Os 10 melhores estrangeiros que vestiram a camisa do São Paulo FC

Você sabia que atletas de dezessete nacionalidades diferentes passaram pelo São Paulo Futebol Clube? Nações desde as “tradicionais” Argentina e Uruguai (responsáveis pela vinda do maior número de atletas) até países como Chipre, Japão, República Tcheca, Romênia e El Salvador configuram na lista.

 

Segue abaixo a lista de países que forneceram atletas para jogos do Tricolor (ao menos uma partida) e o TOP10 estrangeiros do Blog, com critérios exclusivos do Blogueiro.

 

Países: Argentina, Chile, Chipre, Colômbia, El Salvador, Equador, Espanha, Hungria, Japão, Paraguai, Peru, Portugal, República Tcheca, Romênia, Ucrânia, Uruguai e Venezuela.

 

TOP 10 Estrangeiros (por Daniel Perrone)

 

10) Calleri

Apesar de curta, a passagem de Johnatan Calleri pelo São Paulo foi impactante para muito torcedor. Contratado por empréstimo em 2016, Calleri marcou 16 gols nos 31 jogos que fez pelo São Paulo em seis meses de contrato. Mesmo com o alto índice, ficou onze partidas sem marcar pelo Tricolor. Sua partida de mais destaque foi sobre o River Plate pela Libertadores, no Morumbi. Na ocasião, Calleri marcou os dois gols da vitória Tricolor.

 

9) Maldonado

O chileno por algum tempo foi considerado um dos melhores volantes do mundo em sua época. Por onde passou foi titular e contribuiu para títulos importantes para suas equipes. pelo São Paulo conquistou o Paulista de 2000, o Rio-São paulo de 2001 e o SuperCampeonato Paulista de 2002. Tinha qualidade técnica, raça e carrinhos quase perfeitos para roubar a bola dos adversários.

 

8) Aristizábal

O colombiano Víctor Aristizábal teve uma passagem muito boa pelo Tricolor, jogando muitas vezes ao lado de Dodô, uma dupla muito lembrada pelo torcedor nos anos noventa. Ari tinha técnica e velocidade que se aliavam com o oportunismo do “artilheiro dos gols bonitos”. Foi Campeão Paulista de 1998 com a camisa do São Paulo.

 

7) Armando Renganeschi

O argentino jogou no São Paulo na década de quarenta e ganhou três títulos com a camisa Tricolor: os Paulistas de 45, 46 e 48, como titular na zaga nos dois primeiros títulos. Inclusive, foi dele o gol do título na última partida de 1946, diante do Palmeiras. Em 1948, já com 35 anos de idade, acabou perdendo a titularidade para o jovem Mauro Ramos de Oliveira, outro monstro sagrado Tricolor. Como técnico do São Paulo, Renganeschi disputou 56 partidas, com 33 vitórias, 14 empates e 9 derrotas.

 

6) Forlán

O uruguaio foi um monstro na lateral direita do São Paulo. Campeão mundial pelo Peñarol em 1966, chegou no Tricolor em 1970 e conquistou os Paulistas de 70, 71 e 75, sempre deixando a alma em campo. A história diz que, quando chegou ao São Paulo, logo no aeroporto Forlán prometeu o título em seu primeiro campeonato a ser disputado com o manto sagrado. Dito e feito. Foi campeão. Forlán também foi técnico do São Paulo, dirigindo a base por seis anos e o profissional por um curto período.

 

5) Sastre

O argentino Antonio Sastre foi considerado um dos jogadores mais virtuosos da história do futebol, atuando em diversos setores do campo, inclusive como goleiro improvisado. Era eficaz nas alas, preciso como atacante e seguro como defensor, sendo considerado um jogador moderno da década de 1930. Vindo já veterano, Sastre ganhou o apelido de Maestro durante seu período no São Paulo, por ser considerado o cérebro do time. Ganhou os Paulistas de 1943, 1945 e 1946 com o Tricolor.

 

4) Darío Pereyra

Darío Pereyra foi um dos maiores zagueiros da história do futebol mundial e fez história no São Paulo formando uma zaga inesquecível ao lado de Oscar. Jogou pelo Tricolor durante onze anos, disputando um total de 451 partidas e marcando 38 gols. Foi campeão brasileiro pelo clube em 77 e 86 e Paulista em 1980, 1981, 1985 e 1987, além de auxiliar técnico, técnico da base e do profissional.

 

3) Pedro Rocha

O uruguaio Pedro Rocha foi um dos maiores meio-campistas da história do São Paulo. Campeão Paulista pelo clube em 71 e 75, exibia uma categoria ímpar, aliando plástica e raça nunca antes vistas juntas no clube. Foi o primeiro jogador estrangeiro a ser artilheiro no Brasil, no Campeonato Brasileiro em 1972. Atuou 375 vezes com o manto, marcando 113 gols e levando o clube para a sua primeira final de Libertadores, em 74. Os mais antigos dizem que, se não tivesse machucado na final, o São Paulo seria campeão naquele ano. Um verdadeiro ícone.

 

2) Lugano

Pela história e pela Libertadores e Mundial de 2005, Lugano é considerado o vice-campeão dessa lista, superando Darío Pereyra e Pedro Rocha, irmãos de pátria. Contratado sob desconfiança da torcida em um período de estiagem, Lugano assumiu a posição e, com raça e liderança que lhe eram peculiares, levantou canecos como o Paulista de 2005 e o Brasileiro de 2006. Seu amor pelo clube o fez voltar ao Morumbi para encerrar a carreira (com uma Florida Cup) e hoje trabalha no Tricolor. Uma de suas características mais marcantes era a de raramente trocar de camisa com o adversário ao final do jogo, alegando não se sentir confortável com tal ato, em respeito ao torcedor, para quem a camisa do time é sagrada. Encerrou a carreira no clube.

 

1) Poy

O campeão dessa lista é o lendário argentino José Poy. Era tão bom que teve seu nome cotado para a Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 1954, mesmo sendo argentino. A imprensa pressionou e os dirigentes chegaram a consultá-lo sobre uma eventual naturalização, mas a ideia acabou não vingando. Jogou pelo São Paulo de 1948 a 1962 e era tão apaixonado pelo clube que teve importância decisiva na construção do Estádio do Morumbi, vendendo títulos de cadeira cativa, a principal fonte de renda para a obra até 1968. Poy, sozinho, vendeu mais de oito mil cativas e por este motivo é o campeão da lista. Aleem da idolatria dentro de campo, Poy dirigiu o próprio do time do São Paulo diversas vezes, entre 1964 e 1982, tendo sido campeão paulista em 1975, vice-nacional em 1971 e em 1973, vice da Libertadores em 1974 e vice paulista em 1982. Comandou o time por 422 partidas, sendo o terceiro técnico que mais treinou o Tricolor do Morumbi.

 

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Saudações Tricolores!
Daniel Perrone | São Paulo Sempre!

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