O diretor de futebol Carlos Belmonte participou de uma entrevista no canal do jornalista André Hernan. Entre outros assuntos, o dirigente deu respado total a Rogério Ceni e sua comissão técnica, descartando qualquer troca até o final de 2023, quando se encerra o atual vínculo do treinador com o São Paulo.
“A gente acredita no que está sendo feito. E muitos vão dizer, ‘ah, mas tem o resultado’. O resultado está claro pra nós. A gente está na final da Sul-Americana e na semifinal da Copa do Brasil. Fizemos final do Campeonato Paulista”. – disse Belmonte ao canal do André Hernan.
O respaldo é uma resposta a entrevista de Ceni após o clássico do último domingo. O treinador disse que sairia do clube sem cobrar multa rescisória em caso de vice-campeonato da Sul-Americana, caso a diretoria desejasse. “Eu estou aqui para ajudar” – disse Ceni.
Carlos Belmonte também demonstrou otimismo em relação as dívidas do Tricolor, sobretudo com o elenco. “Achamos que até o meio de outubro praticamente zeraremos as dívidas e será bola pra frente” – disse ele, revelando com detalhes pendências com Léo, Arboleda e dois atletas com significativos atrasos de direitos de imagem: Luciano e Reinaldo.
Não é leviano dizer que o trabalho da comissão técnica, sobretudo de Ceni, dão confiança ao elenco de que os vencimentos serão quitados com o tempo e por isso a gente não vê corpo mole, insatisfação aparente ou panelas no grupo de 2022. O resultado, apesar da medíocre campanha no Brasileirão, são duas finais no ano, além de mais uma semifinal de Copa do Brasil com um elenco limitado em algumas posições e características de jogadores.
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Rogério Ceni acredita que as vagas da final da Copa do Brasil ainda estão indefinidas e confirmou time titular na próxima quarta-feira, no Maracanã.
Eu até tinha um pensamento diferente mas entendi perfeitamente a justificativa do técnico. “Nós temos o Flamengo que por mais favorito que seja, não está terminado o jogo. Nós não podemos admitir chegar numa semifinal de Copa do Brasil e se querer jogar com um time reserva contra o Flamengo. Isso não é sinônimo de grandeza. Desculpa, não pra mim. E eu não iria com o time reserva nunca contra o Flamengo numa chance, é uma chance. Qual que é? Se for 5%, 10%. Se você me der 5%, 10% de qualquer coisa na vida, eu vou atrás dele. E os caras que trabalham comigo também têm que pensar dessa maneira” – disse Ceni na coletiva após o empate diante do Corinthians, no último domingo.
Apesar do perigo do Campeonato Brasileiro, o técnico está certo em ir com os titulares. Não estamos falando de um clube qualquer e sim do São Paulo, o maior vencedor de títulos internacionais do Brasil e uma das três maiores torcidas do país. “Ah, mas tem jogo importante diante do Ceará, em Fortaleza”. Vai com força máxima também, ou com o que tiver de melhor.
Tomara que a mentalidade do time esteja alinhada com a mentalidade de seu treinador. Doa a quem doer, Rogério Ceni conquistou quase tudo que teve com o São Paulo (faltando apenas essa mesma Copa do Brasil) e contribui demais passando essa obsessão por títulos aos seus comandados. Tem que jogar de cabeça em pé, sim.
Se temos uma mínima chance, é obrigação do elenco lutar por ela.
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Time reserva, jogo medíocre, ponto bem-vindo e tabu mantido no Morumbi. São Paulo e Corinthians empataram no Cícero Pompeu de Toledo e seguem a toada de um não ganhar no campo do outro.
Eu gostaria de ter visto o time titular do São Paulo em campo mas entendo a opção de Rogério após a dramática classificação para a finalidade Sul-Americana na junta passada. Com um Corinthians descansado, a ideia foi igualar o combate no aspecto físico, já que os titulares vinham de poucas horas de descanso.
Com isso, atletas como Galoppo, Ferraresi e Bustos ganharam minutos no São Paulo. Além deles, Ceni colocou uma linha de quatro com Luisão no lado esquerdo. A proposta não era a de sempre: o técnico quis fechar o time seu campo e explorar a velocidade dos argentinos e Éder.
