O São Paulo conseguiu, de novo, perder para o Cuiabá. Um jogo em que as bolas foram murchas nas notas dos jogadores de forma geral e também em campo, com direito a parada do jogo para calibrar as bolas como se deve.
É ridículo.
A partida do Tricolor foi horrenda em várias instâncias. Fraca na defesa, na armação, no meio, na velocidade, no ataque. Um dos piores jogos do time em toda a temporada, que refletiu a preguiça dos jogadores, da diretoria e de tudo mais que envolveu essa partida horrenda.
Os desempenhos precisam ser diferentes, a garra precisa ser diferente, o esquema precisa ser diferente e a estratégia precisa ser outra. Como bem disse um amigo, deu certo contra o Cruzeiro e nunca mais.
O time já começou errado. A defesa bateu cabeça e levamos um gol de ex-jogador que daria a tônica da completa desgraça que se seguiu. Lamentável a postura do time frente a um adversário que jogava no desespero de estar em penúltimo no campeonato – a morosidade para ir ao campo de ataque era latente, o meio e o ataque nada produziram.
Já se sabia que estaria um calor de 40º em Cuiabá e parecia que a barreira do calor empurrava o São Paulo para trás. Lucas passava para Rafinha, corria para a frente para receber a bola, Rafinha tocava para trás. Jamal Lewis fazia o mesmo pela esquerda, Rato tocava pra trás. Lateral para o São Paulo, bola para trás, o que dava muito tempo para que o Cuiabá se organizasse e o Tricolor ficasse, mais uma vez, parado em campo.
E antes que caia tudo na cabeça do Zubeldía: não dá para colocar essa conta apenas nas escolhas dele. O time todo jogou mal, sem vontade, ainda em luto aparente pela Libertadores, com zero velocidade.
Quando o time foi alterado, aos 14 minutos do segundo tempo, melhorou um pouco, mas não o suficiente. O sistema claramente não funciona, seja lá quem entrar. O técnico precisa, lógico, ser cobrado. Mas os jogadores mais ainda.
O São Paulo não tem e não terá vida fácil. Se todos os jogadores se unirem (será?), Zubeldía escalar realmente o que há de melhor (com dois suspensos e jogadores fora pela Data FIFA), uma semana toda de treinamento e, principalmente, mudarem a forma de jogar, é possível andar um pouco para frente e beliscar a pré-Libertadores.
Caso contrário, o ano caminha para o fim trágico, antes do que se imagina. A instituição São Paulo Futebol Clube precisa olhar para o próprio umbigo e rever absolutamente tudo, dar as mãos e andar para frente, coisa que não vem acontecendo. O jogo das bolas murchas foi um salseiro geral, desastre dentro e fora das quatro linhas.
Apoio não é só da boca para fora. A nós, só resta o de sempre: torcer.
Rafael: 5,0
Rafinha: 4,0
Arboleda: 4,0
Sabino: 4,0
Jamal Lewis: 5,5
Luiz Gustavo: 5,0
Bobadilla: 3,0
Lucas: 5,0
Luciano: 4,0
Wellington Rato: 2,0
André Silva: 3,0
Luís Zubeldía: 3,5
Nestor, Igor Vinícius, Liziero: não ouvimos praticamente o nome deles na transmissão. 4,0
William Gomes: um pouco melhor, mas… 5,5
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Mafê Menezes | São Paulo Sempre
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O São Paulo avalia iniciar o ano que vem com uma pré-temporada no exterior, nos moldes do que fez em torneios como a Florida Cup em 2017. Segundo o ge, o Tricolor recebeu convites para disputar torneios amistosos em janeiro e analisa a viabilidade de participação.
O modo como o clube se classificará para a Conmebol Libertadores do ano que vem deve interferir. Caso o Tricolor obtenha a vaga direta e participe da competição somente em abril, há a possibilidade de realizar essa pré-temporada no exterior. Caso contrário, será difícil conciliar treinos e o início da pré-Libertadores para os brasileiros, em meados de Fevereiro.
Acho válido pré-temporada no exterior somente pelo dinheiro. Torneios como a Florida Cup e treinos em instalações como a da Under Armour provaram ao São Paulo (e a outros clubes) que a “visibilidade de marca” é rasa quando se trata do mercado americano.
O que o São Paulo deveria fazer no início da temporada (e nunca faz) é montar uma equipe alternativa, composta por muitos jovens da base, para jogar o Campeonato Paulista. Uma equipe sem a pressão dos titulares em campo, para observação de quem realmente tem potencial para jogar no profissional em 2025.
Precisamos muito entender na base quem de fato pode jogar no time de cima pois também precisaremos deles no segundo semestre. Existem alguns bons nomes neste momento na base, como Ryan Francisco (foto), Henrique e o Guilherme “Fumaça” Batista, aleem do próprio William Gomes, que jea dá seus primeiros importantes passos.
