A Sula já é página virada para o São Paulo. A delegação Tricolor finalizou os preparativos para pegar o América MG e viaja para BH nesta quarta-feira. São-Paulinos e Americanos se enfrentarão nesta quinta às 20h, no independência. Transmissão pelo canal Première.
Com uma tendinite no joelho direito, o zagueiro Diego Costa não viajará com o elenco. A ausência inesperada do jovem capitão (ele treinou normalmente nos dias anteriores) abrirá uma vaga no setor, que provavelmente será ocupada por Miranda ou Ferraresi. A possibilidade de Ceni voltar a jogar com três zagueiros é bem pequena.
Na esperança de melhorar o péssimo rendimento em Córdoba, Rogério Ceni procurou trabalhar cruzamentos, troca de passes e finalizações com os jogadores nos três dias que teve antes do confronto.
Com base no último treinamento, o São Paulo iniciará a partida com Felipe Alves; Igor Vinicius, Ferraresi (Miranda), Léo e Reinaldo; Pablo Maia, Rodrigo Nestor, Alisson e Patrick; Calleri e Luciano.
A ordem é primeiramente fugir de vez da zona do rebaixamento, já que pelos matemáticos, o clube tem 1% de possibilidades de cair. Depois, buscar algo para compensar a perda da Copa e a vaga direta para a Libertadores. O São Paulo está na 13ª colocação do Campeonato Brasileiro, com 37 pontos, porém com uma partida a menos que a maioria de seus concorrentes próximos da tabela.
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Meu palpite é Ferraresi na zaga e um empate em BH, mas se fosse apostar na Sportsbet.io eu jogaria uma dupla com vitória do São Paulo ou empate no campo do Coelho. O que não pode é voltar para a capital sem pontos.
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O São Paulo junta os cacos da péssima apresentação em Córdoba e volta novamente as atenções para o Campeonato Brasileiro. A equipe vem de duas vitórias e pretende confirmar a boa fase no torneio na próxima quinta-feira diante do América, em Belo Horizonte.
Enquanto se prepara para o confronto, a equipe ainda recebe críticas dos jornalistas esportivos. Durante o programa Posse de Bola (Portal UOL) o jornalista Mauro Cezar Pereira colocou na mesa um argumento que segundo ele, atrapalha o treinador Rogério Ceni a frente do elenco Tricolor: a relação ‘visceral’ entre ele e o clube.
“O Rogério no São Paulo envolve uma questão também de uma relação visceral dele com o clube, isso é inegável, ele tem uma relação visceral com o clube, então talvez ele até perca um pouco do equilíbrio necessário para o comandante, o cara que tem que pensar.” – disse Mauro Cezar no programa.
O jornalista ainda comparou o período de Ceni no São Paulo com a passagem pelo Flamengo, período em que Ceni conquistou títulos importantes com o clube carioca.
“Eu vejo uma diferença clara do Rogério no Flamengo campeão brasileiro, campeão carioca, campeão da Supercopa e campeão da Taça Guanabara, e o do São Paulo. No Flamengo, não só pela qualidade dos jogadores, que é melhor, mas ele me parecia um técnico mais seguro do que fazia. Me parece que até pelo fato de não estar no clube onde ele talvez se sinta mais pressionado a devolver alguma coisa parece de alguma maneira que o atrapalha.” – concluiu Mauro.
Concordo com a visão do jornalista. Nesta segunda passada cheguei a comentar sobre esta relação no programa SEMANA TRICOLOR. A presença de Ceni a frente do São Paulo tem ônus e bônus. O bônus é todo o conhecimento que o técnico possui do clube e seus meandros, além da envergadura para poder confrontar dirigentes em prol de melhorias. Já o ônus é essa relação emocional presente entre o técnico e o clube, criando uma pressão excessiva do técnico com o próprio rendimento e o rendimento de seus jogadores.
