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Marcos Guilherme é o melhor exemplo do ditado “é o que temos para hoje!”

Nem Douglas Costa, Soteldo, nem Vitinho e nem Marinho. O São Paulo está muito perto de contratar uma velha novidade para o elenco: o atacante Marcos Guilherme.

 

Com 26 anos e livre no mercado, o atacante após cinco anos novamente vestirá a camisa do Tricolor, que ganhou a concorrência do Fluminense de Diniz. Me lembro quando o então garoto chegou ao clube, vindo do Athletico PR ao lado da bombástica chegada de Hernanes. Os dois foram apresentados juntos em um difícil momento e ajudaram o clube a sair da zona de rebaixamento do Brasileirão 2017. Marcos Guilherme, em início fulminante no clube, marcou dois gols num incrível 4×3 de virada em cima do Botafogo, no Engenhão. Hernanes decretou o placar final daquele inesquecível jogo.

 

Hoje, mais experiente, Marcos Guilherme não vive um bom momento na carreira e de longe não é o nome desejado pela torcida para atuar ao lado de Calleri. Nem é culpa do atleta, que sempre mostrou respeito, dedicação e honra ao manto Tricolor (um ponto super positivo nos dias de hoje), mas na situação atual a sua contratação é aquilo que o clube poderia ter pelo preço que poderia pagar.

 

Só existe uma informação desencontrada na iminente chegada de Marcos Guilherme. O portal Goal disse que Rogério não deu aval a contratação de Marcos Guilherme. Já o Globoesporte.com afirmou que o técnico foi consultado e aprovou o atacante.

 

Marcos Guilherme chega para ocupar uma posição emergencial na temporada e por este motivo melhorará as opções de Ceni. Com a saída de Marquinhos, a irregularidade de Éder e Toró e a contusão de Caio, sem contar as ausências de Sara, Nikão e Alisson, muito provavelmente ele terá significantes minutos nos jogos da temporada, seja como titular, seja entrando para participar do jogo reativo, quando necessário. Na segunda passada, por exemplo, ele certamente estaria em campo diante do Palmeiras.

 

Definitivamente a contratação está longe de ter o impacto de um clube como o São Paulo mas “é o que temos para hoje” num clube endividado como nunca houve na sua história. Desejo sorte ao atacante, e que ele ajude muito o elenco, o técnico e seja muito feliz na sua segunda passagem pelo Tricolor. Aos que desejam novas contratações, uma má notícia: reforços, só com atletas se não precisarem de pagamento de taxa de transferência, como aconteceu com Marcos Guilherme.

 

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OPINIÃO São Paulo 1×2 Palmeiras

Pipocada, vacilada, entregada, amarelada… você, leitor decide. Com o resultado na mão até os minutos finais, o São Paulo tomou a virada em pleno Morumbi, perde para o líder absoluto do campeonato e estaciona no meio da tabela do Brasileirão.

 

Vou inovar na opinião e apresentar a derrota Tricolor na perspectiva do adversário. O Palmeiras é disparado o melhor clube do Brasil e mais uma vez provou que não é a toa que é o clube a ser batido na América. É o melhor ataque, a melhor defesa e está invicto há dezenove partidas.

 

É muito doloroso perder nos minutos finais, principalmente da maneira como o São Paulo perdeu mas é portante lembrar que era para estar dois ou três gols para o Palmeiras desde a metade da segunda etapa, quando o adversário encurralou o São Paulo em seu campo. Bola na trave, defesa difícil de Jandrei e uma partida de superação defensiva até então.

 

Mas, como eu frisei anteriormente, o Palmeiras sobra no Brasil e na América Latina. Ganhou com imposição em apenas uma metade do tempo, o suficiente. Para chegar ao nível do atua alviverde o São Paulo precisa estar totalmente no azul com suas finanças, manter seu técnico e filosofia de jogo (assim como fez o porco diante das insistentes pedidos de demissão pela própria torcida) e ser competente em suas gestões. Não é uma receita rápida, por isso não é fácil de muito torcedor engolir.

