Eles, direção e coordenação e a comissão técnica se esbanjam em selfies diárias à beira do campo de treinamento no CT, e após o vexame no RJ ainda não tinham tratado de questões como a definição se o treinador deveria priorizar alguma competição em detrimento de outras, se usaria ou não titulares num jogo como aquele contra o Vasco, enfim, se esbaldam em papos e conversas vazias, em amenidades, mas nada ou pouco tratam de questões práticas, apropriadas ao cotidiano corporativo de um dos maiores e mais tradicionais clubes de futebol do país. É muito comum, corriqueiro que nas entrevistas a cada jogo, nossos jogadores, vários deles, comentem que o time entrou meio desligado, que teria faltado concentração, denotando a falta de mobilização, de preparação adequada, do estabelecimento de metas efetivas, de vencer jogos previamente estudados, analisados e programados pelo departamento em seu cotidiano, trabalho terceirizado aos veteranos de plantão, jogadores com perfil de incentivadores de vestiário, forma de liderança pouco eficiente, que evidentemente não provê a indispensabilidade de um comando verdadeiramente profissionalizado.

A forma que fomos eliminados pelo Galo na Copa do BR, vieram pensando em perder de pouco, à época mais preocupados com o rebaixamento no BR, cogitando demitir o Milito, e terminaram levando uma vitória para BH, do modo que conseguiram, pura ineficiência da direção e coordenação que em nada contribuí como facilitadores, desde a chegada da atual comissão técnica, a desestruturação da linha de comando e o amadorismo com que o departamento é conduzido, espelha-se nas picuinhas ocorridas no imbróglio da vida do Zubeldia, no episódio em que o próprio Murici esteve envolvido, a escolha e definição pela vinda da atual comissão técnica, desde sempre esteve envolvida em polêmicas.

Um BR, uma Copa do BR e mesmo a Libertadores, que não fosse a ineficiência do departamento de futebol refletida no amadorismo do pessoal que comanda a Barra Funda e da própria comissão técnica atual, com trabalho recente ainda, há que se considerar, e totalmente desassistida pela própria incompetência de quem os comanda e coordena, poderia terminar a temporada em um astral muito acima das expectativas iniciais, o trabalho do Zubeldia, não é ruim, mas é muito prejudicado pela desestruturação organizacional que a muito impera na Barra Funda, em Cotia, e em todos os cantos do clube. Uma pena um brasileirão tão acessível e possível quanto o dessa temporada ser desperdiçado, o mesmo nas eliminações ocorridas nas copas. Nossos problemas não residem no plantel, no time e no comando técnico dentro das quatro linhas, mas no comando e coordenação, dentro delas! #COMESSEAMADORISMONÃOPROSPERAREMOS!