Em um post no Threads, o jornalista André Rizek, do SporTV, isentou o técnico Luis Zubeldía pela eliminação do São Paulo ontem, no jogo contra o Botafogo pelas quartas de final da Libertadores – em ambas as partidas.
Por todas as chances desperdiçadas – os dois gols perdidos por Calleri, um no Rio e um no MorumBis, o pênalti batido para fora por Lucas Moura no final do primeiro tempo, e os pênaltis não convertidos pelo atacante argentino e também por Rodrigo Nestor, que praticamente atrasou a bola para o goleiro adversário, Rizek colocou o empate e posterior derrota nas cobranças de penalidades aos protagonistas: os jogadores do São Paulo.
Disse o jornalista, “A eliminação do São Paulo está muito mais na conta dos jogadores que do técnico. O esperado era o Botafogo jogar melhor mesmo – é um time bem melhor. Mas o São Paulo teve chances para matar o confronto e os jogadores simplesmente desperdiçaram. Nos dois jogos”.
O São Paulo agora volta seu foco total à subida na tabela do Campeonato Brasileiro, e dessa forma, estar entre os 4 primeiros colocados para retornar de forma direta à Copa Libertadores da América em 2025.
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Saudações Tricolores
Mafê Menezes | São Paulo Sempre
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(7) Comentários
Multatuli
27 de setembro de 2024Wendel, sobre a pontaria: já reparou em como isso é um problema crônico no SP? Entra treinador, sai treinador, e o time segue tendo muita dificuldade para converter as chances criadas. Treinador nenhum tem obrigação de ensinar fundamentos a jogadores de 30 anos de idade. Todos os centroavantes que tivemos nos últimos 10 anos eram muito limitados do ponto de vista técnico; uns mais, outros menos, mas nenhum era do nível de um Pedro (do mingau), por exemplo. Calleri é brigador, tem consciência tática, mas sempre foi limitado tecnicamente.
Multatuli
27 de setembro de 2024Disse apenas o óbvio, mas muito torcedor é incapaz de reconhecer isso. Os jogadores mais experientes e badalados não jogaram nada e cansaram de perder oportunidades, mas ainda há quem prefira repetir a ladainha sobre a gestão do clube para "compreender" o que houve. Na minha opinião, Zubeldía errou na escalação inicial - que poderia até ter saído ilesa, não fosse a falha grotesca do L. Gustavo -, mas, no mais, fez o melhor que pode. A verdade é que nem Lucas e nem Calleri são os grandes e decisivos jogadores que a torcida pinta. Seguem sendo grandes na história do clube - nem todo ídolo é/foi um craque -, mas são jogadores limitados (principalmente o Calleri que, pra mim, está na média do futebol brasileiro, não acima dela) que vivem de lampejos na carreira. Quanto aos veteranos, acho que já podem começar a pensar em curtir a aposentadoria no ano que vem.
Helio agner kirlly junior
26 de setembro de 2024Cadê meu SPFC? Vamos ter mais um ano com os porcos campeões e nós lambendo os beiços! Triste o ano para nós.
CARLOS
26 de setembro de 2024É muito cedo pra se falar e mais cedo ainda pra qualquer tipo de análise e avaliação sobre a Era Zubeldia iniciada a tão pouco tempo e tendo encontrado um SP muito diferente daquele que ele diz ter conhecido e acompanhado nos áureos tempos das conquistas das Libertadores e Mundiais, comandando um time em condições e circunstâncias muito distintas daquela época em que a organização e gestão faziam a grande diferença na vida dos treinadores, acolhidos em um ambiente infinitamente mais e melhor preparado, no auge do centro de treinamento da BF, no auge do REFFHIS que recebia atletas de várias partes em busca de excelência em suas recuperações, no auge do CFA de Cotia como um dos maiores e mais bem equipados centro de formação de atletas em todo mundo, no auge das equipes multidisciplinares compostas por referências de ponta nas áreas da medicina esportiva, no auge de uma comissão técnica permanente, e o ponto forte representado pela estrutura de gestão e comando muito, mas muito melhor montada e funcional, presidente, vice-presidente, diretor, superintendente, gerentes, supervisores, num organograma, àquela época, ano luz do apanhado de duas ou três pessoas que mandam e desmandam em tudo que decido os desígnios e o destino do futebol do nosso amado clube brasileiro. Falta-lhes estrutura, capacidade e disposição pra melhor acolher e inserir a fila de treinadores impiedosamente incinerados junto com as baciadas de reformulações que os acompanham. Não tem que facilite o trabalho dessas comissões técnicas! Comparemos como o estafe trabalhava, servia e facilitava a vida do Telê e dos demais treinadores, com a acolhida, suporte e apoio que a comissão do Zulbedia, do Carpini, do Dorival, do próprio Rogério, do, do, do, ....