Assistam o SEMANA TRICOLOR desta semana aqui
Dias antes do confronto diante do Independiente del Valle, Rogério Ceni afirmou que a conquista da Sul-Americana era primordial para o planejamento, inclusive colocando o cargo de treinador em dúvida para a próxima temporada em caso de insucesso. Segundo Mauro Cezar, essa relação contrastante de sucesso e fracasso atrapalha o trabalho do jogador no clube que o deu todas as condições de conquistar títulos de diversas espécies como jogador.
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“Entregues a própria sorte”. Foi assim que o torcedor Thiago Benedetti, um dos fundadores do perfil @familiatricolorve resumiu a situação de alguns torcedores ainda na cidade de Córdoba, na Argentina.
Segundo ele, após a final da Sul-Americana neste último sábado, alguns torcedores ainda permanecem na cidade com ônibus quebrado e com muita dificuldade em retornar ao Brasil.
“Revoltante o que nossos torcedores passaram para chegar em Córdoba e seguem passando para retornar (…)” – comentou Thiago em um post do perfil @saopauloraiz.roney, administrado pelo também torcedor Roney Altieri.
Penso que seria importante que a instituição prestasse um auxílio aos “ilhados” na província argentina. Mais de quinze mil torcedores são-paulinos saíram do Brasil até Córdoba para assistir a final entre São Paulo e Independiente del Valle.
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Córdoba, seis horas e cinquenta e três minutos da tarde. O árbitro colombiano Wilmar Roldán apita aquela que foi uma dos maiores decepções da torcida Tricolor nos últimos dez anos.
O São Paulo acabara de perder o título da Copa Sul-Americana para o equatoriano Independiente del Valle.
O vexame Tricolor foi retumbante. A equipe de Rogério Ceni foi controlada durante os noventa minutos de jogo e os seis minutos de acréscimo pelo adversário, diante de um estádio predominantemente brasileiro. O são-paulino, que prometeu e cumpriu a missão de invadir a Argentina mesmo com a dificuldade de locomoção e distância da província de Córdoba, não negou a sua característica e trouxe apoio e vibração no frio estádio da final.
Apoio este, em vão.
A equipe não entregou nem um décimo do que deveria para ao menos equilibrar um confronto que prometia ser difícil porém não tão turbulento como o encontrado em solo hermano. Nada funcionou por parte dos jogadores. Não houve precisão nos passes, não houve jogadas perigosas e tampouco arremates precisos na meta do del Valle. O São Paulo parecia um daqueles sparrings das lutas armadas dos filmes “Rocky” de Silvestre Stallone. Um coadjuvante sem alma para sequer brigar pela conquista.
É claro que boa parte dessa apatia foi ocasionado pela firme e determinada atuação do adversário. Só quem analisa jogo com a visão de um só lado não vai conseguir reconhecer a extrema capacidade do Independiente del Valle de planejar e executar com precisão e competência o seu plano. De bobos, os equatorianos não tem nada e conseguiram chamar o São Paulo para o seu baile.
Bailamos como não poderíamos.
O título foi conquistado de forma justa e limpa na segunda maior cidade da Argentina. Porém, e há um irremediável porém, existe aquilo que vou chamar de “tesão da conquista”.
Eu não teria nenhum problema em reconhecer o título do Del Valle se o São Paulo ao menos disputasse o jogo único pela natureza das novas regras das competições sul-americanas. O clube de natureza mais vencedora do Brasil, se acovardou diante da dificuldade imposta e isso para mim é a pios sensação que um torcedor pode sentir. Foi uma vergonha assistir a frágil equipe de Rogério Ceni assistir o Del Valle impor seu jogo do início ao fim.
Todos os profissionais que trabalham com futebol sabiam que os primeiros quinze minutos diante dos equatorianos representariam quase toda a partida e o que se viu foi o Tricolor reagindo exatamente como o adversário queria. O gol do Del Vale foi calculado pelos equatorianos para acontecer antes dos quinze minutos. Com o primeiro objetivo atingido, o time entregou a bola ao São Paulo e disse. “Pode vir”. E conduziu a partida até o seu final sem questionamento.
