Uma das grandes questões entre os torcedores em relação ao trabalho de Luiz Zubeldía é o pouco espaço dado para os garotos da base no time profissional.
Um dos exemplos é William Gomes. O jovem atacante apareceu bem no jogo contra o Vitória e Cruzeiro, inclusive com gols nas duas partidas, entrou como titular nas duas partidas das quartas de finais da Libertadores diante do Botafogo. Depois da eliminação, não entrou mais nos jogos restantes.
William foi um dos temas do programa “Tricolaços”, que contou com a participação de Marcos Vizolli, ex-jogador do São Paulo, ex-treinador do Sub20 e hoje auxiliar técnico da base Tricolor, em Cotia.
Com anos de trabalho na base, o auxiliar deu o seu ponto de vista em relação ao assunto para os jornalistas Arnaldo Ribeiro, Alexandre Salvador e Maurício Barros.
“A gente sabia que ele (o William Gomes) teria dificuldade.” – disse Vizolli no programa. O auxiliar disse ser injusto imaginar o que Zubeldía esteja pensando mas defendeu o trabalho do técnico, inclusive baseado nos relatos dos garotos que treinam regularmente no profissional.
Ao ser perguntado sobre ser natural o processo vivido por William Gomes, o auxiliar foi categórico em relação a estratégia adotada pelo treinador do profissional, dizendo que Zubeldía trabalha duro para vencer jogo a jogo e dá muita atenção aos meninos, além de muita cobrança.
“Nesta fase em que o São Paulo tem que se classificar para a Libertadores, e eu sou o treinador eu colocaria somente os caras mais maduros.” – afirmou Vizolli no programa.
No debate, Arnaldo Ribeiro apontou os concorrentes de William Gomes para uma vaga: Lucas, Ferreirinha, Wellington Rato e Erick, concordando com as afirmações de Vizolli. O convidado admitiu que os treinadores dos clubes correm muitos riscos nas decisões sobre a integração da base no profissional em determinadas situações da temporada.
De fato, o São Paulo integra muitas vezes os garotos da base nos treinamentos do CT da Barra Funda e Zubeldía e seus auxiliares participam muito dessa integração, mas há pouca tentativa nos jogos. Também há muita expectativa do torcedor em relação a nomes como William Gomes, baseada nos sucessos de Antony e Brenner, para falarmos de exemplos mais recentes.
Outro ponto. Se agora não é o momento, quando seria? Na minha visão, o Paulistão mas o clube nunca de fato usou os garotos da base no estadual com fins de revelar o jogador em campo profissional.
E para você? O processo no clube com os garotos está natural ou Zubeldía poderia incluir mais os garotos da base mesmo com a vaga ainda não 100% assegurada da Libertadores?
Veja o programa completo aqui.
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Saudações Tricolores!
Daniel Perrone | São Paulo Sempre!
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(4) Comentários
CARLOS
21 de novembro de 2024Valorizar e melhor e mais utilizar as categorias de base não se trata de um desejo ou de uma vontade desse ou daquele dirigente, desse ou daquele clube, de um ou de outro qualquer que ocupe a vaga e o cargo ou função sendo remunerado e em muitos casos, na maioria deles, muito bem pagos, acima, muito acima da média de mercado, ainda mais para um clube beirando 1.000.000.000,00 de endividamento, sem que se atente de forma rígida e determinada a diretrizes e parâmetros que seria indicados, estabelecidos e estipulados em um projeto de recriação e reconstrução, verdadeiramente adotado e implementado, por uma gestão que se prestasse a consolidá-lo. Os problemas estruturais do SP vão muito além da análise simplista de saber se o Willian Gomes estaria pronto para ser utilizado ou não, se um profissional que não dê resultado em uma determinada categoria, atividade ou função, seria demitido ou realocado em outras atividades, o que acontece no departamento de futebol do SP, na Barra Funda e em Cotia, é uma vergonha, e esse sim, é o grande problema a ser enfrentado pelo clube, o que jamais ocorrerá com o poder e o comando centralizado nas mãos de quem não reúne condições, aptidão, capacidade e competências pra ocupar cargos e funções vitais, em qualquer tipo de atividade corporativa, como um clube de futebol por exemplo, que jamais pode ser visto como um cabide de empregos e acomodação de interesses, e não como uma empresa, como um clube empresa, que precisa ser dirigido e gerido, como tal!
CARLOS
21 de novembro de 2024O projeto do Palmeiras é todo montado na estrutura organizacional e profissionalização da gestão em todos os níveis de comando, coordenação, gerências, supervisões, auxiliares e na montagem e composição de todas as comissões técnicas permanentes, no profissional e nas categorias de base deles, melhorando continuada e sistematicamente o processo de seleção e provimento de todos esses cargos e funções, tendo inclusive recentemente levado um dos treinadores que atuava no CFA de Cotia, e diferentemente, num processo inverso às transformações ocorridas entre os dois clubes, eles nos usaram e copiaram o que éramos no passado em que eles chafurdavam no mesmo ostracismo que ora vivemos, no nosso amado clube brasileiro, o que temos e a invasão de ídolos e profissionais que atuaram como jogadores, treinadores, associados, conselheiros e apaniguados infestando os mais variados cargos e funções em todos os cantos do clube.
Maick
21 de novembro de 2024Pura balela. O fato do Zubeldia jogar o W. Gomes na fogueira na libertadores joga por terra esse argumento.
Ricardo
21 de novembro de 2024Se estiver rendendo o esperado nos treinos coloca no time, jogador jovem tem que ir pra guerra, se vingar excelente, mas não podemos ficar na expectativa de vê-los jogar e de repente já foram vendidos. Muito mimimi com esses muleques. Será que não tem um lateral se quer que possa subir, um meia, um goleiro? Se a resposta for não, fecha a base pra balanço.