Olhem, como funciona o nosso planejamento, hoje em dia: https://www.uol.com.br/esporte/futebol/ultimas-noticias/2024/08/30/sao-paulo-faz-intensivao-no-ct-por-reforcos-veja-como-estao-as-negociacoes.htm Dois anos e meio sem ter conseguido um contato e sem conseguir renovar o contrato do Wellington.

Ganhamos o Paulista, saímos da fila na Copa do BR e faturamos a Recopa, vencendo nas penalidades, o Palmeiras. Ótimo, todo mundo ficou feliz e eufórico. Mas, e daí? Fruto de um grande trabalho de vocês, atuação exemplar e estrita observância e obediência aos propósitos registrados no encarte eleitoral, ou a moeda teria caído de pé novamente? O que foi recriado e reconstruído nesse tempo, senhores? Quais os cargos e funções que teriam sido profissionalizados nesses quase quatro anos? Quanto atuamos em prol do saneamento das nossas combalidas situações econômico financeiras, senhores?

Como anda as coisas e a situação geral das nossas categorias de base no CFA de Cotia, senhores? O que foi feito, não necessariamente pelo senhores, mas o que estaria sendo adotado hoje em dia, na gestão de vocês, com o projeto de grande universidade do futebol idealizado para aquele centro de formação de atletas? O que eram as categorias de base do Palmeiras e do Flamengo, e como estão hoje em dia? Ajudem-nos, façam uma listinha com as revelações expressivas de Cotia nos últimos dez anos, senhores. Quanto faturamos com vendas, quando comparado com a capacidade atual desses clubes, nesses mesmos dez anos, presidente? Comparem as estruturas organizacionais, de comando, de gestão, de controle, de coordenação, de gerenciamento, comparem as comissões técnicas permanentes de cada uma das categorias da base deles, com as nossas, senhores. O Palmeiras tem um profissional sendo assediado por clubes do país inteiro, na função de coordenação geral da base deles, recebendo na base do vale quanto rende, e no nosso CFA, quem se sobressai? Claramente esses clubes vivem projetos de profissionalização sistematizada nas suas estruturas de comando e gestão, e qual seria as estruturas de comando e de gestão e de profissionalização desses cargos e funções em nosso CT na Barra Funda e no CFA de Cotia?

A realidade do SP é nua e crua mas infelizmente, com a mentalidade e capacidade de liderança de quem daqueles que se propõem e se dispõem a comandar o negócio futebol de um clube social submetido a esse sistema de conselho e conselheiros, continuaremos vivendo nesse mundo de fantasias onde prevalecem os devaneios das grandes conquistas de outrora sem que atravessemos o deserto da austeridade e saneamento do mar de dívidas em que vivemos atolados até o pescoço, mesmo com exemplos clássicos e escancarados como os casos das recriações muito recentes do Flamengo e do Palmeiras, além de alguns outros clubes brasileiros, de médio e mesmo de pequeno porte, esfregando em nossas fuças que os caminhos são outros diametralmente opostos que os adotados por esse pessoal eleito empunhando uma bandeira completamente avessa às práticas sistematicamente adotadas e praticadas, não se gerindo e respondendo pelos desígnios de um clube do nosso tamanho e tradições com golpes de sorte como se vencer e conquistar campeonatos, ou não, se assemelhassem a usar o limite do cheque especial pra jogar em apostas e loterias. Prometem, projeto de recriação, prometem programa de austeridade, prometem reconstrução da estrutura e do organograma funcional, prometem profissionalização da gestão, prometem recrudescimento e saneamento das condições econômico financeiras pautado em pilastras estruturantes, como a recriação e reconstrução do CFA de Cotia, a remodelação geral das estruturas do departamento de futebol integrando-o em todas as frentes, prometem um período de vagas magras pra atravessar o deserto com responsabilidade, prometem, prometem e prometem, mas engavetam todas essas suas promessas usadas nas eleições, na falta de forças oposicionistas e na mais completa omissão dos conselhos e conselheiros que em certa época foi regido por verdadeiros cardeais!