O diretor Carlos Belmonte concedeu entrevista exclusiva ao portal ge nesta sexta-feira. Entre outros assuntos, o diretor afirmou que a entrada do Fundo FIDC não alterará “tanto” o trabalho do departamento de futebol do clube.
Segundo Belmonte, a grande diferença é que à partir do ano que vem o clube terá que “casar” mais chegada de jogadores com a saída de outros.
“Para nós, do futebol, não muda tanto a questão do fundo, a gente sempre teve pouco recurso aqui. Claro que agora a gente sabe que tem que ter saídas para ter entradas. É um pouquinho diferente. A gente tem que casar mais saídas e entradas. Antes a gente podia eventualmente conseguir uma entrada de um atleta para depois fazer uma saída. Agora, por causa do fundo, a gente tem que ter o cuidado de as coisas estarem casadas.” – disse Belmonte ao ge.
O diretor confirmou o alinhamento desse pensamento com Luis Zubeldía e revelou a parceria do técnico com a diretoria de futebol em um trabalho em conjunto no aprimoramento do elenco.
“Sim, ele (Zubeldía) já conversou com a gente sobre isso, mas ele tem muita confiança no que a gente faz, porque a gente faz junto.” – disse Belmonte.
Belmonte confirmou que o elenco não sofrerá muita alteração. Não haverá, portanto, reformulação total das peças para o ano que vem e sim a continuação do trabalho pontual.
“Hoje nós temos um elenco que já atende muito a nossa demanda, não temos que fazer grandes movimentações. Ao contrário do que ocorreu, por exemplo, em 2021 e 2022.”– completou o diretor.
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Saudações Tricolores!
Daniel Perrone | São Paulo Sempre!
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(7) Comentários
CARLOS
9 de novembro de 2024O Flamengo e o Palmeiras passaram alguns anos sem pensar em títulos, sem gastanças irresponsáveis com contratações, simples assim. Fase onde não cabia contratações tão desastrosas de jogadores ganhando acima de 1.5 milhão, dois trazidos simultaneamente, inclusive, veteranos custando valores inapropriados a um clube com dívida tão alta como a nossa. Onde não cabia salário tão alto destinado a cargo de coordenação, por exemplo.
CARLOS
9 de novembro de 2024Falta-nos um projeto, vigoroso e verdadeiro, efetivo, de recriação e reconstrução, de remontagem de um organograma de liderança e comando e da profissionalização efetiva da gestão em todas as frentes, e essa esperança foi concreta, até o engavetamento do encarte com as promessas indicadas pelas 50 ações mais impactantes que compunham a plataforma eleitoral que elegeu esse pessoal! Falta-nos um projeto alicerçado no recrudescimento, pautado na travessia do deserto, priorizando ao extremo a restruturação organizacional e o saneamento das finanças, o Bandeira de Melo e o Paulo Nobre, são exemplos recentíssimos, onde o Casares deveria se espelhar, vizinho de muro, inclusive!
CARLOS
9 de novembro de 2024O fundo vem, como alternativa pra evitar que o clube quebre de vez. O fundo vem, como perspectiva pra se pensar e tentar reverter o estado de coisas e o círculo vicioso instalado desde a centralização do poder, das decorrentes decisões e ações, dos devaneios e desmandos. O fundo traz, as amarras limitantes pra salvaguardar e garantir os interesses dos investidores, enfim, não pra vigiar e policiar gastanças desenfreadas e investimentos em contratações injustificáveis.
CARLOS
9 de novembro de 2024A trava limitante de gastos e de investimentos que impõe percentuais atrelados às receitas nada mais representa que uma ferramenta de gestão, que por si só não impedirá contratações tão bizarras e desastrosas, irresponsáveis ao extremo, que não deveriam e nem poderiam ocorrer, houvesse um mínimo de organização e profissionalização, como naqueles idos, o próprio fundo, enfim, nos idos até 2005, sequer faria sentido, nem dívidas existiam!
CARLOS
9 de novembro de 2024O fundo de investimento ora criado não deve ser visto e entendido como um instrumento e ferramenta de refreamento das gastanças inconsequentes que atolam irresponsavelmente o clube em dívidas cada vez mais agonizantes. Esse fundo, não foi concebido e nem vem com o intuito de regular a incapacidade e incompetência de gestão de projeto, de processos, financeira, tão exacerbadas em meio ao amadorismo desenfreado imposto pela poder centralizado nas mãos de dois ou três ou de um grupo de gente do bem, bem intencionada. O fundo, em verdade, está sendo criado como alternativa de salvaguarda pra evitar que a vaca atole de vez e isso teria que estar mais e melhor entendido pra quem o enxergue como um mero instrumento de policiamento das ações daqueles que manejam os desígnios de um clube a beira do caos, do mesmo clube que outrora se posicionava como modelo e exemplo a ser seguido por todos!
CARLOS
9 de novembro de 2024O Casares é um bem necessário e como ressaltado no post anterior o momento, quando comparado com a penumbra das gestões anteriores, algumas muito gravosas, com escândalos, incomuns às nossas tradições, mas é fato também o descolamento havido entre as promessas trazidas pelo encarte da plataforma eleitoral esmiuçando o plano de recriação e reconstrução pensado como redenção que detalhava as 50 ações mais impactantes que teriam suas implementações iniciadas nos 100 primeiros dias, e a realidade constatada nessa altura do segundo mandato, onde a reconstrução do organograma de comando e a profissionalização da gestão, verdadeiramente deram vez ao loteamento de cargos e funções junto a associados, conselheiros e apaniguados, sob o pretexto de aglutinação na linha da união de forças, mas com um olho também pensando em debelar resistências oposicionistas, reforçando apoio eleitoreiro, de continuísmo, características acentuadas desde sempre, desde o início da centralização descarada do poder, iniciada logo após o fim da era de glórias, terminada a gestão MPG. Por mais bem intencionados que sejam, esse descolamento havido nos distancia do reencontro dos caminhos trilhados àquela época, quando o Casares transitava nas funções afetas à sua área de atuação, no marketing! O SP não era nem maior e nem melhor que os outros clubes brasileiros, o SP era um clube diferente, com uma estrutura organizacional modelar e um exemplo de gestão e comando!
Alessandro
9 de novembro de 2024Não renovar com medalhão com salários altos que não trazem retorno, não contratar por nome e sim por futebol, quem vive de passado é museu, o São Paulo faz tempo que não revela craques, jogadores diferentes o Palmeiras assumiu esse posto com competência e o São Paulo perdeu esse posto por arrogância. JOGADORES COMO RAFINHA, infelizmente não tem mais como acrescentar nada no futebol atual que exige intensidade