Na entrevista coletiva de Ceni na manhã de sexta-feira (13) no CT da Barra-funda, o treinador esclareceu como pretende organizar o time ao decorrer da temporada, visando evitar lesões. Devido ao desempenho positivo em relação as metas e duas finais ao longo de 2022 o elenco São Paulino esteve em campo em 77 vezes das 79 possíveis.

Não é de hoje que o elenco Tricolor sofre com um número elevado de atletas no DM, principalmente nos momentos cruciais da temporada. Para citar um exemplo na final da Sul-americana de 2022, nomes como Arboleda (cirurgia no tornozelo esquerdo), Moreira (artroscopia no joelho direito), André Anderson, Gabriel Neves (lesão ligamentar no joelho direito), Caio (cirurgia no joelho direito) e Nikão (avulsão no adutor esquerdo), desfalcaram o time. Após a partida, ainda perdemos o capitão Diego Costa por tempo indeterminado.

A ideia de Ceni é trabalhar com alternância nas posições. O técnico já adiantou: “Precisaremos de mais duas ou três peças de reposição”. Posições essas oriundas de contratações ou garimpo nas categorias de base.

Alguns jogadores coringas serão importantes para esse plano. Luciano, recentemente premiado com a camisa 10, poderá atuar tanto como um atacante recuado ou na meia, organizando as jogadas. O mesmo ocorre com Rafinha que poderá desemprenhar tanto sua função de origem na lateral-direita ou como um terceiro zagueiro, se necessário.

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Deste modo, não espere no começo do ano um São Paulo repetindo a mesma formação em todos os jogos. Para o treinador, o Paulistão servirá tanto para desenvolver um time já com atletas conhecidos pelo torcedor quanto testar novas peças e formações.

Cotia terá papel importante no ano novamente. Luizão, Pablo Maia, Caio, Moreira, Pedrinho, Thiago Couto… São alguns nomes que subiram da base no ano passado, em 2023 não será diferente. Ceni tem o perfil de promover jovens atletas e assim o fará neste ano.

Saudações Tricolores!
Pedro Moura | São Paulo Sempre!

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