A Folha de São Paulo publicou nesta terça-feira (16/01) um ranking com os clubes com o nome mais sujo na praça e o São Paulo aparece como terceiro colocado na lista, com 31 registros de protesto em cartórios. Entende-se como protesto um registro feito por um portador de um título comercial que não teve o pagamento efetuado dentro do prazo e procurou garantia de recebimento na justiça.
Curiosamente, quase todos os protestos do Tricolor vem de um mesmo fornecedor. Dos 31 registros em nome do São Paulo, 29 são da Íntegra Construções e, segundo apuração da Folha, os diversos valores (montante por volta de R$ 125 mil reais) estão depositados em juízo. Os outros dois protestos são do PROCON (Fundação de Defesa e Proteção ao Consumidor) registrados em setembro e novembro do ano passado.
A pesquisa foi feita junto ao IEPTB (Instituto de Protestos de Títulos do Brasil) e em diversos tabelionatos dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. Segundo a Folha, o Tricolor deve na praça um total aproximado de R$ 240 mil reais.
Matéria completa da Folha de São Paulo aqui.
Segundo as informações contidas na reportagem, aparentemente não há uma situação de fato anormal no Tricolor e o maior montante está depositado em juízo. Mesmo assim, é o nome do clube que está nas manchetes de jornal de forma depreciativa a sua coletividade. O São Paulo não respondeu até o tempo do fechamento da reportagem da Folha mas é interessante para os sócios do clube a torcida que seja dada uma resposta sobre essa situação, principalmente com relação a situação junto ao PROCON por justamente ser um órgão que defende os consumidores. No caso nós, os torcedores.
Transparência é sempre bem-vinda. Ainda mais quando surge uma pesquisa dessas.
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Saudações Tricolores!
Daniel Perrone | São Paulo Sempre!
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(4) Comentários
Rodrigo Oliveira
17 de janeiro de 2018Tendo em vista que o programa sócio torcedor trás pouquíssimos benefícios e a compra de ingressos no site da total acesso é sofrível, tão ruim que qualquer e-commerce de mercado com aquela performance já teria fechado as portas, ter somente dois registros no PROCON é uma surpresa.
otávio
16 de janeiro de 2018A Foia deveria ter dado mais destaque ao fato de a sustação dos protestos pela via judicial indica que os títulos encaminhados para cartório tinham alguma espécie de vício. Quanto ao Procon, por experiência própria, sei bem que qualquer infração ao CDC gera uma multa elevada quando aplicada a grandes empresas, pois é calculada com base no faturamento bruto da empresa. Encaminhar esse tipo de título para protesto, assim como o fazem o Estado e a Prefeitura, ao invés de realizar a cobrança judicial, é uma tentativa econômica de receber o valor devido, "sujando" o nome do devedor, mas de constitucionalidade duvidosa.
Daniel Perrone
16 de janeiro de 2018É, realmente eu não entendo dos detalhes das ações e foi muito boa a sua explicação com relação ao PROCON. O ponto que quis mencionar neste texto é que o São Paulo poderia explicar isso para a coletividade via Folha. Ele foi procurado. Pode ter ocorrido algum desencontro mas muitos clubes passaram a versão deles. abs
Carlos
16 de janeiro de 2018Se entendi, O São Paulo deve R$ 240mil que não são 240mil já que depositou R$125 mil em juízo. Se é um direito da pessoa cobrar também é um direito e uma obrigação o São Paulo se defender. Tirando isso aí, ficam 2 ações no Procon que totalizam R$115mil. Seria interessante, já que são apenas 2 ações, ver o teor delas para depois tirarmos conclusões.