Um estudo feito pelo inglês CIES Football Observatory (Centro Internacional de Estudos Esportivos) divulgou nesta quarta-feira (30) um ranking das melhores categorias de base do mundo.
Os critérios usados na pesquisa levam em conta a quantidade de jogadores revelados que estão atuando em 49 divisões de elite pelo mundo e uma métrica que calcula a dificuldade esportiva das ligas em que estão.
Segundo o ranking divulgado, a quantidade de jogadores revelados considera atletas que jogaram por três anos no clube formador entre 15 e 21 anos de idade. Já o nível esportivo considera os minutos dos atletas em campo e o nível de dificuldade da Liga e competições.
Seguindo os critérios adotados, o Benfica (POR), foi apontado como detentor da melhor base do mundo. Em segundo lugar ficou o Boca Juniors (ARG), seguido do Barcelona (ESP) nas três primeiras colocações.
O melhor clube brasileiro na classificação da CIES é o São Paulo, em 17º lugar. O Flamengo é o segundo clube mais bem classificado no ranking, na 24º colocação. O Corinthians está em 28º e o Fluminense em 30º.
O Tricolor teve índice final de 66,3, com 57 jogadores revelados e mais 16,2% de nível esportivo. Para ter uma comparação, o líder Benfica teve um índice de 103,7 na avaliação do CIES com 94 jogadores revelados e hoje atuando nos campeonatos avaliados pelo estudo (8 deles ainda na própria equipe portuguesa) e 10,3% no nível esportivo, que considera os minutos em campo desses atletas ponderando com a qualidade da liga onde atuam.
Curiosidade: a boa base do Palmeiras, que recentemente revelou Endrick e Estêvão no futebol profissional, aparece apenas na 43ª colocação do ranking.
Recentemente o São Paulo anunciou mais um grande passo na reformulação de Cotia, com a contratação de dois profissionais de captação, além de melhorias na metodologia de fisiologia e a chegada de equipamentos modernos.
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Saudações Tricolores!
Daniel Perrone | São Paulo Sempre!
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1 comentário
Ricardo
30 de outubro de 2024Que isso sirva de lição, para os dirigentes terem a noção do quanto estamos estagnados e ultrapassados, estrutural e tecnicamente em relação aos demais. Não podemos nos contentar em ser o melhor colocado do BR. Há muito o que ser feito, para recuperar a base e alimentar o "scratch" profissional. Como diria o saudoso Fiori Gigliotti.