O técnico Luis Zubeldía participou da entrevista pós-jogo no estádio Mané Garrincha. Entre outros assuntos, o argentino criticou a arbitragem brasileira, considerando-a autoritária demais em relação a outras arbitragens no mundo.
Para ele, os árbitros não contemplam situações normais do futebol e são rígidos além da conta quando podem dirigir melhor os atletas dentro de campo.
“Os árbitros aqui (do Brasil) têm uma obsessão de não sair da área técnica. É uma arbitragem muito autoritária, muito autoritária. Luciano protesta e toma amarelo. O Lucas é amarelado rapidamente outro dia. E são jogadores de nome. Para mim isto fala muito, porque tem que respeitar Moura, Luciano. Mas em seguida há situações que acontecem que eu me surpreendo. Uma coisa é o árbitro fazer justiça no jogo, outra é ser autoritário, não contemplar algumas situações normais no futebol.” – analisou Zubeldía.
Mais uma vez suspenso, o técnico não vê perseguição nos amarelos que leva e disse que não mudará de postura após tantas advertências em campo.
“Não creio que seja algo pessoal, a única coisa é que vou seguir sendo. Vim aqui não para passear, vim para ganhar. Digo aos meus jogadores. Se tiver que fazer a cena que fiz, eu sinto assim o futebol. Cada partida no Brasileirão vou jogar como se fosse uma final. Se me custar três amarelos, uma expulsão… Mas vou sentir o futebol como venho sentindo.” – revelou o argentino.
Zubeldía não comandará o jogo diante do Botafogo, em casa. Esta será a última partida do primeiro turno do Tricolor na competição e o Botafogo é atualmente o líder do Brasileirão.
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O São Paulo venceu o Grêmio no Morumbis e chegou ao G4, mas a grande investida também teve um grande preço. O técnico perdeu Alisson para a sequência da temporada e mais dois jogadores para o próximo confronto, diante do Juventude neste domingo (21), em Brasilia.
O técnico Tricolor perdeu seus dois laterais titulares. Igor Vinícius foi expulso no final da partida após tomar o segundo amarelo numa cobrança retardada de lateral e Wellington tomou o terceiro amarelo após uma falta mais dura em um adversário.
Zubeldía deve promover a volta de Rafinha ao time titular. Já na lateral esquerda, Patryck é o reserva natural e deve ficar com a vaga de Wellington.
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O capitão Rafinha Não atua desde a estreia do São Paulo na Conmebol Libertadores, quando fraturou o pé diante do Talleres. Já Patryck tem entrado em poucos minutos de alguns jogos.
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Jogar sem Alisson no meio já será difícil. Sem Alisson e sem os titulares e com Rafinha ainda sem ritmo de jogo, será pior ainda. Menos mal que o Mané Garrincha contará com grande apoio dos torcedores do Centro-Oeste, que prometem transformar o estádio brasiliense no Morumbis neste domingo.
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O técnico Luis Zubeldía adotou um tom alarmista na coletiva pós-jogo e pregou a chegada de reforços no são Paulo, ainda mais depois da constatada fratura do volante Alisson.
“É urgente que necessitamos de jogadores. Os dirigentes sabem. Não é sobre ter opções no plantel. Temos muitos volantes, mas que não jogam nessa posição. Vamos ter a pior versão dos jogadores que temos.” – disse o treinador após a vitória sobre o Grêmio.
Luiz Gustavo e Bobadilla são as atuais opções, além dos jovens Negrucci e Iba Ly. Sem dinheiro, o clube ofereceu ao técnico dois jogadores emprestados: Liziero e Mendéz. O primeiro foi aprovado lor Zubeldía e poderá ser relacionado em breve. Já a presença do equatoriano ainda é incerta.
O São Paulo ainda está em tratativa com Thiago Mendes. O jogador, que pertence ao Al-Rayyan, pretende voltar ao brasil mas depende da evolução das negociações com o Tricolor. Veja como andam as tratativas aqui.
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A discussão entre Luis Zubeldía e um repórter da TV Globo durante a coletiva pós-jogo da derrota do São Paulo para o Atlético-MG na Arena MRV foi mais que emblemática.
Indignado com os acontecimentos que decidiram o jogo, o técnico chegou a se levantar da mesa de entrevistas e questionar veemente o repórter sobre o toque de mão no gol de Paulinho. Gol este que acabou por decidir a partida.
“Foi uma injustiça total. E que nos deixam mal, porque não queremos que o futebol se manche ou que o árbitro seja a figura. Hoje, a figura foi o árbitro. Eu o felicito.” – disse Zubeldía, resumindo o sentimento de revolta e frustração mesmo com a equipe jogando bem e lutando pelos pontos na bola.
A coletiva revelou um profissional ainda mais enérgico que o habitual, usando o espaço que tem direito após o apito final para de fato defender as cores do clube que trabalha.
Um Zubeldía sem panos quentes; da escola Telê e Muricy, um cara”gente como a gente” e o tipo de técnico que o torcedor são-paulino se identifica por completo.
O argentino ‘descobriu’ o futebol brasileiro na noite desta última quinta-feira. Com a indignação legítima e espontânea, Zubeldía conquistou de vez o respeito e a admiração da torcida. não vi um são-paulino reclamando de exagero ou destempero.
Parabéns pela atitude, Zubeldía. O futebol é isso: entretenimento e festa mas também angústia e revolta com as injustiças que a vida insiste em colocar na nossa frente.
O futebol espelha a vida de muita gente.
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Não foi somente o torcedor que se indignou com a atuação dos donos do apito na derrota do São Paulo noite desta quinta-feira (11), para o Atlético-MG, na Arena MRV.
Depois do apito final, a TV flagrou o técnico Luis Zubeldía perdendo a cabeça e dando socos no painel utilizado pela CBF para entrevistas ainda em campo, após os jogos. Veja as imagens captadas aqui.
Extremamente irritado com a arbitragem de Marcelo de Lima Henrique, o técnico do São Paulo ainda caminhou em direção deu um tapa em uma porta próximo ao vestiário dos visitantes.
A irritação tem procedência. O São Paulo dentro e fora de campo acredita que o atacante Luciano tenha sofrido falta de Hulk antes de Luiz Gustavo derrubar Vargas no lance que originou o primeiro gol adversário, e enxergou resvalo da bola na mão de Paulinho, que desviou a trajetória no segundo gol.
Além disso, o clube considerou vista grossa de Marcelo de Lima Henrique num lance em que Hulk, amarelado, dá uma dura entrada em Alisson. Entrada para outro amarelo e consequentemente expulsão do capitão atleticano.
Na sua entrevista coletiva Zubeldía mostrou toda a sua indignação. “Foi uma injustiça total. E que nos deixam mal, porque não queremos que o futebol se manche ou que o árbitro seja a figura. Hoje, a figura foi o árbitro. Eu o felicito.” – resumiu o argentino.
Veja a opinião completa do jogo aqui.
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