Comparemos o organograma funcional daqueles tempos com a atuação da banca desse pessoal que hoje nos dirige!

Após a gestão MPG tem início o processo de desmantelamento de toda estrutura existente para dar lugar a centralização do poder que hoje se verifica, tudo nas mãos de um presidente em conjunto com um diretor e um coordenador, escolhidos e nomeados por ele mesmo, dentro de um cenário sem força oposicionista alguma e validados pelo manjado sistema político administrativo adotado desde os tempos da criação do clube, em troca da ocupação de funções e cargos administrativos e diretivos, em caráter estatutário. Quase vinte anos depois, essa é a realidade que nos resta!

Depois do empate com o Juventude, que encaminhamentos e preparação teriam sido adotados e conduzidos pelo estafe de gestão comandado e liderado pela banca de dirigentes: presidente, diretor e coordenador, pensando na partida contra o Botafogo? O que? Quais ações e medidas, efetivamente existem e cotidianamente ocorrem, olhando para uma tela que indique a construção jogo a jogo da construção da nossa pontuação em cada uma das competições?

Qual o modelo e o nível atual de profissionalização da gestão dentro do departamento de futebol do SP, na Barra Funda e em Cotia?

Após a derrota para o Vasco, nas condições que se consumou, nosso mandatário, de forma on line avisou que a banca de gestores que cotidianamente frequentam a Barra Funda se reuniriam com a comissão técnica e com o elenco pra tentar entender a queda de rendimento do time. Pois bem, no dia seguinte eles se juntaram no centro do gramado do campo principal do CT e explicaram para o treinador que seria conveniente usar a força total pra tentar chegar na fase decisiva da Libertadores e da Copa do BR sem correr risco de rebaixamento no Brasileirão. E os jogadores, é tudo que a mídia divulgou, se reuniriam para ajustes internos entre eles. E inexplicavelmente, as coisas começaram a melhorar.

Seria interessante conhecer o cotidiano da gestão do nosso futebol na Barra Funda e em Cotia, tentando entender como funcionaria a rotina do nosso presidente, diretor e coordenador, do pessoal que diz nos dirigir no dia a dia! Como eles planejam e conduzem a montagem do plantel, as contratações e dispensas, a montagem das comissões técnicas permanentes e a busca por treinadores e assistentes técnicos, a estruturação e montagem das equipes multidisciplinares como nos tempos do Telê, a montagem dos times bases, a transição da molecada, a gestão dos contratos pra evitar tanta recorrência como no caso do Wellington e do Juan. Seria interessante, saber quais as reais atribuições e responsabilidades do pessoal que compõe essa banca que assiste as sessões de treinamentos sentados no banco ao lado do treinador. Como seria o planejamento e a programação pra construir a participação jogo a jogo em cada uma das competições? Que tipo de acompanhamento existiria? Quais ferramentas? Qual metodologia eles usariam? Existiriam reuniões e pontos de controle previamente programados? Que tipo de participação o presidente teria nesses encaminhamentos? Qual a função do diretor responsável pelo departamento do nosso futebol? Quais as atribuições e responsabilidades do nosso coordenador? Quem cuida do que dentro do organograma pensado por eles?