O São Paulo se complicou na Libertadores ao não vencer o River Plate no Morumbi. Para prosseguir na competição, o clube precisará vencer seus dois próximos compromissos para não depender de combinação de resultados ou tropeços de River ou LDU.
Tudo isso porque o Tricolor sucumbiu na estreia diante do Binacional. Único a jogar na altitude de Juliaca, o time de Fernando Diniz teve muitas chances mas perdeu do clube peruano, declarado saco de pancadas do grupo.
Empatar com o River Plate no Morumbi é resultado normal pela força e tradição do adversário. O confronto entre são-paulinos e millionarios sempre será um clássico internacional sem previsão de resultado e, convenhamos, o River hoje em dia é muito mais time. Joga há mais tempo, tem mais experiência de Libertadores e tem um técnico prestigiado pelo seu torcedor. Gallardo é o melhor da América do Sul.
Já o São Paulo mostrou que a equipe jovem e ainda inexperiente na competição sentiu a bronca de jogar contra o vice-campeão da Libertadores. Muitos dos atletas como Gabriel Sara, Diego Costa e Leo nunca tinham jogado uma partida do torneio. Foi como um amigo meu bem disse: o São Paulo é uma equipe montada para o amanhã, porém com necessidade de títulos para ontem.
Outra coisa para se considerar: a ausência da torcida atrapalhou muito o Tricolor. Mesmo com o River mais time e mesmo de tivesse na ponta dos cascos, a chance do São Paulo ganhar no Morumbi com a presença do seu torcedor seria muito, muito maior.
Até concordo com Fernando Diniz quando diz que não faltou luta aos jogadores mas a inexperiência e a falta da atmosfera de Libertadores, aliadas ao adversário que mesmo inativo mostrou fôlego e organização, afetaram muito o São Paulo no Morumbi.
Um clube tão grande e tradicional como o São Paulo não pode desacreditar nunca, mas agora somente uma grande superação, daquelas de clube de chegada, mudará o destino da equipe brasileira na competição internacional.
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Saudações Tricolores!
Daniel Perrone | São Paulo Sempre!
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(2) Comentários
Multatuli
18 de setembro de 2020O River é muito, mas muito mais time, não só tática, mas tecnicamente também. Acho que mesmo com um Morumbi lotado a vitória não viria. O empate foi mais frustrante por causa da postura do time, muito apática, anêmica em boa parte do jogo, do que pelo resultado em si. O clube precisa de jogadores que façam mais do que o protocolar, que tenham gana de protagonizar lances. Aquele gol perdido pelo Igor V, por exemplo: qualquer jogador que se preze, seja o craque ou o pereba do time, daria uma bicuda na redonda em direção ao gol. Libertadores, jogo em casa, contra um grande rival argentino... quem não sonha em decidir uma partida dessas?! Esse tipo de postura diz muito a respeito do futebol brasileiro atual, com jogadores que só "batem o ponto" e sonham com a Europa - não importa se na Premier League ou na 2ª divisão do campeonato estoniano: o importante é jogar na Europa. Mais uma vez: Hernanes não dá mais. V. Bueno é tudo o que um jogador não pode ser na Libertadores. O banco não passa a menor confiança também. Obs.: Acho curiosa a bipolaridade de boa parte da torcida. Antes da partida, muitos davam como certa uma goleada do River. O time empatou e agora tratam o jogo como uma vitória obrigatória que não aconteceu, motivo pra mandar o treinador embora. Às vezes a nossa torcida é mais desanimadora do que o time.