Atolado em dívidas e com limitações financeiras para brigar pela ponta nos campeonatos que disputa, é notório que o São Paulo vive um momento delicadíssimo na história. Porém, mesmo com todas as dificuldades, a instituição recebeu uma grande notícia nesta sexta-feira.
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De acordo com a AtlasIntel, líder mundial em pesquisa digital de opinião e inteligência de dados, o Tricolor “recuperou” a terceira colocação entre as maiores torcidas do país, superando o Palmeiras em seu melhor momento na história e se aproximando do Corinthians, atual vice-colocado.
A variação do São Paulo foi muito expressiva e, em números, a maior de todos os clubes citados: de 7,6% em 2024 para 10,1% em 2025. Um crescimento de 2,5%. O primeiro colocado é o Flamengo (20,6%) seguido do Corinthians (13,9%). O Palmeiras tem 7,8%.
A AtlasIntel recebeu respostas de 2.069 pessoas pela internet entre os dias 20 e 25 deste mês, em 619 municípios em todo o país e o método busca atingir principalmente pessoas interessadas em futebol que navegam na internet. Saiba mais sobre a metodologia desta pesquisa na matéria do ge.com
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Tirando as provocações dos torcedores de lado, o resultado é importantíssimo para o marketing do SPFC no que diz respeito a atualizações de contratos e valorização de marca. Falo como publicitário: a AtlasIntel é uma empresa líder global em pesquisa digital de opinião e inteligência de dados e, em 2024, foi apontada como o instituto de pesquisa mais preciso dos Estados Unidos.
Fico imaginando se não estivéssemos tão na lama, fruto de administrações tão irresponsáveis nos últimos anos, em que posição estaríamos… aguardo e fico na torcida por essa retomada financeira ao longo dos próximos anos, conforme prometido pelo presidente Julio Casares ao programa Alt+Tabet.
Veja análise abaixo:
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Saiu no ge e também foi divulgado pelo jornalista João Pedro Sgarbi: o São Paulo, através de Julio Casares, negocia uma parceria inédita para suas categorias de base com o grupo de futebol do grego Evangelos Marinakis, dono dos clubes Nottingham Forest (Inglaterra), Olympiacos (Grécia) e Rio Ave (Portugal).
Segundo o portal, Marinakis e Casares já se reuniram duas vezes, uma no Brasil e uma na Inglaterra, para debater o assunto. Inclusive, a viagem recente do presidente era, entre outros assuntos, a conversa sobre o CFA (Centro de Formação de Atletas).
A discussão visa uma parceria financeira e esportiva, com aporte em Cotia e promoção intercâmbio de jogadores e profissionais de Cotia. A compra do CFA não está em questão.
O assunto ainda é muito superficial na imprensa e gera muito mais dúvidas que soluções, isso é, uma opinião formada sobre o assunto e explico por que.
Cotia sempre foi a “salvação” do São Paulo, isso é, graças a ela o clube pôde sempre trabalhar em equilíbrio, vendendo jovens atletas para o exterior, equalizando as dívidas da instituição. A recente enorme dívida adquirida pelo clube, muito por conta da má gestão do futebol nos últimos anos, é também porque não houve vendas suficientes para déficits positivos.
A justificativa na gestão de Casares, citada pelo próprio presidente, é que o clube optou por ganho esportivo e de fato conquistou o Paulista, a Copa do Brasil e a Supercopa Rei, mas o fato é que a dívida sem as vendas fica cada vez maior. Aí entra Cotia.
É preciso entender como funciona Cotia. O CFA Tricolor opera sob três pilares: infra-estrutura, metodologia e captação, conceitos passados a mim durante o curso que fiz na ESPM em 2006, ministrado pelo próprio clube.
A infra-estrutura Tricolor é invejável e mesmo uma das primeiras no Brasil, mantém a excelência, elogiada até por seleções que a visitaram durante a Copa do Mundo e Copa América. Conheci de perto a estrutura e ela ainda é realmente algo impressionante no Brasil.
A metodologia sim, precisa avançar e ao que me parece o clube vem se movimentando para alcançar os concorrentes mais avançados, como o Palmeiras e o Flamengo. Aparelhos modernos chegaram nas instalações e há uma expectativa de melhorias. A ver.
