Majestoso a vista: São Paulo e Corinthians se enfrentarão neste sábado às 18h30 no Morumbi, pela 25ª rodada do Campeonato Brasileiro.
O rival vem desfalcado para o clássico. Pelo menos três atletas obrigatoriamente não jogarão por estarem suspensos pelo terceiro cartão amarelo. São eles o Volante Gabriel Moscardo, o lateral Fágner e o atacante Yuri Alberto.
Além disso, o Corinthians estreará técnico novo. Após a demissão de Vanderlei Luxemburgo, o alvinegro rapidamente anunciou a chegada de Mano Menezes, que já estará no banco de reservas no Morumbi. Dizem as boas línguas que o rival demitiu Luxa antes do clássico para não demitir após um possível resultado adverso diante do Tricolor. O São Paulo era conhecido por um grande tempo por ter “despachado diversos técnicos rivais” na década de 2000.
Ex-Jogador do Corinthians revela:
São Paulo é o maior rival do alvinegro!
Além dos desfalques, o clube de Itaquera tem o Majestoso entre a semifinal da Sul-Americana e viajará a Fortaleza para enfrentar os donos da casa em jogo decisivo na terça-feira. Ainda não se sabe se Mano promoverá um time reserva para o clássico pois o time titular certamente o novo técnico não terá à disposição.
São Paulo e Corinthians é sempre jogo bom. Temos cinco motivos extras para um grande jogo: a conquista da Copa do Brasil, os desfalques do rival, o foco alvinegro na Sula, o técnico sem tempo de trabalho e o Morumbi lotado.
É uma grande chance do Tricolor vencer, e bem, um de seus rivais de cidade. Por isso, a ordem é se impor do início ao fim, apoiado por uma massa de apaixonados que não vai parar de cantar.
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Segundo o jornalista Paulo Vinícius Coelho, o PVC, o São Paulo tem como prioridade em 2024 o início de uma série de obras que transformarão o Morumbi no maior estádio do Brasil.
O projeto prevê algo semelhante ao Monumental de Nuñez, estádio do River Plate. Isso é, o rebaixamento do gramado e a descida do anel inferior para mais perto do campo, tanto nas laterais como na parte de trás de cada gol. A reforma aumentaria a capacidade do estádio em pelo menos mais quinze mil lugares, chegando aos 80 mil divulgados.
Segundo o PVC, a obra praticamente inviabilizaria o Morumbi para a temporada 2024 e o clube tem assinada uma carta de intenções com o Pacaembu, estádio que será reinaugurado no fim de janeiro do ano que vem e com capacidade para 25 mil espectadores.
Em suma, o clube jogaria 2024 no Paulo Machado de Carvalho.
Alguns projetos foram apresentados a nova gestão. Conversando com algumas pessoas importantes do cenário são-paulino, apurei que uma parte desses novos lugares poderá ficar com as organizadas (em especial atrás dos gols) para inflar ainda mais o time dentro de campo e aproximar o torcedor barulhento do gramado.
O clube também deverá manter a grade de seus 14 mil ingressos populares para acolher todo o tipo de torcedor. Recentemente, Júlio Casares declarou que o torcedor mais abonado subsidia o torcedor mais popular e essa é uma regra bem importante para manter o estádio para todas as classes sociais, atitude reconhecida até por grandes líderes de organizadas de clubes rivais da capital.
A ideia de aumentar a capacidade e aproximar o torcedor do campo é um valioso upgrade para o estádio. O nascimento do Cícero Pompeu de Toledo foi um divisor de águas para o clube e esse projeto tende a ser o segundo e providencial salto para a instituição.
Claro que o Pacaembu não comportará toda a atual torcida Tricolor que vai ao Morumbi mas valerá a pena alugar o Paulo Machado de Carvalho por um ano para ter um estádio maior em 2025. O Pacaembu, localizado na região central da cidade, estará revitalizado e pronto para jogos no ano que vem.
Torço para que este projeto saia do papel em 2024.
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Ausente da segunda partida das oitavas de finais da Copa do Brasil por uma lesão, Vágner Love assistiu parte do jogo em um camarote no Morumbi, mas precisou sair do local após hostilização de alguns torcedores são-paulinos presentes nas cadeiras próximas do camarote.
Veja imagens captadas por torcedores que estavam no local:
Torcedores do São Paulo ficaram na bronca com Vagner Love, atacante ex-Corinthians e atualmente no Sport. pic.twitter.com/PNspb5GLJt
— Gabriel Sá (@OGabrielSa) June 2, 2023
Essa atitude é condenável e tremendamente desrespeitosa. Até onde sei, o jogador estava assistindo o jogo sem nenhum tipo de provocação ao torcedor. Foi reconhecido e hostilizado de maneira gratuita por ter passagens pelos rivais da cidade.
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O projeto de reformulação do Morumbi, citado pelo presidente Júlio Casares em janeiro deste ano, ganhou um novo capítulo, citado por mim no programa Semana Tricolor desta semana.