CARLOS
26 de setembro de 2024Sem estrutura organizacional minimamente organizada, sem a profissionalização da gestão o comando fica nas mãos de gente bem intencionada, que diz trabalhar muito, mas amadoras, na essência, nunca coordenaram e nem dirigiram coisa alguma, sem projeto sustentável com visão de longo prazo, sem diretrizes e políticas apropriadas devidamente estabelecidas e estipuladas, sem a recriação de todo o departamento de futebol nos moldes e dentro dos conceitos de um clube empresa, mesmo que não transformado em uma SAF, sem um planejamento estratégico de longo prazo conduzido e implementado por gente capacitada e competente, sem pilares que efetivamente priorizem o saneamento definitivo das finanças, que enxerguem no CFA de Cotia a galinha dos ovos de ouro que nossas categorias de base significam, municiando e retroalimentando sistematicamente o nosso plantel e injetando recorrentemente milhões de reais como incremento substancial e permanente das nossas receitas rumo a auto suficiência e capacidade de transformações, de crescimento, e claro, de investimentos em contratações pontuais e de impacto comprovado, sem a montagem e estruturação de logística com centros de inteligência e tecnologias que apoiem e subsidiem a gestão propriamente dita do nosso futebol, fora e dentro do campo, sem uma vigorosa e contundente política de recrudescimento nessa era e fase com as finanças em frangalhos, que priorize e sacramente o estabelecimento de limites e tetos, de investimentos, ainda que pequenos e médios e também em relação a faixas salariais e a própria folha de pagamento, sem o pulso firme de profissionais, lideranças e comandos, comprovadamente alinhados e comprometidos com as regras exigidas para a travessia do deserto, sem que verdadeiramente seja adotado sistemas de controles e acompanhamentos que nos levem a efetividade de todas essas implementações, nada, absolutamente nada, prosperará nessa terra de ninguém, nesse mundo do faz de conta onde vivemos feito cachorros doidos correndo desesperadamente tentando morder o próprio rabo, num círculo vicioso sem fim, num final terrível que nunca termina, permanentemente submetidos aos descalabros de conviver com essa gente viciada em viver incinerando uma fila interminável de treinadores que chegam e vão embora deixando-nos além da desesperança pilhas e pilhas de promissórias e boletos garantindo passivos trabalhistas a perder de vista, impregnadas com a cultura de espertalhões em busca de veteranos desimpedidos de seus vínculos contratuais exigindo salários dos tempos de fama, mascarados em luvas negociadas e em renovações sacramentadas, antecipadamente, importante que se frise, até o final dos tempos, círculo vicioso e pernicioso, a espera de que a moeda algum dia, caia de pé, inadvertidamente discutindo de que seria a culpa, dos treinadores ou dos jogadores trazidos ao sabor dos ventos, que em verdade, nada mais fazem do que se valer da ineficiência e incompetência, instaladas, do amadorismo sem fim, que nos assola nesses longos e intermináveis últimos vinte anos. A moeda de ninguém caí de pé! Isso é puro papo furado! O nome da moeda que caí de pé, é TRABALHO!
Wendel Miranda
26 de setembro de 2024Penso a mesma coisa, mesmo sendo inferior tecnicamente, o tricolor teve reais chances de vitória desperdiçadas. Não é de hoje que o time tem a pontaria ruim. Se tem a pontaria ruim, na conta do técnico também.
Alessandro
26 de setembro de 2024Essa é minha análise também, infelizmente tivemos falhas individuais, colocou também o erro do Luís Gustavo no meio campo que originou o gol do Botafogo, jogador experiente que não pode cometer um erro absurdo desses, a falta de vontade e empenho do Rodrigo Nestor, o pênalti bizarro do Lucas, o Calleri como centroavante tem que treinar mais finalização o centroavante do Botafogo com metade do tamanho do Calleri em apenas uma oportunidade decidiu o jogo, são detalhes que temos que se atentar, pois culpar o técnico é fácil, mas e os jogadores?