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Sul-Americana, Copa do Brasil ou Brasileirão: qual torneio se dedicar?

Eliminados, São Paulo e Binacional se encontram em um melancólico jogo que define quem do grupo participará da Copa Sul-Americana. O Tricolor precisa apenas de um empate diante dos peruanos, que só somaram pontos na estreia, diante do próprio São Paulo.

 

A Sul-Americana foi exatamente o último título conquistado pelo Tricolor, em 2012. Atualmente está nas oitavas de final com 22 clubes (Vasco e Bahia são os representantes brasileiros) acrescidos de mais os oito terceiro lugares dos grupos da Libertadores. Representa ao campeão, além de um título internacional, um prêmio de aproximadamente R$ 35 milhões e (muito provavelmente) vaga no novo Mundial de Clubes Fifa, previsto para 2022. O torneio teria oito representantes da Europa, seis da América do Sul e dez vagas para as outras confederações.

 

A Sul-Americana pode não ser financeiramente mais atraente que a Copa do Brasil (o mata-mata nacional premia com R$ 72 milhões o seu campeão, mais que o dobro da Sula) ou o Brasileirão mas teoricamente é o caminho mais fácil para um título, que tiraria parte do grande peso que o clube e sua torcida vivem nesses anos. Porém, fácil não quer dizer moleza: além do São Paulo, clubes como Junior Barranquilla, Peñarol, Colo Colo, Estudiantes, America de Cali e Libertad podem se classificar para o torneio nesta semana.

 

Mas afinal, qual competição se dedicar?

 

A minha resposta é a seguinte: o Tricolor não pode se dar ao luxo de focar somente um torneio, apesar de claramente não ter elenco e fôlego para as três competições. Caso passe para a Sul-Americana (seria mais um vexame catastrófico perder a vaga para os peruanos do Binacional), o clube deve levar muito a sério a Sula, teoricamente o caminho mais fácil para um caneco, chegar o mais longe possível na difícil Copa do Brasil, torneio que dá muito dinheiro de acordo com o avanço das fases, e não fazer feio no Brasileirão da regularidade.

 

Por enquanto só o Brasileirão está no “azul”. Mas não pode bobear!

 

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Ceni cita final do Mundial de 2005 ao analisar chances na Copa do Brasil

O técnico Rogério Ceni analisou a semana do Fortaleza, que inclui decisão do Campeonato Cearense e o jogo de volta da Copa do Brasil, na entrevista coletiva pós jogo diante do Palmeiras, pelo Campeonato Brasileiro no Castelão.

 

O ídolo Tricolor usou até a atuação do ex-clube no Mundial de 2005 diante do Liverpool para analisar as chances de sua equipe contra o São Paulo no próximo domingo dia 25 às 20h30, no Morumbi.

 

“Contra o São Paulo dentro do Morumbi, eu logicamente diria para você que é 60/40, 65/35 mas, ja me acostumei na minha vida a jogar contra um Liverpool com 60/40, 70/30, fui para o campo e nunca desisti antes do jogo, então eu espero que a gente consiga fazer um bom jogo na quarta (Ceará) e que a gente não tenha o desgaste porque o São Paulo joga na terça com o Binacional, muito provavelmente usando muitos reservas, ou seja vai ter a semana toda de descanso enquanto nós vamos estar batalhando, e aí é batalha mesmo, toda final de campeonato é uma batalha. É um pouco desigual, desleal mas é o que nós temos pro momento” – disse ele na coletiva pós jogo.

 

O Fortaleza jogará a final do estadual cearense na quarta feira com a sua equipe titular manteve o goleiro reserva em campo contra o Palmeiras para dar ritmo de jogo, já que o titular foi suspenso na primeira partida da Copa do Brasil. Já o São Paulo deve pegar o Binacional na terça com uma equipe repleta de suplentes e precisa se preparar para a decisiva partida no domingo.

