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Rogério explica plano tático, Nestor “camisa dez” e ausência de Luan

Rogério explica plano tático, Nestor “camisa dez” e ausência de Luan

Rogério Ceni mais uma vez concedeu uma interessante entrevista pós-jogo depois da expressiva vitória em cima do Mirassol, no interior paulista. O São Paulo goleou o adversário, considerado um dos melhores ‘pequenos’ do estado, em seu próprio campo.

 

O técnico explicou a escolha do time e a tática para envolver o adversário. “O Reinaldo não tem a condição de passar todas as vezes no fundo, então tentei dar profundidade colocando o Marquinhos. Sem o Nestor, um 10 no meu time, o Luciano é quem melhor flutua ali. Ele veio jogar por dentro e Igor Gomes por dentro; Colorado adiantou e Moreira tem mais condições de ir ao fundo. Marquinhos e Moreira, um de cada lado. Reinaldo caminhando por dentro, e Moreira passando mais por fora com Igor vindo por dentro.” – disse Ceni após o jogo.

 

O comandante são-paulino lamentou não poder ter colocado Luan ao menos por trinta minutos na partida, preservando Pablo da grande sequência de jogos. “Queria ter colocado o Luan por 30 minutos. Tinha a convicção que ia usá-lo hoje. Ideia era ter o Pablo por 60 minutos, e fiquei chateado por não conseguir equilibrar. (…) Tenho certeza de que o Luan vai ocupar a posição, é fundamental para a gente. Ele e Pablo são primeiros volantes de marcação. Pablo vai mais para o jogo, Luan talvez tenha um poder de marcação maior. Vamos tentar colocar Luan em forma para que volte a jogar.” – disse Ceni.

 

Por fim, em uma das mais importantes declarações, Rogério Ceni explicou o rodízio de atletas para que a equipe chegue com bom preparo físico nas fases agudas do Paulista. “Nosso time se desgasta muito na parte física. Para poder igualar contra times técnicos, temos desgaste físico grande. Por isso é importante rodar o elenco. Se não tivermos bem fisicamente, dificilmente vamos fazer jogos iguais contra grandes times.” – explicou Ceni, dizendo que hoje considera o elenco melhor que no ano passado.

 

Desta coletiva, foi bem interessante analisar como o treinador enxerga Rodrigo Nestor e Luan. Nestor seria o camisa dez do elenco, capaz de enxergar melhor os atacantes que Sara, por exemplo. O treinador também valorizou Luan, ressaltando seu poder de marcação em comparação a Pablo Maia, hoje titular absoluto do setor.

 

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OPINIÃO Mirassol 0x3 São Paulo

OPINIÃO Mirassol 0x3 São Paulo

Vitória justa em uma atuação pra lá de segura do São Paulo em Mirassol. A equipe de Rogério Ceni deu pouquíssimas chances aos donos da casa e garantiu o primeiro lugar em seu grupo, para a alegria dos milhares de são-paulinos presentes no estádio

 

Pensando na Copa do Brasil e nos breves mata-matas do Paulista, Rogério escalou uma equipe bem diferente dos últimos dois clássicos. Assim, atletas como Colorado, Marquinhos, Juan e Luciano tiveram chance de entrarem em campo como titulares na temporada.

 

O time foi muito bem até o primeiro gol, marcado por Reinaldo em um daqueles pênaltis do futebol moderno. A equipe atacava bem a bola, incomodando muito o adversário. Depois do gol ou, mais precisamente depois da hidratação, a equipe caiu um pouco mas mesmo assim esteve segura. Destaque para Marquinhos na esquerda, abrindo o jogo enquanto que Reinaldo procurava avançar em diagonal pelo meio.

 

Na segunda etapa, menos intensidade mas mesmo assim, sem grandes sustos. Ceni trocou bem, colocando Rigoni, Nikão e Toró em campo. O último foi para a esquerda, invertendo com Marquinhos. E dele saiu a jogada do gol de Rigoni. O argentino desencantou na temporada; bom para o clube. Já o terceiro tempo veio com ele, Toró. O atacante, que estava no lado direito, aproveitou cruzamento na grande área e fechou o placar.

 

O gol de Rigoni foi importante, tampouco o tento de Toró; mas o principal jogador do time foi mais uma vez o jovem Pablo Maia. Muito regular e com sete partidas seguidas como titular, o volante mostra que será difícil Luan recuperar a sua posição. Bom para nós. Só não gostei da dupla Luciano/Juan. Não seguiram o ritmo dos demais em campo e foram bem substituídos.

