivo. Nota: DEZ!
Tchê Tchê – Na minha opinião, uma baita partida na volância. Nota: 8,0
Dani Alves – Mais uma vez liderou o time e jogou o fino da bola, além de marcar o gol e dar a assistência da trave de Pato. Nota: DEZ!
Igor Gomes – Uma surpresa de Diniz foi seu posicionamento, mais próximo da área e de Pato. Tanto é que participou mais das jogadas ofensivas e fez um gol de centroavante. Nota: DEZ!
Vítor Bueno – Boa partida coletiva e assistência mágica para o terceiro gol. Nota: 7,5
Pato – Não fez gol mas jogou intensamente e participando de todas as jogadas que tinham o seu endereço. Boa presença no jogo. Nota: 8,0
Antony – A sua jogada que originou o pênalti mudou o panorama do jogo. O São Paulo precisa de um jogador de suas características. Nota: 7,5
Lucas Perri – No lugar de Volpi, pouco participou. Sem nota
Hernanes e Pablo – As entradas diminuíram um pouco a dinâmica. Sem nota.
Fernando Diniz – Excelente apresentação do São Paulo. Pelo contexto da necessidade da vitória, a melhor partida do ano. Só não leva dez pelo recuo demasiado no primeiro tempo, após os dois gols. Nota: 9,0
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O publicitário e jornalista Daniel Perrone é uma das maiores referências entre torcedores do São Paulo FC. Atuou por 10 anos como blogueiro do São Paulo no Globoesporte.com , integrou o programa "Fanáticos" do Esporte Interativo e foi o “cara do sofá roxo” da HBO Max, no Paulistão 2022. Atualmente administra o Blog São Paulo Sempre. Diplomado em Gestão de Clubes (SPFC/ESPM), é autor dos livros “TRI Mundial” (2010) e “MorumTRI" (2020) e do documentário COPA DO BRASIL 2023 (Prime Vídeo). Transmite a experiência dos jogos do Tricolor dentro e fora do Morumbis, mostrando os bastidores dos jogos e viagens. É sócio de uma loja de camisetas temáticas, com estampas produzidas para o torcedor são-paulino. Campanhas publicitárias, ativações de marcas e produtos nas redes sociais e blog, publieditoriais e presença em eventos. Contrate: [email protected]