A entrevista exclusiva do meia Giulianno Galoppo para a ESPN Brasil aflorou os sentimentos de alguns são-paulinos. A fala do argentino ganhou destaque diante da falta de jogos do clube durante a data Fifa.
Em resumo, Galoppo explicou porque não rendeu na temporada, citou as tentativas de negociação com clubes argentinos e demonstrou felicidade de estar no clube e com a torcida. Falou de mais oportunidades e, quem sabe uma sequência de jogos e uma conversa com o técnico Luis Zubeldía.
“Sempre manifestei a vontade de ficar. Infelizmente não tem sido da forma que eu queria, mas estou muito contente com o clube e a torcida” – disse Galoppo a ESPN Brasil.
Não sei se Galoppo era o melhor personagem para essa exclusiva, no ponto de vista da instituição, mas foi interessante ouvir o que o argentino tinha para falar. O desabafo é um ótimo storytelling para a imprensa pois agitou a torcida diante da mais cara contratação da história. Fora isso, nenhum drama além do anseio de todo atleta.
Giulianno Galoppo carrega a alcunha financeira fora das quatro linhas mas dentro do CT é tratado igual a todos. É mais um no elenco tentando seu lugar no dentro do que a comissão técnica acha que é o melhor para o time. Uma certeza é que todas as decisões recentes do elenco e time titular são da comissão técnica. Não há interferência de cima.
A boa notícia é que o argentino é tranquilo e consciente. Não é hipocrisia ele demonstrar felicidade no clube e vontade de atuar. Galoppo participa normalmente dos treinamentos e atuou no jogo treino diante do EC São Bernardo, no CT. Meu conselho é que ele continue trabalhando para se manter pronto para as oportunidades, assim como Alan Franco, outra contratação cara, fez quando ficou um ano no banco de Beraldo e mais alguns meses na reserva de Diego Costa.
Uma hora a oportunidade vem. Quem sabe no Paulista?
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A vitória do São Paulo sobre o Corinthians no último domingo não foi bem digerida por alguns torcedores. Muitos são-paulinos lamentaram a produção do time diante de um adversário com nove em campo e alguns torcedores mais exaltados até destilaram uma raiva excessiva pelas redes sociais.
O técnico Luis Zubeldía esteve na coletiva pós-jogo e mostrou um outro lado que poucos se lembram no futebol de “quarta e domingo”: o dos jogadores e profissionais diante de uma eliminação doída.
“Ganhar um clássico depois de uma semana muito difícil é para valorizar e felicitar os jogadores. Sabíamos que precisávamos ganhar, não só por nós, mas pelos torcedores e por nossa família. E apesar de ter uma dor e tristeza importante pela eliminação na Libertadores, que era nosso motor mais importante do ano, soubemos jogar com essa dor e pouco a pouco ir crescendo no Brasileirão. Para isso era importante ganhar hoje e entregar esse clássico aos torcedores e a todos que apoiam o São Paulo” – disse o técnico do São Paulo.
Zubeldía expôs a dor ainda latente da eliminação na quarta de forma direta e sem rodeios. Diante de um adversário com moral de ter se classificado para a semi da Sul-Americana, com um dia a mais de descanso e abraçado pela torcida, o São Paulo fez oque tinha que fazer diante de seu torcedor: ganhar.
Uma outra resposta do treinador na coletiva pós-jogo mostrou um Zubeldía bem mais alinhado com a realidade do São Paulo. Apesar de valorizar a competitividade do elenco, o técnico reconheceu a grande concorrência para chegar a Libertadores no Brasil, valorizando ainda mais os três pontos conquistados.
“Hoje era um clássico depois de uma semana em que eu estou triste e os jogadores também. Mesmo assim, demonstramos que somos muito competitivos. Por isso, estamos entre os cinco primeiros da competição A equipe tem esse espírito que não se vai apagar. Faremos todo o possível para jogar a Libertadores de forma consecutiva. São muitas equipes boas com poder econômico, não é fácil. Mas, vamos jogo a jogo para terminar o melhor possível” – finalizou o técnico.
Zubeldía é novo em território brasileiro mas já mostrou bem mais conhecedor do futebol daqui que nos primeiros meses de São Paulo. Se permanecer em 2025, tende a crescer mais com o Tricolor.
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Como de praxe, o técnico Luis Zubeldía esteve presente na coletiva pós-jogo e respondeu perguntas relativas a partida diante do Botafogo, na última quarta-feira (25), na sala de imprensa do Morumbis.
O técnico Luis Zubeldía não escondeu a frustração após a eliminação na disputa de pênaltis, em uma partida em que o Tricolor se apresentou melhor no segundo tempo e perdeu a chance de virar o placar. O resultado, segundo o argentino, poderia ter sido diferente.
“Sonhávamos com a Libertadores, mas o futebol tem disso, é difícil controlar o resultado, tem muitas variáveis. Tem que virar a página para ganharmos o clássico e começarmos a lutar pelo Brasileirão” – disse Zubeldía após o empate.