 

 

Notas dos personagens do jogo:

 

Jandrei: 6,0

Moreira: 5,5

Miranda: 6,5

Léo: 6,0

Reinaldo: 7,5

Pablo Maia: 8,0

Colorado: 6,0

Igor Gomes: 4,5

Marquinhos: 6,5

Luciano: 4,5

Juan: 4,5

 

Reservas: esperamos que o gol de Rigoni dê confiança ao argentino, assim como o de Toró. Precisamos de todo o elenco motivado e em boa forma física e técnica.

 

Rogério Ceni: time alternativo e ótimas mexidas. Nota: 8,0

 

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OPINIÃO São Paulo 0x1 Palmeiras

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Mais um bom clássico no Morumbi e, desta vez, o primeiro placar reverso de Rogério Ceni desde o seu retorno, no ano passado. O Palmeiras mostrou sua força, quebrou um tabu de 25 anos e aplicou no Tricolor o mesmo veneno aplicado no Corinthians, na semana passada.

 

Quem conhece meu trabalho sabe que, desde a adolescência, com os acirrados duelos Telê/Luxemburgo e São Paulo/Parmalat, os alviverdes são o meu pior adversário. Por isso fico a vontade em dizer que, apesar da doída dor de perder de um rival, foi um resultado normal, como poderia ser o empate ou até a vitória Tricolor. O Palmeiras surpreendeu nos primeiros quinze minutos, subiu suas linhas agressivamente, marcou seu gol, poderia ter alargado a vantagem e jogou com a calmaria coletiva fruto de um já consolidado trabalho de Abel Ferreira no Brasil.

 

Com a estratégia quebrada, o Tricolor foi para cima do adversário, sobretudo na segunda etapa. Ceni substituiu peças, tentou alternativas táticas mas o time sofreu do mesmo mal que sofre diante de pequenos fechados: não teve eficácia. Se a bola que entrou pelas costas de Volpi entrasse com o tiro de Marquinhos no travessão a história poderia ser diferente, mas esse é o futebol. Não aceitar uma derrota em um jogo equilibrado como esse é negar a essência do esporte que amamos.

 

Veja bem: aceitar não é se conformar. Ceni precisa encontrar no elenco que tem as alternativas para esse tipo de situação. Nas quartas, semi e até final encontraremos esse cenário. Os adversários jogarão com a incapacidade Tricolor de transformar posse em gols.

 

Neste domingo teremos uma outra pedreira. O Mirassol em sua cidade talvez seja o ‘caipira’ mais forte deste Paulistão. A boa notícia é o clube do interior jogará para frente, pois também precisa do resultado para se classificar. É hora de esquecer os clássicos (duas vitórias e uma derrota) e focar no próximo jogo.

 

Vamos, São Paulo!

 

 

Notas dos personagens do jogo:

 

Tiago Volpi: 5,0

Rafinha: 4,5

Arboleda: 5,0

Diego Costa: 5,0

Léo: 5,0

Pablo Maia: 6,0

Rodrigo Nestor: 6,5

Gabriel Sara: 4,0

Igor Gomes: 4,5

Eder: 4,5

Calleri: 4,5

 

Reservas: Marquinhos foi o destaque, dando profundidade ao São Paulo e criando as melhores chances do time., inclusive com uma bola no travessão, que poderia ter alterado o placar. Patrick e Luciano não modificaram o panorama.

 

Rogério Ceni: manteve a maior parte dos jogadores que venceram o Corinthians, fez boas substituições mas não evitou a primeira derrota do são Paulo em clássicos desde o seu retorno. Uma pena Rafinha ter sido expulso bem no melhor momento do time no jogo. Marquinhos, que vinha sendo destaque, teve que fazer a lateral.

 

Árbitro: muito ‘verde’ para o clássico mas na minha opinião não teve influência direta no resultado. Jogo grande, com o atual campeão da Libertadores, há mais tempo treinado e com uma estratégia que quebrou o jogo Tricolor. E mesmo assim foi uma partida equilibrada.

 

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Posicionamento correto!

Posicionamento correto!

Em virtude da guerra entre Rússia e Ucrânia, e contando com o aval da Fifa em suspender por três meses – mínimo – o contrato de atletas que atuam nos dois países em conflito, o São Paulo sondou quatro atletas do Shakhtar Donetsk.

 

Foram eles: David Neres, Pedrinho, Maycon e Alan Patrick.

