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OPINIÃO Atlético-GO 0x3 São Paulo

Grande vitória no António Accioly, pelo Campeonato Brasileiro. O São Paulo conquista os seus três primeiros pontos de forma contundente e justa e empurra o Atlético-GO para a lanterna da competição.

 

Contrariando as expectativas, Milton Cruz não mudou o 3-5-2 mas promoveu duas mudanças significativas na construção da vitória: o interino colocou Alan Franco na zaga e também promoveu André Silva para jogar aproximado de Luciano e Calleri, como uma esprécie de tripé de ataque.

 

Deu muito certo. A equipe se aproveitou da fragilidade do adversário e atuou com vibração e intensidade pelo meio e lados do campo, confundindo o adversário. Tivemos uma defesa segura, alas que atuaram avançados e dois atacantes que ofereceram a ofensividade necessária ao time, de forma móbil e intensa.

 

O primeiro tempo foi quase todo do São Paulo, que poderia ter definido o jogo logo nos 45 minutos iniciais. Já na segunda etapa, as expulsões facilitaram ainda mais o trabalho. O Tricolor jogou tranquilo e poderia até ter feito um placar mais elástico, tamanha a diferença.

 

Aí vem as questões e as minhas respostas. O time não estava fechado com o Carpini? Não é isso. Hoje jogamos contra uma equipe que lutará contra o rebaixamento. Nos dois primeiros jogos enfrentamos equipes bem mais qualificadas técnica e taticamente. Isso quer dizer que era para o Carpini permanecer? Também não. O time poderia estar fechado com o técnico mas muitos fatores fizeram que o trabalho não desse certo. Fatores que incluem também algumas decisões do próprio Carpini.

 

Bom trabalho em Goiás. Seguimos com uma sequência dura: Barcelona em Guayaquil, Palmeiras no Morumbis, o Águia de Marabá em Belém, o Vitória em Salvador e finalmente o Cobresal em Calama, Chile. É como eu falei no post sobre Zubeldía: o técnico terá que treinar na mente dos jogadores, dentro do avião.

 

Nota dos personagens da partida:

 

Rafael: mero expectador. Nota: 6,5

Arboleda: senhor da zaga neste domingo. Nota: 8,0

Alan Franco: surpresa de Milton Cruz, foi muito bem! Nota: 8,0

(Rodrigo Nestor) Sem nota.

Diego Costa: o Dragão ajudou, mas foi seguro na zaga. Nota: 7,5

Igor Vinícius: bons avanços e muita movimentação. Nota: 7,0

Pablo Maia: eficiente, diante de um adversário fragilizado. Nota: 6,5

(Michel Araújo) Sem nota.

Alisson: intenso e muito importante na saída de bola. Nota: 7,5

(Bobadilla) Sem nota.

Wellington: como ala, foi bem nos avanços e jogadas de lado. Nota: 7,0

Luciano: altamente participativo e vibrante no meio. Nota: 8,0

(Galoppo) sem nota.

Calleri: protagonista no ataque. Gol importante. Nota: 8,0

(Ferreirinha) Mais um tento para sua carreira inicial no São Paulo. Nota: 8,0

André Silva: inteligente, melhorou os atacantes em sua volta. Nota: 8,0

 

Milton Cruz: teve o trabalho muito facilitado pela fragilidade do adversário mas mesmo assim escalou uma boa equipe no sistema 3-5-2 e fez boas substituições. Nota: 8,0

 

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Luis Zubeldía: salário, tempo de contrato e opinião sobre a chegada

Luis Zubeldía, que carinhosamente chamarei de “Zuba” por ter um nome complicado para escrever e falar tantas vezes, chegará ao comando técnico do São Paulo.

 

O argentino, campeão da Copa Sul-Americana com a LDU em 2023, terá um contrato até o fim de 2025 e receberá do Tricolor R$ 1 milhão por mês. Valor aproximado ao que Crespo recebeu do clube em sua passagem pelo Tricolor e mais que o dobro do que recebia Carpini.

 

Para se ter uma ideia, Dorival Júnior ainda recebia mais que os três e ainda Rogério Ceni, que passou pelo Tricolor. O treinador, hoje na seleção brasileira, recebia R$ 1,2 milhões mensais do São Paulo. Todos eles foram técnicos da gestão Casares.

 

Zubeldía para mim ainda é uma aposta no futebol, mas uma aposta boa pelo título conquistado no ano passado e também pela fama de construir bons e seguros times. Aliás, comparo a chegada de Zuba com a de Crespo exatamente pelo título de mata-mata internacional da América do Sul, quando treinou o Defensia y Justicia.

 

Pesa a favor o conhecimento do futebol Sul-Americano e contra a falta de vivência no futebol brasileiro, um futebol peculiar demais pelas distâncias, calendário e características dos clubes. Se por um lado o argentino pode dar liga na Libertadores, por outro terá que aprender rápido que o Brasileirão não se treina e sim se joga, descansa e viaja.