O terceiro pilar, a captação de profissionais, é o que me parece ser o motivo maior da conversa entre o São Paulo e o milionário grego. O São Paulo usou em seu elenco profissional pouquíssimos jogadores da base ultimamente, em comparação a sua história. Nos últimos dez anos, Militão, Antony e Beraldo se destacaram, muito pouco comparado a até um passado recente de Kaká, Casemiro, David Neres, Lucas Moura e até atletas que muitos nem sabem que vieram de Cotia, como o goleiro Ederson, o zagueiro Morato, o atacante Hulk e o recente merengue Endrick.
Vejamos o nosso rival Palmeiras: Estevão e Endrick, os últimos grandes jogadores revelados e vendidos pelo alviverde não iniciaram a formação no clube. Endrick saiu do São Paulo por um erro ainda inexplicável em Cotia e Estevão fora comprado do então fragilizado Cruzeiro. O clube bateu a sua meta de revelação e explodiu mais uma vez no superávit neste ano. Veja nesta matéria como funciona.
A entrada do poderio financeiro grego visaria, ao meu ver, completar essa lacuna no São Paulo. O clube teria mais poder de observação e captação no Brasil e América Latina, pegando atletas melhores para finalizá-los em Cotia e trazer jogadores mais talentosos e prontos ao seu profissional. O intercâmbio pré-estabelecido seria importante porque nem todos serão aproveitados de vez e quem tiver sucesso nos clubes parceiros ainda possuirá uma fatia interessante para o clube.
Mas aí vem as dúvidas: os atletas extraclasse iriam para fora? Por exemplo: se a operação estivesse pronta hoje, jogadores como Ryan e Ferreira seriam os escolhidos para o intercâmbio ou ficariam para maturar no profissional? Outra pergunta: qual seria a contrapartida ao grupo de Evangelos Marinakis? Preferência ao Nottingham Forest, Olympiacos e Rio Ave, além de um percentual sobre toda a operação? Que percentual seria para cada parte e qual a duração da parceria?
É muita questão ainda a ser esclarecida ao torcedor.
Resumindo a história toda, eu vejo positividade em melhorar o CFA com substancial aporte financeiro mas é preciso entender qual o preço de tudo isso. Repito: Cotia sempre foi a galinha dos ovos de ouro do Tricolor e há promessa de não venda do controle para o exterior. Ficam então as perguntas acima, que ainda impedem toda a coletividade Tricolor de emitir uma opinião melhor embasada.
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O jornalista André Hernan expôs o possível montante que o Bahia pretende oferecer ao São Paulo pelo meia Rodrigo Nestor, atual objeto de desejo do técnico Rogério Ceni.
Segundo o jornalista, o clube baiano prepara uma oferta de R$ 42,7 milhões ao São Paulo pelo jogador. Seria algo equivalente a sete milhões de euros. Para Nestor, o Bahia oferece um contrato de quatro anos, considerado longo para os padrões do futebol brasileiro atual para um atleta de 24 anos.
Hernan destacou a possibilidade positiva de venda por esse montante. Eu incluo outros fatores que contribuem para uma possível transferência de Nestor. São elas:
1) Nestor perdeu espaço com Zubeldía após a lesão no joelho.
2) Casares mantém ótima relação com o CEO do Grupo City.
3) O contrato longo é raro no mercado brasileiro.
4) O valor é bom para o clube e o jogador.
O São Paulo continua no aguardo da decisão do Bahia por uma possível proposta oficial. No clube, nada de concreto em relação a Rodrigo Nestor chegou até o presente momento mas é bem provável que, se essa proposta ocorrer, o herói da Copa do Brasil 2023 esteja com um pé em Salvador para o ano que vem.
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O presidente Julio Casares concedeu uma entrevista exclusiva ao canal ESPN, na tarde desta quinta-feira (5) e antecipou exclusivamente ao canal que o São Paulo renovará contrato com o volante Alisson.
Tratado como “espinha dorsal” no meio-campo do Tricolor nos últimos anos, Alisson possui contrato até 2026 com o clube mas garantiu uma ampliação de vínculo, segundo o presidente.