O técnico parabenizou o adversário e disse que o São Paulo poderia ser campeão da competição caso se classificasse no tempo normal ou até mesmo na disputa de pênaltis:
“Senti que a equipe que passasse desta série poderia ganhar a Libertadores. (Quero) parabenizar ao Botafogo, parabenizar ao São Paulo e ao torcedor que protagonizou um espetáculo antes e durante o jogo.” – completou.
Foi a primeira vez que o técnico revelou esse sentimento. O torcedor Tricolor também tinha essa sensação de que, caso avançasse, a equipe estaria muito perto da final dessa edição.
O São Paulo agora volta toda a sua atenção ao Campeonato Brasileiro. A equipe está na quinta colocação, a um ponto do G4, e busca uma nova classificação para a Libertadores, além de uma boa colocação no certame nacional.
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A torcida presente no Morumbis na derrota do São Paulo para o Internacional fez coro pela decisão na Copa Libertadores contra o Botafogo, na próxima quarta-feira (26).
Cobrança e apoio andaram lado a lado na manifestação pós jogo, ainda dentro do estádio: ‘É, quarta-feira’, ‘Não é mole, não! Libertadores virou obrigação’ e ‘Arerê, São Paulo eu acredito em você’ foram os gritos mais cantados nas arquibancadas.
O técnico Zubeldía não fugiu da raia e mandou um recado para o são-paulino. Segundo ele, todos sabem o que significa a competição, tanto no âmbito esportivo quanto o financeiro:
“Nós sabemos o que representa a Libertadores. Todos. Eles, jogadores, o staff, os dirigentes, os torcedores e eu. Muito importante a Libertadores, até o momento, a equipe vem competindo bem. Claro, grande desafio é seguir avançando, porque temos o desejo e a fé de que podemos chegar o mais longe possível neste torneio. Energia na semana será toda posta na Libertadores” – disse o técnico Luis Zubeldía.
Apesar de ter investido cerca de vinte vezes menos que o seu oponente, o São Paulo não pode nem pensar em ser eliminado nas quartas de finais. Em caso de Saída da Copa Libertadores, nenhuma premiação relacionada ao futebol entraria no clube até Março do ano que vem, atrapalhando a previsão orçamentária.
Por este motivo, e também para acentuar a atmosfera da partida, é obrigação da diretoria Tricolor subsidiar e incentivar a tradicional festa realizada pré-jogo nos moldes da feita diante do Corinthians na Copa do Brasil do ano passado. Fogos dentro e fora do estádio, sinalizadores na recepção da delegação e bandeiras para todos os torcedores.
O clima “hostil” deve voltar ao Morumbis no jogo diante do Botafogo.
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Entre tantas perguntas na coletiva pós-jogo da Copa Conmebol Libertadores, uma chamou atenção. Como Luis Zubeldía, técnico do São Paulo, tratou a saída de um jogador de tanta personalidade como Luciano, do time titular.
O técnico respondeu com bom humor, quase incrédulo diante da pergunta, fruto da mística de alguns torcedores, de que o camisa dez seria “dono do elenco” e não aceitaria ir ao banco de reservas devido a sua personalidade.
“O que você quer que eu fale? O que você quer escutar? Você tem medo do Luciano? Não tenho medo de jogador. Pode jogar um ou outro, isso é equipe. Fique tranquilo, Luciano é boa gente, profissional, tem a sua personalidade, mas não será a primeira nem a última vez (que não será titular). Se me pergunta, Luciano é muito importante. Muito importante” – respondeu Zubeldía.
E é isso. Fora do CT e principalmente nas redes sociais, forma-se um falso boato (ou uma falsa impressão) de que técnico X está alinhado com jogador Y e treinadores precisam desmentir. Aconteceu com Nenê, Reinaldo e por aí vai. Com a resposta divertida e dando sentido a palavra “equipe”, sem mesmo saber dos comentários das redes sociais, Zubeldía encerra mais uma mística: a do jogador dono de time.
Todos são importantes, inclusive Luciano, dono da artilharia do São Paulo no Brasileirão. O que o futebol profissional pede hoje é posição, encaixe, trabalho e momento. Luciano fora do meio-campo é a melhor solução para o time hoje em dia mas a ideia de “panela” em um ambiente tão profissional é digno de respostas bem humoradas.
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O publicitário e jornalista Daniel Perrone é uma das maiores referências entre torcedores do São Paulo FC. Atuou por 10 anos como blogueiro do São Paulo no Globoesporte.com , integrou o programa "Fanáticos" do Esporte Interativo e foi o “cara do sofá roxo” da HBO Max. Atualmente é gestor do São Paulo Sempre, um dos mais visitados blogs de esporte do Brasil e embaixador da Coca-Cola e Powerade na Copa Conmebol Libertadores 2024. Diplomado em Gestão de Clubes (SPFC/ESPM), é autor dos livros “TRI Mundial” (2010) e “MorumTRI" (2020) e do documentário COPA DO BRASIL 2023 (Prime Vídeo). Transmite a experiência dos jogos do Tricolor dentro e fora do Morumbis, mostrando os bastidores das partidas e viagens. Campanhas publicitárias, ativações de marcas e produtos nas redes sociais e blog, publieditoriais e presença em eventos. Contrate: [email protected]