A vitória sobre o Cruzeiro no Mineirão pelo Campeonato Brasileiro não trazem apenas os três pontos para o São Paulo na competição de regularidade mais difícil da América do Sul. Ela trouxe algumas dúvidas e respostas ao técnico Luis Zubeldía.
Pressionado pelo pouco desempenho nos últimos jogos, que culminaram na eliminação na Copa do Brasil, o técnico trouxe a campo neste último domingo uma equipe recheada de reservas. A boa atuação em cima de um rival direto no Brasileirão mostrou ao teecnico alternativas para o restante da temporada. Listarei algumas delas:
1) Sistema com três zagueiros
O melhor setor deste São Paulo sem dúvida é a zaga. Com três zagueiros, o São Paulo liberou mais os seus laterais para atuarem como alas e mostrou um poder ofensivo reativo mais qualificado que em outras partidas. Sistema eficaz e tradicional nos últimos anos, o 3-5-2 pode ser boa alternativa, principalmente para jogos fora de casa.
2) William Gomes e Erick
O primeiro, além da ótima atuação, foi o autor do gol da vitória. O segundo mostrou bom empenho e foi o assistente em um contra-ataque mortal. Ambos devem ser mais aproveitados, principalmente em situações em que tenham campo para correr, como no caso dos jogos diante do Botafogo.
3) Igor Vinícius
O lateral voltou bem, depois de um longo período de inatividade. Se adaptou bem ao 3-5-2, correu, disputou e foi o autor do excelente lançamento para William Gomes marcar em situação no mínimo duvidosa. A arbitragem deu impedimento. Pode ser útil no revezamento com Rafinha ou em situações de avanço ao ataque.
4) Marcos Antônio
O pequenino volante mostrou enorme categoria no meio-campo, não perdendo praticamente nenhuma disputa. Como Zubeldía bem disse, é jogador de posse de bola e distribuição de jogo, tal qual Alisson. Eu já pensaria nele como alternativa direta ao nosso motorzinho contundido.
Essas foram algumas das respostas dadas em campo ao técnico Zubeldía. Resta ao argentino usá-las com mais regularidade ao longo da temporada. temos mais três meses de futebol atee um final do ano considerado feliz para a nação Tricolor. Let’s do it!
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Saudações Tricolores!
Daniel Perrone | São Paulo Sempre!
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(6) Comentários
CARLOS
16 de setembro de 2024A recriação e a reconstrução da estrutura organizacional e da profissionalização da gestão em todas as frentes e em todos os cantos do nosso amado clube brasileiro, ficaram apenas nas folhas dos encartes da plataforma da campanha que elegeu o nosso presidente, nosso diretor e nosso coordenador, e sistemática e recorrentemente, temos vivido com a crença que com a gente, a moeda sempre vai cair de pé! O SPFC nunca foi maior e nem melhor que nenhum outro clube brasileiro, o SPFC, outrora, foi modelo e exemplo a ser seguido, um clube completamente diferente, dos demais!
CARLOS
16 de setembro de 2024Existiria de fato algum tipo de liderança e comando, efetivos, gestão verdadeira no nosso futebol na BF? Fomos eliminados da forma que fomos, no Paulista e na Copa do BR, jogando absolutamente nada, nadinha de nada! No BR, na gestão jogo a jogo que eles juram existir entre eles, essa é a sequência de pontos perdidos até aqui: 3 pontos, Fortaleza, em casa / 3 pontos, Flamengo, fora / 2 pontos, Palmeiras, em casa / 2 pontos, Internacional, fora / 2 pontos, Corinthians, fora / 3 pontos, Cuiabá, em casa / 3 pontos, Vasco, fora / 3 pontos, Atlético MG, fora / 2 pontos, Juventude, fora / 2 pontos, Botafogo, em casa, 3 pontos, Fortaleza, fora / 3 pontos, Palmeiras, fora / 3 pontos, Fluminense, fora. Pois bem, são: 34 pontos perdidos, de 78 disputados, com 56% de aproveitamento, estando, na 5ª colocação, a 9 pontos do líder Botafogo, a 6 do vice Palmeiras, a 5 do Fortaleza e a 1 do Flamengo. Cinco treinadores e cinco baciadas de jogadores durante a curto período de gestão do Casares, do Belmonte e do Murici. Com um mínimo de boa gestão, o campeonato estadual poderia ter sido menos ruim? A eliminação para o Galo não ter sido tão modorrenta como foi? Quantos pontos, com um mínimo de bom acompanhamento e controle contabilizaríamos a mais no Brasileirão?