 

Entretanto, segundo o diretor de futebol do clube, não há perspectiva de negociação neste momento. O departamento de futebol rapidamente se posicionou diante das especulações e Carlos Belmonte disse ao GE.com que a prioridade do Tricolor hoje não é repatriar os brasileiros do Shakhtar e sim quitar vencimentos atrasados com o elenco desde 2020.

 

“Como um time que atua no mercado, você vai olhar os atletas. O segundo processo é, vamos fazer propostas a esses atletas ou vamos continuar analisando o mercado pra ver como as coisas vão ficar? Nosso posicionamento hoje é esse: não vamos fazer propostas a ninguém.” – disse Belmonte ao GE.

 

O posicionamento é correto. Antes de pensar em contratações do nível Neres e Pedrinho, ainda que sejam uma oportunidade de mercado, o clube precisa arrumar a casa. Isso quer dizer, honrar o compromisso com os seus atletas, fortificando assim o laço de confiança no vestiário.

 

Todo mundo que vive o futebol sabe que um elenco desmotivado por não pagamento de promessas corre menos e é menos passível de cobrança. Isso não pode acontecer com o elenco de Rogério Ceni em que o coletivo é claramente a maior arma para a temporada.

 

“A gente acha que tem um elenco competitivo. Há elencos mais fortes, mais entrosados do que o nosso? Sim, mas achamos que temos um elenco que dá para competir bem com um trabalho bem feito.” – completou o diretor ao GE.com.

 

Eu adoraria ver Neres ou Pedrinho no São Paulo. Os dois certamente dariam um salto de qualidade ao elenco. Porém, estou de acordo com a decisão do departamento de futebol e não vejo as declarações de Belmonte como blefe. O São Paulo não deve avançar por ucranianos, a não ser que a oportunidade futebolística também acabe virando oportunidade financeira, com o Shakthar pagando para seus atletas se manterem ativos no mercado brasileiro.

 

Nesta situação, certamente as sondagens avançariam para negociações.

 

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Ceni repetirá a escalação que venceu o último clássico? Veja a análise:

Ceni repetirá a escalação que venceu o último clássico? Veja a análise:

São Paulo e Palmeiras se enfrentam nesta quinta-feira às 20h30, no Morumbi. A partida, adiada pelo adversário estar no Mundial de Clubes, será o último clássico do Tricolor na primeira fase do Paulista 2022.

 

O Tricolor tem ótima performance nos clássicos neste regional: venceu bem o Santos na Vila Belmiro e teve um ótimo desempenho coletivo na vitória diante do Corinthians, no Morumbi. Nesta partida, Ceni utilizou um meio-campo leve e jovem para desarmar o meio adversário na base da aplicação. Será que o treinador irá repetir a escalação vitoriosa para o Choque-Rei desta quinta?

 

Ceni não deverá repetir o time que venceu o Majestoso por alguns motivos. O primeiro deles é o já sabido rodízio implementado pelo treinador neste início de temporada. A medida serve para prevenir o grupo de lesões ao longo do ano, ‘mal’ que assolou o elenco no início do Brasileirão passado e contribuiu para os maus resultados do clube após a conquista do Paulista.

 

O segundo motivo é tático. Rogério vive dizendo em suas entrevistas que monta suas equipes de acordo com os adversários. Como o Palmeiras joga diferente do Corinthians e não faz questão da posse de bola, a tendência é que o treinador promova peças diferentes para neutralizar os contra-ataques promovidos pelo rival na direção de Dudu e Wesley.

 

De qualquer forma, apesar de não acreditar na mesma escalação, o técnico certamente manterá a espinha dorsal do time, com Arboleda, Rafinha, Pablo, Sara e Calleri e variando jogadores como Nestor, Rigoni, Marquinhos, Eder, Wellington e Reinaldo de acordo com os adversários.

 

Vale lembrar que O Tricolor ganhará importantes reforços para os próximos compromissos. Um deles é Alisson, importante no trabalho intenso do meio. Outro é Diego Costa. O zagueiro cresceu de produção com o treinador e pode ser alternativa a Léo, que atuou no último sábado. Luan e Patrick estão recuperados e poderão ser relacionados para o clássico.

 

Mais uma vez não teremos a escalação fechada diante do Palmeiras. Porém, mais importante que a escalação é o elenco mostrar estar fechado com as ideias do treinador. Foi o que se viu no sábado e em alguns outros compromissos, ainda que o futebol não tenha sido vistoso.

 

Já dá para enxergar a construção do time pretendido por Ceni.

 

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