 

Ainda analisando do ponto de vista do adversário, e só faço isso porque o Palmeiras hoje é o melhor com sobras da América, o primeiro tempo foi equilibrado também porque o alviverde não jogou bem. Ponto para o sistema defensivo Tricolor. Quando o Porco conseguiu se impor em campo, foi pura questão de tempo virar o jogo.

 

O lado bom da derrota? Sim, existe. Mesmo inferior tecnicamente e taticamente, o São Paulo quase levou o resultado e esse é o alento para o campanado são-paulino. Dentro da imensa superioridade do adversário, o time quase tirou uma improvável vitória.

 

Agora é juntar os cacos, suportar a pressão que vem de fora e duelar mais uma vez contra o Porco, desta vez pela Copa do Brasil. Algumas lições podem ser aprendidas na derrota: não dá para colocar um zagueiro frio no finalzinho, só para segurar o placar. Sem tirar o mérito do adversário mas Miranda infelizmente participou dos dois tentos alviverdes.

 

Seguimos na luta. Quinta-feira tem mais.

 

Notas dos personagens do jogo:

Jandrei: Uma grande defesa na segunda etapa e muita cera na segunda etapa. Sem culpa nos gols. Nota: 5,5

Igor Vinícius: ala com os três zagueiros, teve melhor participação no primeiro tempo Na segunda etapa, amarelado, foi substituído. Nota: 5,5

Diego Costa: Boa atuação diante do melhor ataque do torneio. Nota: 6,0

Arboleda: Para mim o melhor do São Paulo. Nota: 7,5

Léo: Bem como terceiro zagueiro, ajudando os avanços de Reinaldo. Nota: 6,0

Reinaldo: Começou bem e depois foi se apagando até ser substituído. Mesmo assim defendo a presença dele por ser um dos únicos com poder de decisão neste time. Nota: 5,5

Gabriel Neves: fez uma boa partida, marcando bem o meio palmeirense. Nota: 6,5

Rodrigo Nestor: Perdeu uma boa chance ao chutar bisonhamente a bola para fora na entrada da grande área. Falta-lhe mais vibração. Nota: 5,5

Igor Gomes: Pouco criativo para o meio-campo Nota: 5,5

Patrick: Mais uma boa partida. Autor do gol Tricolor. Nota: 7,0

Calleri: Solitário, lutou muito contra a forte zaga palmeirense. Nota: 6,0

 

Pablo Maia, Miranda, Rafinha, Rigoni e Éder: Mais uma vez o São Paulo deveu no segundo tempo. Miranda entrou muito fora de sintonia e “participou” negativamente dos dois gols palmeirenses.

 

Rogério Ceni: Também tem culpa nas decisões e mexidas do segundo tempo mas eu imagino olhar no banco diante do Palmeiras e ver que nenhuma peça mudará o jogo.  Nota: 5,0

 

Foto por Rubens Chiri/SPFC

 

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CBF muda de última hora árbitros do VAR do Choque-Rei desta segunda

São Paulo e Palmeiras iniciam a semana “Choque-Rei” com o confronto que fecha a 13ª rodada do Campeonato Brasileiro. Na nona colocação, o Tricolor terá a chance de vencer o atual líder e integrar o G4 da tabela.

 

Entretanto, tanto são-paulinos como palmeirenses estavam ‘cabreiros’ com algo extra-campo que incomodou muito quem aprecia o bom futebol: a cabine do VAR. Isso porque ela seria chefiada pelo catarinense Rafael Traci, autor principal de uma das mais flagrantes falhas da história recente do recurso eletrônico; o pênalti e a expulsão na partida Internacional x Botafogo, neste último domingo, no Beira-Rio.