O São Paulo jogou estranho aos olhos do torcedor, que apoiou os noventa minutos, com exceção das vaias a Igor Gomes. O ponto conquistado não alivia muito na tabela mas a ordem era não perder do rival após uma semana tensa pelos lados do CT da Barra Funda. A obrigação era se classificar na Sula e não fazer feio no Majestoso.
Gostei de Felipe Alves e da zaga Tricolor, incluindo Luisão. Éder também fez partida decente, até onde deu. Deixaram a desejar Colorado, Galoppo (um festival de passes errados a exceção do lance do pênalti) e, mais uma vez, Igor Gomes.
Agora, as atenções serão voltadas a duríssima missão no Maracanã (dura, não impossível) e ao tenso jogo no Ceará, diante do Ceará, pelo Brasileirão. Esse é outro jogo em que não podemos perder.
Seguimos.
Nota dos personagens da partida:
Felipe Alves: 8,0
Rafinha: 5,5
Ferraresi: 6,5
Miranda: 6,0
Luisão: 6,5
Colorado: 4,0
Igor Gomes: 4,0
Talles: 5,5
Galoppo: 4,5
Bustos: 5,5
Eder: 6,0
Calleri, Patrick, Pablo Maia e Luciano. – Todos são titulares e entraram na segunda etapa, mas o time piorou. Ceni disse que estão exaustos.
Rogério Ceni: entendo a escalação dos reservas por conta da exaustão do jogo anterior. Os titulares entraram e pioraram a equipe. Nota: 5,5
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Da tensão a classificação. Do desastre a redenção. O São Paulo venceu o Atlético-GO no tempo regulamentar e, mais uma vez nos penaltis, conquistou o direito de i a final da Copa Sul-Americana 2022, em Córdoba, Argentina.
O time jogou com o coração na ponta da chuteira. Hoje teve futebol, paixão e sintonia com o torcedor. A gente pode reclamar (muitas vezes com razão) que o time não tem escape, que o treinador erra ou que o elenco tem limitação mas não dá para deixar de admitir que esse time tem vontade de vencer. Muita vontade. Extrema vontade!
Tudo que Rogério errou em Goiânia ele acertou no Morumbi. Esquema para abafar e os jogadores que a torcida queria. E o Tricolor foi para a peleja de peito aberto e muita disposição. Vou destacar três atletas na vitória: Patrick, Reinaldo e Diego Costa. O primeiro foi “o cara”. Dois gols e estrela. Reinaldo, que vinha mal nos últimos jogos, hoje foi o pêndulo das boas jogadas na esquerda. Já Diego Costa compensou a partida ruim em Goiás com uma atuação digna dos atletas que suaram sangue na história. Guardadas as devidas proporções, o menino foi um “Forlan”, um “Chicão”, um “Darío”, um “Lugano”.
Agora enfrentaremos uma final em um jogo só diante de um adversário muito bom tecnicamente. Contaremos com a força da torcida em Córdoba. A cidade argentina virará São Paulo por um dia.
Como eu te amo, Tricolor!
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Em um jogo emocionalmente diferente no primeiro e no segundo tempo, o São Paulo foi ao Mato Grosso e apenas empatou com o Cuiabá, somando três jogos sem vencer no Brasileirão.
Hoje, vou começar a análise do jogo com uma curiosidade. No Campeonato Brasileiro do ano passado, São Paulo e Cuiabá também se enfrentaram, em Mato Grosso, pela 25a rodada. Naquela ocasião, Hernán Crespo fazia seu último jogo no comando do Tricolor. A equipe também terminou aquela rodada com 30 pontos.
Curiosidades à parte, o São Paulo do sucessor de Hernán Crespo, Rogério Ceni, fez um jogo ruim contra o atual décimo sexto colocado. Rogério poupou Diego Costa, Léo, Nestor e Calleri, que nem viajaram, e escalou um time bem mexido. Bustos fez sua estreia e nomes como Marcos Guilherme, Galoppo e Ferraresi ganharam ainda mais minutos.
O sentimento que saio deste empate é um misto de frustração com alívio. Frustração por ter apenas empatado com o Cuiabá, apesar de ser uma equipe com jogadores experientes, e aliviado pela conquista de ao menos um ponto diante da circunstância de jogo de ter um jogador a menos, graças a falta de equilíbrio emocional de Wellington.