Se o clube assumir o Paulistão como um torneio para um time alternativo, creio que haveria permissão, consenso e apoio da torcida nas arquibancadas.
Sendo assim, a equipe titular com seus principais suplentes sim, poderia treinar no exterior ou na Barra Funda e se preparar de vez para as competições importantes do calendário, algo que clubes como o Flamengo e o Athletico-PR já praticam há alguns anos.
Lembrando que tudo isso dependerá da vaga para a Libertadores e a data de estreia que teremos, mas acho importante um preparo diferenciado para a temporada que vem. Por exemplo, Pablo Maia e Alisson voltarão do Reffis e precisam readquirir o condicionamento ideal ao lado dos companheiros.
Além deles, precisa vir os reforços pontuais que pedi neste post. É obrigação da diretoria se reforçar pontualmente para o ano que vem com jogadores que não temos no elenco.
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Daniel Perrone | São Paulo Sempre!
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Contra um de nossos maiores rivais, o São Paulo ganhou. Pode não ter sido o desfile de gala que a torcida queria, mas a verdade é que, se mesmo jogando mal conseguimos uma vitória importantíssima, é possível que a vida do time possa contar com boas possibilidades em um futuro próximo.
Não se pode ficar alheio ao fato de que o São Paulo contou com o mérito de Calleri sofrer três faltas e levar o açougueiro Fagner à expulsão merecida (e de ter tido a atitude certíssima de dar a bola de volta a Lucas para que pudesse marcar). Mérito de Luciano ter azucrinado a vida de André Ramalho e levá-lo a uma atitude destemperada.
O segundo tempo do Tricolor teve ingredientes de uma salada um pouco desconjuntada, mas que, olhando pelo lado bom da coisa, apresentou oportunidades interessantes contra um adversário que marcou pressão em nossa saída de bola lenta:
Com os reservas melhor treinados, parece ser possível que Luís Zubeldía confie mais em suas substituições, que têm tido altos e baixos, mas que nesse panorama de descanso da equipe pode ter, finalmente, uma luz para que o time consiga estar entre os quatro primeiros neste Brasileirão.
Teremos partidas fortes daqui para frente e, claro, mesmo abalados ainda com as eliminações, o time precisa ser mais consistente em seu desempenho, melhorar sua saída de bola, suas finalizações e sua marcação.
O elenco que temos é tecnicamente limitado, é o que temos para hoje e, ainda assim, estamos lá em cima da tabela e vendemos a um preço bem caro as nossas eliminações. Neste momento o nosso copo está meio cheio e temos oportunidades para que ele transborde. Cabe ao São Paulo concretizar este desejo.
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Significativa vitória e grande reabilitação do São Paulo após um período turbulento, com duas eliminações de campeonatos quase consecutivas. O Tricolor superou o Corinthians no estádio Mané Garrincha e deu bons sinais para encarar seu último e possível objetivo na temporada.
Sim, significativa vitória e grande reabilitação. Quem esbravejou diante da “facilidade” de estar com dois jogadores a mais e mesmo assim quase sofrer o empate em Brasilia no mínimo não entende como funciona o futebol. Enquanto o São Paulo era duramente eliminado da Libertadores, seu rival deste domingo descansava da vitória com propriedade sobre o Fortaleza. Vitória essa que o classificou para as semifinais da Sul-Americana. Com moral, recebeu um ‘mimo’ da torcida em um treino aberto, que até mandou o anti-herói Fágner “quebrar” o atacante Luciano.
Enfim, pelo contexto estava tudo desenhado para um jogo complicadíssimo. Os jogadores reconheceram que o psicológico não estava legal e mesmo assim jogaram com determinação e brio. O problema foi mais uma vez o ataque não concluir as chances que tem. Esse é o ponto a ser corrigido. Tivemos várias chances e não as convertemos, dando oportunidade ao adversário.
Destaco quatro pilares do time que ainda não vivem os seus melhores momentos mas que foram fundamentais hoje. O primeiro é Calleri. Não desistiu da jogada do pênalti, ficou caído com a certeza da infração do lateral açogueiro e foi agraciado com o pênalti e a expulsão justíssimos. Sua atitude ao tirar a bola de Luciano e entregar para Lucas foi espetacular. Se Luciano convertesse, Lucas seria “oficialmente” o vilão da última quarta. O camisa sete foi lá e fez, exorcizando o passado.
O terceiro foi o próprio Luciano. O camisa dez Tricolor, odiado por onze entre cada dez alvinegros, mais uma vez alugou um triplex com cobertura na mente dos adversários. O soco quase criminoso levou o adversário a nove em campo. Mesmo sem chutar nenhuma bandeira Luciano toca o p*teiro na cabeça dos seus doces rivais de Itaquera.
Sim, correto, líquido e certo: não foi uma apresentação de gala. Muito distante disso, mas diante de todo o contexto (um dia a mais de descanso do rival, motivação da classificação do rival, treino aberto e principalmente a tensão são paulina após uma eliminação dura no sentido de como foi perdida no Morumbis), o fundamental era vencer.