Segundo o que eu já apurei, o clube recebeu um projeto de uma grande empreendedora para aproximar o público do gramado do seu estádio através da criação ou extensão de cadeiras nas áreas onde existe o fosso entre os torcedores e a área da pista de atletismo do Morumbi.
Antes de mais nada, isso é uma “semi-informação”, como citado no programa. E o que eu considero uma semi-informação? É uma informação recebida por pessoas com grande circulação nos grupos políticos e de conselheiros mas ainda passível de mais checagem. Isso é, estou procurando bater a informação com outras fontes não ligadas a essa que me passou.
O que recebi é que o São Paulo não pagaria um centavo pela reforma que aproximaria o torcedor do gramado. É 100% feita pela iniciativa privada, por uma construtora com experiência comprovada nesse mercado. A troca seria a administração dessa área, como se fossem cadeiras cativas, com um preço fixo por aquisição (temporária ou permanente, estou checando) e pagamento de ingresso, como funciona nas cativas.
A aproximação também daria oportunidade dessa empreendedora de explorar eventuais shows no estádio. O próprio Júlio Casares confirmou a intenção do São Paulo de transformar o Morumbi em uma casa de espetáculos para investimentos privados. Entrevistado pela TV Gazeta, o presidente revelou interesse da iniciativa privada e citou os shows do Coldplay de março como exemplo.
“Estamos trabalhando em um projeto para o Morumbi, onde queremos, através da iniciativa privada, não só os “naming rights”, mas também um processo de remodelação do Morumbi. Não é colocar abaixo. Teremos uma casa de espetáculos para investimentos privados. Vou dar em primeira mão. Temos arquitetos desenhando o projeto ideal para o Morumbi” – disse Casares na entrevista.
Não sei se o projeto de aproximação está ligado nesta entrevista do início do ano e é essa proposta que estou apurando neste momento. Segundo o LANCE! o São Paulo entende que o formato de reforma escolhida pelo River Plate é viável, prático, barato e pode atrair o interesse de parceiros. A aproximação do estádio ao gramado tornaria o Morumbi mais atrativo para shows e eventos de grande porte, o principal objetivo dos dirigentes.
Ouça o programa
SEMANA TRICOLOR
desta semana
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Tive a oportunidade de ver Diego Maradona atuar pela primeira e única vez no Cícero Pompeu de Toledo. O amistoso entre São Paulo e Sevilla, time em que jogava o gênio argentino, foi realizada em 1993 e promovida como jogo de entrega das faixas do título mundial de 1992 ao Tricolor.
A iniciativa foi da Diarma, empresa que tinha Maradona como sócio majoritário. O São Paulo recebeu um cachê de 80.000 dólares para jogar o amistoso, mais a arrecadação da bilheteria do Morumbi e os direitos de transmissão para o Brasil. Além da homenagem ao título mundial Tricolor e o dinheiro da transmissão mundial, Maradona tinha outro objetivo: rodar os mais jovens do elenco da equipe espanhola que tinha o hoje então técnico Diego Simeone, de 22 anos, no plantel.
E foi num sábado nublado que assisti o gênio e o craque juntos em campo. Raí marcou os dois gols da vitória do São Paulo por 2 a 0. No primeiro tento, ele aproveitou um lançamento magistral de Palhinha para completar para as redes. Já o segundo gol foi de cobrança de pênalti em Cafu. Sem suas melhores condições e implacavelmente marcado por Pintado, Maradona foi discreto em campo, com exceção de um único momento genial, quando acertou a trave num chute seco da entrada da grande área.
E foi assim o que acabou aquele 25 de março de 1993, com o craque Raí no auge de sua forma e na presença do gênio Maradona, o maior jogador que eu no alto dos meus quarenta e oito anos vi jogar. O argentino até disse na época que toparia jogar no Brasil ao lado de Careca, seu ex-companheiro de Napoli. Imagina os dois no Tricolor? Não dá nem para imaginar.
Que Deus o tenha, don Diego Maradona!
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O publicitário e jornalista Daniel Perrone é uma das maiores referências entre torcedores do São Paulo FC. Atuou por 10 anos como blogueiro do São Paulo no Globoesporte.com , integrou o programa "Fanáticos" do Esporte Interativo e foi o “cara do sofá roxo” da HBO Max, no Paulistão 2022. Atualmente administra o Blog São Paulo Sempre. Diplomado em Gestão de Clubes (SPFC/ESPM), é autor dos livros “TRI Mundial” (2010) e “MorumTRI" (2020) e do documentário COPA DO BRASIL 2023 (Prime Vídeo). Transmite a experiência dos jogos do Tricolor dentro e fora do Morumbis, mostrando os bastidores dos jogos e viagens. É sócio de uma loja de camisetas temáticas, com estampas produzidas para o torcedor são-paulino. Campanhas publicitárias, ativações de marcas e produtos nas redes sociais e blog, publieditoriais e presença em eventos. Contrate: [email protected]
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