Representante de investidores internacionais estará no Engenhão neste sábado

O jogo entre Botafogo e São Paulo, válido pelo Campeonato Brasileiro, contará com um visitante inusitado: o empresário Antoni Alexandrakis, da Nordic Sky, empresa dinamarquesa de agenciamento de jogadores que representa investidores internacionais, estará presente no Engenhão.

 

Segundo ele, a primeira visita é um primeiro momento de estudo. “Minha empresa representa alguns investidores europeus. Eles têm o interesse de investir em clubes. Como diretor na América Latina, meu papel é apresentar possibilidades. O Botafogo é uma opção. Em um primeiro momento estamos estudando o mercado, mas estamos elaborando uma estratégia de aproximação já para o sábado”. – Disse ele ao Globoesporte.com.

 

Segundo o portal, o clube carioca trabalha para colocar em prática a partir de 2020 a criação de uma Sociedade de Propósito Específico (SPE). A mudança no futebol passa pela constituição de uma nova empresa, uma sociedade anônima, com um prazo de existência delimitado em 30 anos e utilizaria todos os ativos do futebol profissional do Botafogo.

 

O São Paulo também avança com um estudo para que seu futebol se torne uma S/A e assim receba injeção de investidores para gerir o elenco, o marketing e o estádio do Morumbi. Para entender melhor o estudo do São Paulo (contendo prós e contras) indico a completa reportagem especial do UOL esporte.

 

Um ponto importante na questão Tricolor é o artigo 179 do atual Novo Estatuto do clube, que diz EXATAMENTE o seguinte: “No caso de prever-se a constituição de sociedade empresária, ela deverá necessariamente ser, a qualquer tempo, controlada pelo SPFC, a qual deverá ser titular de direitos de sócio que lhe assegurem, de modo permanente, a maioria dos votos nas deliberações assembleares e o poder de eleger a maioria dos seus administradores.”

 

Em outras palavras, o Tricolor não seria vendido ou entregue como alguns propagam em ter conhecimento do próprio estatuto criado. No mínimo 51% do futebol e Morumbi ainda pertenceriam ao SPFC, com o plus da gerência do futebol ser independente e profissional, haver a possibilidade do capital aberto para investimento e expansão internacional.

 

Na minha opinião, se bem feito, a independência do futebol seria o avanço que o clube precisa para competir com novas Arenas, elencos milionários e boas gestões de co-irmãos. Ou a ideia é manter esse círculo vicioso de estagnação?

 

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Saudações Tricolores!
Daniel Perrone | São Paulo Sempre!

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