Repito: o fundamental era vencer, não importando de quanto e como.
Isso posto, parabéns a todos os atletas que, unidos, reverteram rápido as eliminações. Página virada para correr atrás do nosso único e factível objetivo do ano. Não será fácil pois Internacional, Bahia, Flamengo e Cruzeiro estão correndo atrás também, mas com a união da torcida sem devaneios, ele pode ser conquistado.
E para quem está fulo da vida até agora, um lembrete: clássico não se joga. Se vence.
Saudações Tricolores!
Rafael: 7,0
Rafinha: 7,0
Arboleda: DEZ!
Alan Franco: 9,0
Wellington: 6,0
Luiz Gustavo: 6,5
Bobadilla: 5,5
Lucas: 9,0
Luciano: 6,0
Wellington Rato: 5,5
Calleri: 8,5
Erick, André Silva, Ferraresi, Liziero e Jamal: nota dez para André Silva: matou o jogo quando o ataque titular não conseguia matar. Merece ser mais usado nos segundos tempos. Ótimo suplente.
Zubeldía: 6,5
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Daniel Perrone | São Paulo Sempre!
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O meia Rodrigo Nestor, autor do pênalti perdido nas cobranças alternadas que eliminou o São Paulo nas quartas de finais da Copa Libertadores 2024, se manifestou nas redes sociais.
Em seu instagram, o meia se posicionou com uma imagem em preto e branco do momento seguinte após a cobrança defendida por John, do Botafogo. Veja o texto:
Em um intervalo de exatamente um ano e 1 dia eu vivi a tarde mais feliz da minha carreira e a noite mais triste. O céu e o inferno, como dizem. Mas na calmaria e na tempestade, eu fui e sempre vou ser o mesmo Rodrigo Nestor Bertalia que chegou em Cotia 11 anos atrás, num dia cinzento, cheio de sonhos na mala. Alguns eu já realizei, mas muitos outros ainda estão por se realizar.
Sempre tive em mim muita vontade de vencer, e a força e a coragem que a vida me deu pra superar os obstáculos que me apareceram. Toda vez que me disseram que eu não conseguiria algo, eu provei que o meu trabalho, a minha fé e o meu amor pelo futebol me capacitavam a ser um vencedor.
A maior dor que um jogador pode sentir é saber que o desfecho poderia ser outro, mas simplesmente não poder voltar atrás no tempo. Dar a vida em campo, ouvir 62 mil vozes te apoiando, mais 20 milhões de pessoas torcendo por você e, numa fração de segundo, cometer um erro e sentir que todos aqueles pais, mães, filhos, avós e amigos vão voltar pra casa tão tristes quanto você… isso é algo que dói na alma. Mas esse é o futebol, e talvez por isso que ele nos ensine tantas lições. Cabe a nós aprender, levantar e tentar de novo.
A torcida Tricolor esteve do lado desse grupo nas horas boas e nas ruins, e eu não tenho nem palavras pra agradecer por isso. É um orgulho vestir essa camisa e estou aqui pra honrar e retribuir esse apoio. Em uma semana triste como essa, eu me lembro de algumas palavras que eu disse aqui. Sonhos. Trabalho. Força. Coragem. Fé. Essa é a receita pra gente viver noites melhores.
Voltaremos mais fortes
O meia vem recebendo mensagens de apoio de torcedores e amigos no seu perfil.
Vou dar minha opinião sobre o momento. Não sei se alteraria alguma coisa no resultado e hoje isso nem importa mais, mas eu evitaria ao máximo escalar um jogador que volta de lesão para a cobrança de pênaltis. Nestor foi prestativo como sempre mas na minha opinião, existiam outros mais habilitados fisicamente.
Agora é seguir com o objetivo de terminar a temporada com a classificação no G4 do Brasileiro e segurar uma vaga direta para a Libertadores do ano que vem.
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O publicitário e jornalista Daniel Perrone é uma das maiores referências entre torcedores do São Paulo FC. Atuou por 10 anos como blogueiro do São Paulo no Globoesporte.com , integrou o programa "Fanáticos" do Esporte Interativo e foi o “cara do sofá roxo” da HBO Max. Atualmente é gestor do São Paulo Sempre, um dos mais visitados blogs de esporte do Brasil e embaixador da Coca-Cola e Powerade na Copa Conmebol Libertadores 2024. Diplomado em Gestão de Clubes (SPFC/ESPM), é autor dos livros “TRI Mundial” (2010) e “MorumTRI" (2020) e do documentário COPA DO BRASIL 2023 (Prime Vídeo). Transmite a experiência dos jogos do Tricolor dentro e fora do Morumbis, mostrando os bastidores das partidas e viagens. Campanhas publicitárias, ativações de marcas e produtos nas redes sociais e blog, publieditoriais e presença em eventos. Contrate: [email protected]