Números e projeção: o justo acordo de transmissão do São Paulo e Globo

Os presidentes dos clubes da Libra se reuniram na última quarta-feira em São Paulo, em almoço na sede da Globo, para celebrar a assinatura do contrato referente aos direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro.

 

O Estadão teve acesso aos números e projeção de ganhos do acordo do São Paulo com a Libra pelos direitos de transmissão de seus jogos como mandante de 2025 a 2029, isso é, nas próximas cinco temporadas.

 

O acordo fará com que alguns clubes arrecadem menos com direitos de transmissão a partir do próximo ano e dará mais dinheiro a outras equipes. Na verdade, na minha avaliação, equilibrará o injusto déficit que eram os ganhos de TV aberta, fechada e streaming nos anos anteriores em relação a clubes como São Paulo e Palmeiras, que recebiam receitas bem menores em relação ao tamanho de suas torcidas.

 

Segundo o Estadão, o Tricolor recebeu R$ 112 milhões no ano passado com TV aberta, fechada e streaming e, com o novo acordo receberá R$ 150 milhões em 2025. Um salto (ou uma correção) de R$ 38 milhões em relação a 2023 e provavelmente em relação a este ano. Em cinco anos, o saldo seria positivo de R$ 191 milhões para a instituição em relação aos anos passados e presente.

 

Na minha opinião, foi uma ótima negociação de Julio Casares e a gestão do São Paulo, no sentido de equilibrar o injusto contrato feito na gestão passada, principalmente em relação ao Pay Per View. Nada se podia fazer antes deste novo e, ao meu ver, justo acordo. O Palmeiras de Leila Pereira também equilibrou seu déficit.

 

A Globo também foi habilidosa nas negociações visando um todo pois clubes como o Flamengo e Grêmio, que ganham números díspares, terão suas receitas re-equilibradas diante de outros clubes e receberão menos que atualmente.

 

O contrato dos clubes com o Grupo Globo prevê exclusividade, terá duração de cinco anos e foi fechado por R$ 6,5 bilhões pagos durante o tempo do contrato, e contempla a transmissão em todas as plataformas (TV aberta e fechada, streaming e pay-per-view) do Tricolor e dos clubes Atlético-MG, Bahia, Flamengo, Grêmio, Palmeiras, Red Bull Bragantino, Santos e Vitória até o momento.

 

A arrecadação dos direitos de transmissão será distribuída entre os clubes da seguinte maneira: 40% de modo igualitário, 30% por performance (posição na tabela do Brasileirão) e 30% por audiência. Todos clubes que acertaram com a Globo receberam 10% de adiantamento, inclusive o São Paulo.

 

A divisão entre Libra e Liga Forte União persiste, mas o discurso do Grupo Globo tem sido amigável em relação ao outro bloco. Dirigentes da emissora comentaram que mantêm a intenção de fundar a liga, que abarcaria todos os clubes de primeira e segunda divisões.

 

Veja a matéria do estadão na íntegra. 

 

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Saudações Tricolores!
Daniel Perrone | São Paulo Sempre!

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