Foi desconfortante reconhecer a limitação tática, os erros profundos de passe e chutes daquele que ainda melhor simboliza as conquistas de um clube brasileiro na história. O torcedor do São Paulo não merecia tamanho choque de realidade e fico triste principalmente por aqueles que viajaram horas e quilómetros de suas residências pelo amor incondicional junto ao seu clube de coração. Não foi e nunca será fácil entender o coração de um torcedor de futebol.
Para não falar somente dos evidentes pecados esportivos, tivemos a presença maciça e vibrante do torcedor. Como disse acima, faltou tudo menos o são-paulino. Outra coisa para se notar é que o clube perdeu, porém mais uma vez disputou uma final no ano. Uma evolução tremenda diante do longo período em que ficamos no meio do caminho de forma ainda mais vexatória.
E o futuro? Reconduzir um grande clube a grandes e regulares conquistas é uma tarefa longa e árdua e eu prefiro acreditar que nos próximos anos continuaremos a disputar os títulos que não conseguimos em 2022. Com Rogério Ceni ou sem Rogério Ceni, com os jogadores que aí estão e os providenciais e necessários reforços e com a certeza do apoio do torcedor.
O tombo na Sula foi grande.
Seguimos. Com dor, mas seguimos.
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São Paulo e Del Valle se enfrentam na tarde deste sábado em Córdoba e a ansiedade já toma conta da torcida e do elenco Tricolor. Em especial, de dois atacantes: Luciano e Calleri.
Luciano, autor de um dos gols decisivos do Tricolor em cima do Palmeiras pelo Campeonato Paulista de 2021, vive um grande momento de expectativa pela final e a possibilidade de mais um título com a camisa do São Paulo.
“Tem um pouco de ansiedade, sim. Só que a gente tem que pensar no jogo a jogo” – disse o atacante, em entrevista ao Portal UOL. Luciano aproveitou para avisar o torcedor que raça não faltará para trazer a taça para o Morumbi. “Vamos correr e ser alegres por eles, para depois comemorarmos juntos” – finalizou a reportagem.
Calleri é outro que vive a expectativa para a final da Copa Sul-Americana e valoriza o momento do São Paulo, após um hiato de dez anos sem a possibilidade de conquista de um título internacional. “É o jogo mais importante da última década, dos últimos dez anos. Vai ser a primeira final internacional que o São Paulo vai jogar. É o jogo dos últimos dez anos não só pelo título, mas pelo que o São Paulo não consegue há anos, não conseguindo chegar perto de uma final. Temos oportunidade de virar história.” – disse ele.
O jogador também valoriza o título para sua carreira e para ser ainda mais querido pelo torcedor são-paulino. “É um jogo que vai marcar o que é o Calleri para o São Paulo e o São Paulo para o Calleri. Acho que vai ter um dos jogos mais importantes que jogarei. É um jogo determinante, minha primeira final internacional, com muita vontade de vencer.” – disse o camisa nove em Córdoba.
Calleri e Luciano serão os grandes responsáveis pelos gols do São Paulo diante do Del Valle e terão a grande oportunidade de retomar as conquistas internacionais do São Paulo, “pausadas” desde 2012. É a oportunidade de fixarem um importante quadro na parede da história do clube.
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O publicitário e jornalista Daniel Perrone é uma das maiores referências entre torcedores do São Paulo FC. Atuou por 10 anos como blogueiro do São Paulo no Globoesporte.com , integrou o programa "Fanáticos" do Esporte Interativo e foi o “cara do sofá roxo” da HBO Max. Atualmente é gestor do São Paulo Sempre, um dos mais visitados blogs de esporte do Brasil e embaixador da Coca-Cola e Powerade na Copa Conmebol Libertadores 2024. Diplomado em Gestão de Clubes (SPFC/ESPM), é autor dos livros “TRI Mundial” (2010) e “MorumTRI" (2020) e do documentário COPA DO BRASIL 2023 (Prime Vídeo). Transmite a experiência dos jogos do Tricolor dentro e fora do Morumbis, mostrando os bastidores das partidas e viagens. Campanhas publicitárias, ativações de marcas e produtos nas redes sociais e blog, publieditoriais e presença em eventos. Contrate: [email protected]