O lateral Rafinha esteve no programa Denílson Show dias atrás e falou sobre diversos assuntos relacionados a sua carreira, inclusive o convívio com James Rodriguez no Bayern e principalmente no São Paulo.
Capitão do Tricolor e peça importante no elenco de Zubeldía, Rafinha revelou que entrou em conflito com o meia colombiano por pelo menos duas vezes em sua passagem pelo Tricolor.
“É meu parceiro, irmão, mas brigamos aqui… Ele ficou bravo porque eu fui chamar a atenção dele, né? No dia em que a gente o chamou para conversar, ele ficou zangado comigo.” – disse Rafinha no programa Denílson Show.
Rafinha ainda refletiu sobre o estilo do jogador, que contrastava com o coletivo do São Paulo. Para o lateral, James é o “Ronaldo” da Colômbia: craque, capitão da seleção do seu país, camisa dez e a grande estrela da nação. Por isso não se encaixou com o estilo do São Paulo e do futebol brasileiro atual, que privilegia o físico.
“Ele chegou e achou que tinha que chegar jogando. E aí a gente foi dando uns toques nele, para treinar um pouco mais, fazer um trabalho mais fora para entrar em forma logo, e aí ele reclamava: “Não é meu estilo”. E realmente… Se ele não corria nem no Bayern, como é que vai correr aqui? Mas no Bayern era outro jogo, outro time” – disse Rafinha.
Rafinha só confirmou o que boa parte da torcida sabia: James queria que o São Paulo se adaptasse a ele. Um risco grande, já que o jogador vinha de longos períodos de inatividade e baixo rendimento.
Aí, junto com James chegou Lucas Moura, uma estrela da base Tricolor, com garra, vontade de entrar em forma logo para jogar e vestir a camisa… o colombiano cada vez mais ficou na margem do elenco.
Para corroborar com a decisão do São Paulo de não se adaptar a James, o colombiano fechou com o modesto Rayo Vallecano e desde agosto jogou apenas seis partidas e não tem nenhum gol marcado.
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Saudações Tricolores!
Daniel Perrone | São Paulo Sempre!
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(3) Comentários
Ricardo
22 de novembro de 2024Mais um para a lista de contratações bisonhas. Puta chinelinho mascarado, deveria ter tomado um sacode ele e que o contratou.
CARLOS
22 de novembro de 2024Passados dois anos com o clube sendo conduzido por esse pessoal, o que de fato teria sido implementado em termos de recriação e reconstrução da estrutura organizacional e da profissionalização da gestão na Barra Funda e em Cotia? Listemos, fazendo um esforço descomunal, quais ações teriam sido efetivamente levada a cabo em termos de mudanças positivas, por parte da direção e da coordenação do nosso departamento de futebol? Quais mudanças e ações?
CARLOS
22 de novembro de 2024Estranho e inapropriado que ocorra, mas no SP coordenado pelo Murici, dirigido pelo Belmonte e presidido pelo Casares, é comum que contratações como a do James ocorram, e pior, da forma que ocorrem, pois comentários da época informavam que os primeiros contatos sondando para saber sobre um eventual interesse dele em vir para o SP teria se dado através do próprio Rafinha, o mesmo que ora se posiciona que nem nos tempos do Bayer, na Alemanha, ele se comprometia e se dedicava. A falta de uma estrutura organizacional minimamente decente e adequada, o poder absolutamente centralizado, de forma completamente amadora, na cabeça e nas mãos desses poucos poderosos, se apresenta e propicia que aberrações como essas ocorram em baciadas, resultando, invariavelmente, em milhões e mais milhões de endividamentos que logo superarão a casa do 1.000.000.000,00. Trouxeram simultaneamente, o James e o Lucas, que juntos sangrariam a bagatela de 3.000.000,00 entre luvas e salários, mensalmente, ações insanas e absurdamente irresponsáveis. Amadorizado, o departamento do SP vive refém desse tipo de comportamentos e atitudes. Ninguém sabe quem indicou, quem negociou e quem teria autorizado a contratação do James, e de um sem número de outros jogadores. Nossos problemas, dentro do campo, são infinitamente menores, que os desarranjos e a bagunça existente fora das quatro linhas!