 

O árbitro de vídeo e seu auxiliar, o também catarinense Helton Nunes, estão fora do clássico. Em comunicado divulgado na manhã desta segunda-feira, a CBF diz que a alteração se dá pelos dois árbitros estarem sob avaliação do seu desempenho técnico. Deste modo, São Paulo x Palmeiras terá como VAR Rodrigo Guarizo do Amaral e como assistente do VAR Vitor Carmona Metestaine.

 

A notícia é um alívio, tanto para são-paulinos como para palmeirenses. O que a dupla fez no estádio do Internacional é um verdadeiro atentado as regras de futebol. Um erro que fez com que o time do Botafogo saísse atrás do placar e ficasse com dez em campo no início da partida. Mesmo assim, a vitória

 

O gaúcho Anderson Daronco permanece como o árbitro de linha.

 

Veja o comunicado da CBF abaixo:

 

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Muita frescura, pouco futebol!

O ex-jogador Palhinha, um dos grandes ídolos do São Paulo, disparou fortes críticas ao elenco Tricolor. Entre outras críticas, o ex-atleta disse que falta “vergonha na cara” para muitos atuais jogadores.

 

As críticas foram feitas durante um evento que marcou os trinta anos da primeira grande conquista internacional do clube, no estádio do Morumbi.

 

Para iniciar minha análise, vale um pitaco histórico pessoal: tive a honra e oportunidade de assistir toda a trajetória de Palhinha no Morumbi. O franzino mineiro foi de um desconhecido a um ídolo Tricolor da época de ouro do clube e eu não pestanejo ao dizer que Palhinha é um dos cinco maiores atletas que eu vi vestir a camisa do São Paulo, ao lado de nomes como Raí, Ceni, Careca, Müller e Darío Pereyra. Portanto, sua opinião para mim está longe de ser pouca coisa.

 

Palhinha sempre foi um jogador de declarações fortes e esta foi mais uma de seu currículo. Porém, penso eu, ele não falou nenhuma inverdade. Não só no São Paulo mas no Brasil em geral há muita frescura e pouco futebol. Reclamam muito com a arbitragem, fazem muita cera e jogam pouco para justificar tanta manha. Basta ver um partida comum da Première League ou da La  Liga para nem ter vontade de assistir o Brasileirão.

 

Os jogadores brasileiros precisam dar mais valor ao salário que recebem e a fonte primária que os paga: os torcedores de seus clubes. Não é só correr mais ou respeitar o companheiro como o Palhinha disse, mas sim respeitar a sua profissão e quem lhes dá o prato de comida.

 

No caso do Tricolor, vejo que faltam opções de banco e qualidade em muitos titulares mas esse é um problema para a diretoria resolver. Em campo, são onze contra onze e os onze do São Paulo precisam sim, respeitar mais a instituição e toda a sua coletividade. Precisam dar um pouco mais.

 

Bem que o elenco poderia virar a chave neste sentido nesta próxima semana. Muita gente com razão já dá o São Paulo como eliminado da Copa do Brasil pela melhor equipe do país. Segunda e quinta-feira seriam boas oportunidades para os jogadores mostrarem mais competitividade e honrar o uniforme pesado que vestem.

 

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OPINIÃO Botafogo 1×0 São Paulo

Como sempre nos jogos entre São Paulo e Botafogo no Engenhão, o confronto teve emoção até o fim, com final feliz para os botafoguenses. Os comandados de Rogério Ceni seguem sem vencer fora de casa, mas a quinta colocação na tabela foi mantida.

 

Para começar falando das nuances da partida, é importante ressaltar que Rogério havia escalado Gabriel Neves e, segundo o setorista Giovanni Chacon, da JovemPan, Diego Costa foi escolhido de última hora por opção técnica.

 

Foi um jogo muito cauteloso do São Paulo na primeira etapa. A posse de bola foi usada para se defender das ameaças dos mandantes e não para a criação de jogadas. Ainda com muito domínio na posse, o Tricolor teve muita dificuldade na saída de bola, também devido à boa pressão do time de Luís Castro.