 

Paciência com o início do trabalho é fundamental. Assim como Carpini, o novo técnico terá em algum momento problemas na temporada e sua inexperiência no futebol brasileiro pode ser questionada.

 

Que Zuba não sofra com as lesões como Carpini sofreu e que tenha uma metodologia extra-campo forte para compensar a falta de treinos em seu início no São Paulo. Desejo boa sorte a ele.

 

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André Silva: o companheiro para Calleri no comando de ataque!

A má fase do São Paulo na temporada esconde a ascensão de um atleta que vem obtendo destaque quando entra em campo pelo São Paulo: o atacante André Silva.

 

Contratado junto ao Vitória de Guimarães (POR) com o rótulo de “substituto do Calleri” o atacante entrou nos últimos jogos e contribuiu para a melhoria do sistema ofensivo. Além da aproximação ofensiva, André marcou um gol essencial diante do Cobresal, pela Libertadores, e deixou sua marca na estreia do Brasileirão, diante do Fortaleza.

 

Com características polivalentes no ataque, André Silva pede passagem no 3-5-2 formado nos últimos jogos. Eu, por exemplo, gostaria de vê-lo atuando ao lado de Calleri desde o início dos jogos, ora saindo da grande área, ora se apresentando para dentro dela. Sua presença facilitará o trabalho do argentino, muitas vezes solitário por falta de um companheiro no ataque.

 

Se Ferreirinha e Erik dão amplitude de campo num 4-2-3-1, André Silva oferece aproximação do ataque e maior poder de fogo a meta adversária. Hoje, num sistema com três zagueiros ou até num 4-4-2 com dois meio-campistas como Lucas e James, eu o usaria ao lado de Calleri logo no início das partidas.

 

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OPINIÃO Flamengo 2×1 São Paulo

Dois jogos, duas derrotas. Com uma apresentação fraca no Maracanã, o São Paulo foi superado pelo Flamengo na noite desta última quarta-feira e amarga um dos piores inícios de Campeonato Brasileiro dos últimos anos.

 

Mais uma vez a equipe se mostrou desarrumada em campo, sem a compactação defensiva que tinha no ano passado. O sistema 3-5-2, que eu gosto, está nitidamente mal executado, fragilizando todos os setores do campo. Os três zagueiros não estão em sintonia, os volantes ganham trabalho excessivo na disputa do meio-campo e os laterais, que deveriam jogar como opções na frente, pouco apareceram para o jogo.

 

Carpini sacou Ferraresi e mudou o sistema na segunda etapa, na tentativa de melhorar o desempenho ofensivo. O Tricolor só jogou bola nos minutos finais da partida, após o gol de Ferreirinha, que deu um pouco de esperança ao torcedor. Fora esses quinze minutos finais, houve domínio territorial do Flamengo em um jogo com poucas conclusões a gol.

 

Poderia ter tido mais futebol no Maracanã mas o resultado foi justo.

 

Uma coisa positiva: apesar do resultado adverso, mais uma vez o atacante André Silva entrou bem no segundo tempo e, ao lado de Erik e Ferreirinha, deu um gás maior a um desarrumado São Paulo. O atacante ex-Vitória de Guimarães já pede passagem como companheiro de Calleri no ataque.

 

Nossa sequência é difícil. Agora iremos a Goiânia enfrentar o Atlético-GO, depois a Guayaquil pegar o Barcelona pela Libertadores e, enfim, voltamos a São Paulo para enfrentar o Palmeiras no Morumbis.

 

Que Deus proteja o São Paulo que não está fácil…

 

Nota dos personagens da partida:

 

Rafael: boa atuação. Sem culpa nos gols do Flamengo. Nota: 6,5.

Ferraresi: mal na primeira etapa, foi substituído. Nota: 4,0

(Erik) no lugar de Ferraresi, fez uma boa apresentação. Nota: 6,0

Arboleda: ganhou o duelo particular com Pedro. Nota: 6,0

Diego Costa: desencontrado no 3-5-2. Nota: 5,0

Igor Vinícius: partida para esquecer. Não foi ao ataque. Nota: 4,0

Pablo Maia: outro desempenho abaixo do que é capaz. Nota: 4,0

Alisson: participativo, deu assistência para o gol. Nota: 6,5

Michel Araújo: jogando no meio-campo, foi muito mal. Nota: 3,5

(Ferreirinha) melhor do SPFC. Autor do gol e de boas jogadas no fim. Nota: 7,0

Wellington: se lançou pouco ao ataque. Nota: 5,5

Luciano: anda merecendo um banco. Nota: 4,0

Calleri: esse luta, briga e só recebe bola quadrada. Nota: 6,0

(André Silva) entrou bem. Queria ver ele ao lado de calleri. Nota: 6,5

 

