França: cinco histórias curiosas e porque o atacante não voltou ao Tricolor

O Maranhense Françoaldo Sena de Souza é um cidadão do mundo. Mais conhecido por França (ou Mofó para os mais íntimos), o atacante é o quinto maior artilheiro da história do Tricolor e um dos ídolos da história. Em uma recente LIVE com Reinaldo, outro atacante que passou pelo clube, França contou casos da época de São Paulo e revelou porque não voltou ao Tricolor. Vamos a eles:

 

1) O início meteórico no futebol

França disse que chegou a fazer dezoito gols em um jogo no Amazonas e as atuações de destaque na base do Nacional (AM) chamaram a atenção do XV de Jaú, equipe do interior de São Paulo. O técnico do XV era José Poy, um ídolo Tricolor, que logo avisou o clube sobre o “loirinho” do Amazonas. França foi para a base do Tricolor, comandada por outro ídolo: Darío Pereyra. O atacante disse que em sua primeira participação numa Copinha, entrando do banco de reservas, fez três gols que chamaram a atenção de Telê Santana, técnico do profissional. Telê foi para o vestiário e disse a Darío que queria o “loirinho” no CT da Barra Funda no dia seguinte. França se encaminhou para o profissional e treinou com Telê somente por dez dias. O Mestre foi afastado por conta de um derrame cerebral, causando apreensão no recém profissional. Porém, seu substituto gostou do futebol do jogador e o manteve no elenco de cima. O nome deste técnico? Muricy Ramalho! Resumindo: França, do XV de Jaú até o estrelato, passou pela batuta Poy, Darío Pereyra, Telê Santana e Muricy. Não tinha como dar errado, né?

 

2) Sobre Rogério Ceni

França contou sobre o convívio que tinha com o maior ídolo do clube e, apesar de terem gostos musicais diferentes (“ele é do Rock e eu sou do Hip-Hop” – comentou na LIVE) enfatizou as reposições perfeitas do goleiro, facilitando o trabalho dos atacantes. “O Rogério é um goleiro que deixa todos os atacantes do time dele na cara do gol. Fiz muitos gols com a reposição perfeita do MITO” – disse ele.

 

3) Melhor parceiro de Dimitar Berbatov

França comentou a recente declaração de Dimitar Berbatov, ex-atacante do Manchester United. O jogador que o búlgaro mais gostou de jogar junto foi justamente ele, França. “É surpreendente e motivo de muito orgulho para mim. Berbatov vem do leste europeu e lá as pessoas são mais frias. Nunca imaginei que eu seria o escolhido.” – disse ele na LIVE. Vale lembrar que Berbatov jogou ao lado de Cristiano Ronaldo, Wayne Rooney e Carlos Tevez no Manchester United e Robbie Keane no Tottenham.

 

4) Por que não voltou para o São Paulo?

Depois que foi para o futebol japonês, em 2005, França se apaixonou pelo país e mora no Japão até hoje. Porém, sempre teve ameaços de voltar ao Tricolor, infelizmente nunca concretizados. “O meu telefone nunca tocou” – disse ele na LIVE com Reinaldo. Apesar disso, França não tem nenhuma mágoa com o clube. “O São Paulo sempre me trata muito bem quando visito o clube, não tenho nada a reclamar, só a agradecer” – completou. A ESPN, França disse que propostas para retornar, mesmo que informais, nunca faltaram, inclusive até uma brincadeira com Juvenal Juvêncio, ex-presidente do clube. “Vou pegar meu lenço e você já assina um pré-contrato.” – dizia Juvenal quando França visitava o Tricolor em sua época de presidente.

 

5) O apelido Mofó

Chamou atenção Reinaldo chamando várias vezes França de Mofó durante a LIVE. Mofó é uma abreviação abrasileirada de “motherfucker”, termo que França gosta de dizer, por fazer parte do vocabulário HIP-HOP.

 

Veja os cinco gols mais absurdos de França no São Paulo.

 

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Saudações Tricolores!
Daniel Perrone | São Paulo Sempre!

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