 

Na segunda etapa, o jogo melhorou e os times foram mais ousados com a bola. O São Paulo começou bem, mas a ruim partida de Rodrigo Nestor não deixava que boas jogadas fossem criadas. O gol sofrido, através de um contra-ataque, teve a defesa muito aberta e a tranquilidade do volante alvinegro Kayque foi decisiva.

 

O Morumbi mais uma vez fez falta ao São Paulo. Há uma grande necessidade de Rogério olhar para isso com carinho e entender o porquê do time não conseguir vitórias fora de casa. Em termos de tabela, a derrota não muda tanto os rumos do São Paulo, mas preocupa o desempenho apresentado nos últimos dois jogos e a difícil sequência que temos, começando por Palmeiras duas vezes na próxima semana.

 

Sei que são muitos desfalques, mas o São Paulo precisa e já mostrou que consegue jogar mais do que os jogos contra América-MG e Botafogo.

 

Notas dos personagens do jogo:

Jandrei: Não vi falha dele no gol. O volante do Botafogo tinha o gol inteiro em sua frente e virou o pé na batida. No mais, interveio nos lances que precisava. Nota: 5,0

Rafinha: Na minha visão, uma das piores partidas com a camisa 13 tricolor. Muitos erros de passe no primeiro tempo e pouco apoio como de praxe. Nota: 4,0

Diego Costa: Entrou de última hora e voltou a jogar depois de ser poupado na última partida. Não comprometeu. Nota: 5,0

Arboleda: Foi bem quando exigido e provou mais uma vez ser um zagueiro-rebatedor. No gol, quase bloqueou o chute de Kayque. Nota: 5,5

Léo: Teve boas saídas de bola, acelerando o jogo pelo lado esquerdo. Não gostei do seu jogo defensivo, com algumas faltas desnecessárias. Nota: 5,0

Welington: Primeiro tempo bom, segundo tempo ruim. O único chute no gol do São Paulo no jogo foi através de seus pés. Nota: 5,0

Rodrigo Nestor: Estava muito mal tecnicamente. Eu o teria tirado bem antes e teria posto André Anderson em sua vaga bem antes. Nota: 3,5

Igor Gomes: Não se entendeu com Nestor na criação de jogadas. Ajudou na saída de bola quando foi recuado para primeiro volante, mas foi pouco efetivo. Nota: 4,0

Patrick: Para mim, foi o mais lúcido na criação do primeiro tempo. Fez um bom corta-luz para Welington e contribuiu para a parte defensiva. Caiu na segunda etapa. Nota: 5,5

Luciano: Mais uma partida de muita luta e pouca entrega técnica. Não consegue se dar bem com Calleri. Falta o entrosamento que o camisa 11 tinha com Brenner. Nota: 4,0

Calleri: Também mais uma partida de muita luta. Não adianta seus companheiros darem balão pra frente em sua busca. O canto “toca no Calleri que é gol” não pode ser levado ao pé da letra. Finalizou com perigo no fim do jogo. Nota: 4,5

 

Igor Vinícius, Reinaldo, Rigoni, Éder e André Anderson: Nenhum conseguiu dar uma mínima perspectiva. Rigoni até invertou boa bola para um cruzamento forte de Reinaldo, mas nada demais. Gostaria de destacar que pedi muito André Anderson da TV e gostei das bolas verticais que deu quando entrou. Infelizmente entrou nos acréscimos. Assim é difícil fazer algo.

 

Rogério Ceni: Espero mais jogos como contra Corinthians, Ceará e Coritiba. O São Paulo do jogo contra o América, apesar da vitória, e hoje contra o Botafogo não inspira grandes expectativas. Gostaria de ver mais André Anderson em campo. Achei que no duelo de vibração, os comandados de Luís Castro foram melhores. Nota: 4,0

 

Foto por Rubens Chiri/SPFC

 

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Giovanni Gdikian | São Paulo Sempre!

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