“Nós vamos reformar o contrato do Alisson. É um garoto que mesmo com essa contusão séria, e está em uma recuperação muito boa, vamos em breve anunciar a renovação” – disse Casares, em exclusiva a ESPN.
A reformulação de contrato também prevê investidas de outros clubes. Antes de Alisson se machucar, o Cruzeiro era um clube apontado para um possível novo contato junto ao jogador e seus empresários.
Questionado sobre a permanência do lateral-direito Rafinha e do volante Luiz Gustavo, Casares disse que a vontade da gestão é de manter os dois veteranos no elenco, mas que a decisão sobre a extensão dos contratos ficará nas mãos da dupla.
“São jogadores muito profissionais, que têm comprometimento com a parte física, mental. Vai depender mais deles. A satisfação da diretoria é plena para renovar” – disse Casares.
Por fim, o presidente também comemorou o fato do São Paulo voltar a servir atletas para a seleção brasileira. Recentemente Lucas foi convocado para a vaga de Savinho.
“Voltamos até a servir jogadores para a seleção” – finalizou Casares.
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Ainda que aos “48 minutos do segundo tempo”, o São Paulo cumpriu seu dever na janela de transferências neste meio de ano. O clube trouxe quatro reforços para as posições mais carentes e ainda está aberto para alguma outra oportunidade no mercado.
De acordo com o Sportv, ao todo foram gastos R$ 12.408 milhões nesta janela. Marcos António, Ruan Tressoldi, Jamal Lewis e Santiago Longo se juntam a Luiz Gustavo, Ferreirinha, Erick, Bobadilla, André Silva e Sabino (contratados no início do ano) e tem a missão de manter o Tricolor nas primeiras posições do Brasileiro e atingir o máximo patamar nas Copas do Brasil e Libertadores.
Os números relativos as contratações são modestos, principalmente comparados com o Botafogo, que investiu cerca de vinte vezes mais somente neste meio de ano, porém são extremamente pontuais, isso é, o clube se reforçou nas posições que o elenco realmente precisava: lateral esquerda e meio-campo, em especial a área dos lesionados Pablo Maia e Alisson, perdas irreparáveis na temporada.
Pela situação financeira do clube, todas as contratações deste ano na minha opinião são boas apostas. Com dinheiro, poderiam ser mais pomposas ou menos arriscadas, claro, mas neste ano minha impressão é que em 2024 o São Paulo atingiu o melhor aproveitamento nas aquisições desde que a gestão Casares entrou.
Para não só falar de flores, ainda falta ao Tricolor um meia que organize jogadas pelo centro do campo. Após a passagem frustrante do “turista” James Rodriguez, ainda vejo essa necessidade, já que Luciano e nem Lucas possuem este perfil.
Ferreirinha conquistou a prevista titularidade, Luiz Gustavo e Bobadilla viraram titulares forçados e terão que disputar vaga com Santiago Longo e Marcos Antônio, Sabino e Ruan vem para dar força a já boa defesa e, por fim, o dedicado porém de saída Wellington terá uma sombra no lado esquerdo.
E pode vir mais: a janela fechou para transferências mas não para atletas livres de contrato. O clube permanece atento a oportunidades de mercado, principalmente no ataque e na própria lateral esquerda, já que Wellington sai em 2025 e o clube tem como norma ter três laterais no elenco para cada lado do campo.
Em sumo, a janela do São Paulo foi modesta, pontual e adequada a realidade do clube. Além de encher o Morumbis, a torcida deve exigir que os diretores avancem na criação do fundo para diminuir a dívida atual ao longo dos próximos anos. Para mim esse ponto é tão ou mais importante que uma eventual reforma do estádio nos próximos anos.
Minha nota para a janela deste meio de ano: 8,0
(qualidade, pontualidade e custo/benefício)
Veja a opinião do Globoesporte.com para esta janela do São Paulo:
O Tricolor do Morumbis tem como principal chegada o volante Marcos Antônio. Muita qualidade na articulação, mas ainda está se adaptando ao clube. Ruan Tressoldi, Jamal Lewis e Sebastian Longo completam as opções de reposição em funções de fato carentes, mas não oferecem muito impacto neste momento. Mesmo com boas entradas de André Silva no time, ainda falta um centroavante mais típico para substituir Calleri em determinados jogos.
Nota do ge.com: 7,8
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