 

Me ouça no meu Podcast falando sobre essa preparação (1’41”):

 

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OPINIÃO São Paulo 0x0 Grêmio

São Paulo e Grêmio fizeram um jogo movimentado, mas com poucas emoções reais de gol. O zero a zero não reflete o placar: se tivesse um vencedor hoje, seria o Grêmio. Não só pelo domínio em 3/4 da partida mas também por um pênalti não marcado de Reinaldo em cima de Geromel.

 

O Tricolor Paulista jogou bem apenas nos primeiros vinte minutos de partida. Com intensidade no meio e marcação alta, a equipe envolveu o visitante e mostrou protagonismo. Porém, com o tempo, o Grêmio subiu e acertou a marcação, primeiro equilibrando e depois se apoderando da partida. Apesar do poderio gaúcho, poucas chances reais foram criadas pelas duas equipes, tanto é que Vanderlei e Tiago Volpi não sujaram os uniformes.

 

Me incomodou muito ver Luciano voltar para o meio-campo para fazer uma função que deveria ser de Igor Gomes. O meio não foi bem. Tanto Igor como Gabriel Sara começaram o jogo com intensidade mas se encolheram até serem substituídos. A má partida de Dani Alves, um atleta que não costuma errar tanto, foi o ícone de um desgaste natural no elenco, após a série de jogos.

 

O time visivelmente cansou e o elenco é limitado.

 

Por isso, penso que contra o Binacional, Diniz deveria usar o maior número de reservas possível. Coloca a zaga, o meio e o ataque reserva para ganhar o jogo. A equipe titular precisa recuperar a energia, principalmente para a Copa do Brasil e o andamento do Brasileirão. O time do Grêmio é bom, o técnico está há quatro anos treinando e o elenco é melhor, mas é claro que o Tricolor também abriu o bico no intervalo.

 

Hoje, pelas circunstâncias, o ponto é bem vindo.

 

Nota dos personagens em campo:

 

Thiago Volpi – Apesar do ímpeto gremista, pouco acionado. Nota: 6,0

Dani Alves – Começou bem na lateral, criando chances no ataque. Mas com o passar do tempo, cansou. Foi para o meio e fez uma partida ruim, engolido pelo adversário. Hoje deveria ter sido substituído. Nota: 4,0

Bruno Alves – Seguro ao seu estilo. Nota: 6,0

Diego Costa – Foi guerreiro e jogou como a partida pediu. Nota: 6,5

Reinaldo – Assim como Dani Alves, começou bem e foi murchando. Cometeu um pênalti em cima de Geromel, não anotado pela arbitragem. Nota: 5,5

Luan – Cumpriu bem o seu papel. Nota: 6,0

Tchê Tchê – Partida limitada. Também cansou com o tempo. Nota: 5,0

Igor Gomes – O pior do São Paulo em campo. Sem intensidade, recebeu muitas bolas de costas para o gol e não conseguiu transformá-las em chances. Nota: 4,0

Gabriel Sara – Não foi bem mas tentou mais as jogadas e mostrou empenho. Nota: 5,5

Brenner – O meio não funcionou, ele não tocou na bola. Nota: 5,5

Luciano – Muito recuado, deixou Brenner sozinho no ataque. Nota: 5,5

 

Vitor Bueno, Tréllez e Toró A entrada deles não alterou o cenário. Tréllez e Toró jogaram em um espaço de tempo muito curto.

 

Fernando Diniz – O time claramente cansou e hoje foi coadjuvante em seu próprio estádio. Será preciso poupar os atletas na Libertadores (e ganhar do limitadíssimo Binacional) e preparar os atletas para a Copa do Brasil e o andamento do Brasileirão. Elenco tem cobertor curto mas também joga muito igual. Técnico tem a obrigação de aumentar seu repertório. Nota: 5,5

 

 

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Tchê Tchê ou Dani Alves: quem deve substituir Igor Vinicius na lateral?