Agora, é quinta-feira, como gritou a torcida na Arena Pantanal. O Brasileirão preocupa. Pelo desempenho e pela pontuação. Antes, o time do Rogério jogava bem e não vencia – como na sequência do primeiro turno contra Corinthians, Ceará e Coritiba. Agora, o time não está jogando bem e continua não vencendo.
Ainda acredito nas Copas. Sim, no plural.
Notas dos personagens do jogo:
Felipe Alves: Boa partida, sem culpa no gol. Não fez nenhuma grande defesa, mas se mostrou seguro e interviu quando necessário. Nota: 5,5
Marcos Guilherme: Não está conseguindo render na posição de ala-direito. Acho que pode ser mais útil jogando espetado em alguma das pontas. Rogério deve rever seu posicionamento. Partida fraca. Nota: 3,0
Rafinha: Jogou de terceiro zagueiro pela direita e, após a expulsão de Welington, de beque central. Não ajudou no ataque e não comprometeu na defesa. Enche o saco ele reclamando com o juíz. Nota: 4,0
Ferraresi: Na minha opinião, não fez carga suficiente para derrubar André Luis. Mesmo assim, poderia ter evitado a puxada. Foi infantil. Nota: 2,0
Luizão: Com gol anotado na súmula ou não, o tímido Luizão participou do gol e não comprometeu na zaga. Nota: 6,0
Welington: Como Gustavo Villani disse na transmissão do Premiere: “mordeu a isca”. Caiu na pilha de Deyverson em seu primeiro amarelo e no segundo eu não entendi, o jogo não estava nervoso. Nota: 1,0
Gabriel Neves: Foi mal no primeiro tempo como todo o time e foi destacado na transmissão pela sua entrega física no segundo tempo. Confesso que não enxerguei muito. Nota: 3,0
Galoppo: Muito mal. Uma das contratações mais caras da história do São Paulo ainda não mostrou porquê veio. Errou passes, não criou chances e vem decepcionando. Assim como Marcos Guilherme, acho que Rogério ainda não encontrou sua posição. Nota: 2,5
Patrick: Jogo fraco do camisa 88. Tentou algumas jogadas pela esquerda no primeiro tempo, todas sem sucesso. Foi substituído por Beraldo. Nota: 3,0
Alisson: Gostei de seu jogo. Tecnicamente, nada brilhante, mas física e taticamente muito bem. Cavou faltas perigosas no segundo tempo, além de obrigar João Carlos a fazer grande defesa. Nota: 6,0
Bustos: Isolado fica difícil. Precisa de mais minutos. Ainda não dá pra saber que tipo de jogador o São Paulo contratou. Nota: 2,0
Igor Vinícius, Beraldo, Juan, Talles Costa e Igor Gomes: Destaques para Igor Vinícius, autor da cobrança de falta que originou o gol e pelas boas “paredes” que fez o jovem Juan. Em tempo, falando de Igor Gomes, reprovo totalmente xingar o jogador. Já que ele tá no time, vamos apoiar.
Rogério Ceni: Mais um jogo ruim de seus comandados. A má fase está durando muito. Que faça algo diferente contra o Atlético-GO. Porém, apesar disso, continuo achando que é o cara ideal para nós do Morumbi. Nota: 3,5
P.S: Gostaria de agradecer ao Daniel por mais uma oportunidade de escrever em um blog que sempre li e acompanhei. Obrigado.
Imagem por Rubens Chiri/SPFC
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Giovanni Gdikian | São Paulo Sempre!
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O publicitário e jornalista Daniel Perrone é uma das maiores referências entre torcedores do São Paulo FC. Atuou por 10 anos como blogueiro do São Paulo no Globoesporte.com , integrou o programa "Fanáticos" do Esporte Interativo e foi o “cara do sofá roxo” da HBO Max. Atualmente é gestor do São Paulo Sempre, um dos mais visitados blogs de esporte do Brasil e embaixador da Coca-Cola e Powerade na Copa Conmebol Libertadores 2024. Diplomado em Gestão de Clubes (SPFC/ESPM), é autor dos livros “TRI Mundial” (2010) e “MorumTRI" (2020) e do documentário COPA DO BRASIL 2023 (Prime Vídeo). Transmite a experiência dos jogos do Tricolor dentro e fora do Morumbis, mostrando os bastidores das partidas e viagens. Campanhas publicitárias, ativações de marcas e produtos nas redes sociais e blog, publieditoriais e presença em eventos. Contrate: [email protected]