Thiago Carpini: o São Paulo começou muito mal o jogo e só melhorou após as mexidas que desfizeram o mal executado 3-5-2. Os laterais não se apresentaram para o jogo e os meias não estiveram bem. O jogo era complicado. Não por hoje, mas dá para sentir das arquibancadas o desânimo do técnico por não conseguir dar o padrão que quer a equipe. Nota: 5,0

 

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OPINIÃO São Paulo 1×2 Fortaleza

Derrota doída na estreia do São Paulo no Campeonato Brasileiro. Em pleno Morumbis e com mais de 35 mil torcedores mesmo em um sábado a noite, a equipe sucumbiu diante do Fortaleza e vê a pressão aumentar em cima do técnico Thiago Carpini.

 

Mantendo o sistema de três zagueiros, o São Paulo fez um bom primeiro tempo, agredindo o Fortaleza em seu campo e, principalmente não sofrendo na sua defesa. O adversário não teve uma chance sequer de gol. As chances do São Paulo foram criadas com Luciano, Alisson e Michel Araújo, pararam no goleiro João Ricardo, que incrivelmente vira goleiro de seleção quando vem ao Morumbis jogar contra o Tricolor.

 

Veio a segunda etapa e, acuado nos 45 primeiros minutos, Vojvoda mudou sua equipe e acertou o posicionamento no contra-ataque. O Fortaleza aproveitou as falhas defensivas que voltaram a acontecer no São Paulo durante toda a temporada e construiu uma larga vantagem no placar.

 

André Silva, que mais uma vez entrou com personalidade na segunda etapa, até descontou para o Tricolor num golaço mas a equipe não conseguiu o empate, mesmo pressionando bastante o organizado adversário nos minutos finais. Pablo Maia teve uma grande chance, mais uma vez defendida pelo melhor da noite, João Ricardo. William Gomes tambeem teve a sua chance, parada por quem? Vocês completam a frase.

 

Pelo que o São Paulo fez no primeiro tempo, o mais justo era um empate no Morumbis, mas o Fortaleza também mereceu os três pontos pela eficiência ofensiva e defensiva dos comandados de Carpini na segunda etapa. O São Paulo ainda peca nas conclusões e dá cansados sinais de fragilidade defensiva.

 

Agora o São Paulo iniciará uma dura sequência, que começa no Rio diante do Flamengo, depois em Goiânia contra o Atlético-GO, em Guayaquil contra o Barcelona pela Libertadores e finalmente um Choque-Rei de segunda-feira. Na minha visão, Carpini só ainda está no cargo por falta de opções de segurança ao Tricolor, como foi Dorival Júnior no ano passado, quando Ceni estava nesta mesma situação vivida pelo então jovem técnico.

 

Notas dos personagens da partida:

 

Rafael: sem culpa nos gols. Ademais, foi quase um expectador. Nota: 5,5

Ferraresi: foi presa fácil no primeiro gol do Fortaleza. Nota: 5,0

Arboleda: O “Mr. T” foi bem como central no sistema de três zagueiros. Nota: 6,0

Diego Costa: falha grave no segundo gol. É preciso rever a titularidade. Nota: 3,5

Igor Vinícius: ofensivo, bom primeiro tempo. Saiu na segunda etapa. Nota: 5,5

(Erick) Eu não tiraria Igor Vinícius, mas participou do gol do São Paulo. Nota: 5,0

Pablo Maia: Abaixo do seu normal mas teve uma grande chance no fim. Nota: 4,5

Alisson: muito participativo no primeiro tempo. Grande chance criada. Nota: 5,5

(Rodrigo Nestor) Sem nota.

Galoppo: titular, teve bons 10 minutos iniciais mas não se encontrou em campo. Nota: 4,0

(James) entrou no início da segunda etapa mas pouco acrescentou. Nota: 4,5

Michel Araújo: eu manteria no 3-5-2, apesar de algumas falhas. Nota: 5,0

(William Gomes) Agressivo, obrigou João Ricardo a uma boa defesa. Nota: 5,5

Luciano: um grande chute defendido por quem? João Ricardo. E só. Nota: 4,5

(André Silva) A boa notícia da noite. Cresce e pede passagem na equipe. Nota: 8,0

Calleri: brigou como de costume mas estava em uma noite apagada. Nota: 4,0

 

Thiago Carpini: manteve o 3-5-2 que parece ter se consolidado em meio a tanta falta de pontaria. As duas falhas defensivas (Ferraresi no primeiro gol e Diego Costa no segundo gol) resultaram na derrota. A equipe luta mas não é eficiente nas chances que tem. Vijvoda entendeu o jogo, mudou a equipe e volta para o ceará com a vitória. Nota: 4,0

 

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