O lateral-direito Igor Vinicius teve uma contratura na coxa esquerda na partida diante do Fortaleza pela Copa do Brasil e deverá desfalcar o São Paulo na partida diante do Grêmio, no próximo sábado. O jogador faz tratamento intensivo mas seguirá como dúvida até o dia da partida.

 

Caso o lateral não participe do jogo, Tchê Tchê e Dani Alves são as possibilidades que Fernando Diniz terá nas mãos, já que o espanhol Juanfran, reserva imediato de Igor Vinicius, também está lesionado.

 

A princípio, o mais lógico seria contar com o considerado por muitos anos melhor lateral do mundo no setor, mas é preciso também olhar com minúcia o jogo do próximo adversário: o lado mais perigoso do Grêmio é justamente o esquerdo, com as investidas do jovem Pepe, que substitui bem Everton Cebolinha. Diniz terá que escolher entre reforçar a marcação no setor ou contar com um apoiador de ofício.

 

Diniz terá que escolher entre dois atletas de características distintas para o lugar de Igor Vinicius. Se o técnico Tricolor preferir contar com um marcador para dificultar o lado esquerdo do Grêmio, ele pode escalar Tchê Tchê por aquele lado. Agora, se Diniz optar uma opção ofensiva de qualidade, ele poderá contar com Dani Alves no lado direito, já que o setor ainda conta com o amparo de Luan e Diego Costa.

 

Vale lembrar que Dani Alves por lá é preocupação para Renato Gaúcho também.

 

Na minha opinião, já que os dois deverão estar em campo caso o lateral titular realmente estiver fora, valerá a mobilidade e jogo posicionado: ora Tchê Tchê, ora Dani Alves no setor, alternando marcação e apoio com as características de cada um. Isso é, Dani atacando e Tchê Tchê defendendo pelo lado direito. Vale a alternância de posição. Não será permitido ver o jovem Pepe trabalhando nas costas de nenhum dos dois.

 

O perigo gaúcho mora exatamente ali.

 

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Pênalti revisado e não marcado precisa ser assunto do São Paulo na CBF

A diretoria de Futebol do São Paulo está hoje no Rio de Janeiro para uma reunião na Confederação Brasileira de Futebol. O principal assunto da visita de Raí e Alexandre Pássaro é discutir a arbitragem do Brasileirão.

 

O encontro será com Leonardo Gaciba, chefe da comissão de arbitragem da entidade máxima do futebol brasileiro e visava uma resposta sobre um ofício enviado logo após a partida contra o Galo, em Belo Horizonte. Gaciba, ex-árbitro e hoje figura máxima do apito no Brasil, admitiu na última quarta que as linhas do lance do gol anulado na partida contra o Atletico MG estavam erradas, portanto o gol foi mal anulado mesmo com o uso da tecnologia.

Depois do jogo de ontem, creio que Raí e Pássaro terão mais um assunto em pauta: a não marcação de pênalti no final da partida entre São Paulo e Fortaleza pela Copa do Brasil, no Castelão. Pela nova regra, a bola que bate no braço ‘descolado’ do corpo caracteriza a infração, e dentro da área é pênalti. O árbitro consultou o vídeo e mesmo assim não seguiu a regra. Se seguisse, o pênalti poderia ser convertido e o jogo poderia ter o placar modificado.

Falhas acontecem mas o detalhe é que essas duas jogadas foram revisadas pelo VAR e mesmo assim os árbitros em campo e na sala de VAR falharam. Outro detalhe, no caso do pênalti não assinalado: o Castelão estava repleto de funcionários torcedores nas arquibancadas que, além de torcer o jogo todo,  fizeram muita pressão na arbitragem durante a revisão. Dava para ouvir a “torcida” do Fortaleza representada por estes profissionais pela TV e isso não pode ser permitido para clube algum.

Neste caso, com a sugestão imediata do VAR, tenho a nítida impressão que a decisão do árbitro também foi influenciada por esta pressão externa, já que o lance da bola no braço foi claro e transparente.

 

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