CARLOS
16 de setembro de 2024Ganhar, empatar ou perder faz parte do jogo, mas a forma como enfrentamos cada uma das partidas e rodadas que disputamos e a construção dos resultados em cada competição escancara o tamanho do amadorismo como o nosso futebol é conduzido, essencialmente fora das quatro linhas. Quantos treinadores trocamos nos últimos quinze anos? Nos últimos três anos? Quantas baciadas de reformulações ocorreram nesse período? Quantos profissionais de mercado foram contratados para as funções chaves, diretivas e de gestão, de apoio, de suporte e principalmente de comando? CEO, executivos, coordenadores, gerentes? Alguém conseguiria imaginar como seria o cotidiano do departamento de futebol na Barra Funda? As reuniões de coordenação, de acompanhamento, de controle, de avaliações, de revisões de rumos, de tratamento e encaminhamento de questões pontuais e específicas, de planejamento e de programações? De cobranças? Políticas de consequências? Quantos jogadores foram efetivamente revelados nesse período no CFA de Cotia? Quanto se apurou de vendas de revelações nesse período? Quantos moleques saíram por falta de controle na renovação de contratos? Quantos James foram irresponsavelmente trazidos nesse tempo todo? Quantos anos passamos rezando para o time não ser rebaixado no BR?
CARLOS
16 de setembro de 2024Qual a dificuldade pra se enxergar que jogadores específicos, ganhando fortunas muito acima do que produzem e completamente fora de nossas realidades e possibilidades, não cabem e nem se justificam em vagas cativas cavadas no grito, no desconhecimento ou receio da comissão técnica ou na falta de ação ou de respaldo daqueles que deveriam coordenar e comandar de verdade, o futebol fora das quatro linhas? Qual o problema em se estabelecer de maneira clara e efetiva, diretrizes e objetivos específicos em relação a valorização e maior uso das categorias de base? Quais as dificuldades de seguir com firmeza planejamentos e programações estabelecidas jogo a jogo em relação a cada uma das competições? Se é que de fato, existam, não é mesmo? Quais as dificuldades pra se abordar e discutir, de forma natural e normal, pontualmente cada situação ou aspecto que se apresente em relação ao andamento e desdobramento das ações programadas, baseado em momentos ou resultados vividos a cada rodada ou sequência de partidas, momentos e fases das competições, o nome disso é gestão, afinal? Onde enfim entraria a participação, a atuação, o papel, a atribuição, a própria função desse pessoal muito bem remunerado? A falta de uma estrutura minimamente organizada e de um mínimo de profissionalização enseja essa situação onde tudo acontece no bumba meu boi, no descontrole, na falta de lideranças, de comando, de gestão, de proatividade. Quanto tempo que coletivamente o time não vem atuando bem? Quanto tempo que individualmente vários jogadores tem atuado na marra? Quanto tempo problemas táticos envolvendo conceito, sistema e modelo de jogo, esquemas e variações táticas, maior e melhor uso e rodagem do elenco, substituições, ressaltam aos olhos de todos, menos dos que nos dirigem, a tanto tempo e com todos os treinadores? A quanto tanto a falta de mobilização para o enfrentamento de cada partida que teriam que ser vistas e disputadas com estratégias específicas, ressalta aos olhos dos 18.000.000 de torcedores? O Galo disputou as duas partidas contra a gente jogando pra não perder e nós fizemos o mesmo morrendo de medo de enfrentá-los! O problema do nosso futebol não é elenco, time, treinadores! Falta-nos competência e capacidade de comando de gente que olhe para o nosso futebol como donos de uma empresa que precisa dar resultados!
CARLOS
16 de setembro de 2024Muito boa a análise mostrando a ousadia que sempre faltou ao Zubeldia e a inoperância e incapacidade que ressalta em relação ao coordenador técnico que mesmo tendo atuado tantos anos à beira do campo, escancara a flagrante falta de cancha quando se trata de função diretiva e de gestão, embora remunerada como se astro da bola, fosse, e existisse um mínimo de sintonia no departamento que cuida do mundo da bola na Barra Funda, questões como conceito e modelo de jogo, esquemas e variações táticas, uso mais efetivo e eficaz da força das categorias de base, e gestão de vaidades onde nome não joga bola nem garante lugar no time, e principalmente, controle e acompanhamento da efetividade dos resultados, jogo a jogo, dentro de cada competição, com planejamentos e programações comuns em qualquer atividade corporativa, evitariam que conclusões tão óbvias como as ontem afloradas em BH, se revelassem no cotidiano do próprio centro de treinamentos, num ambiente onde falta liderança, comando e inclusive trabalho, trabalho efetivo, produtivo e eficaz, sem oba oba e blá blá blá!
Valdecir
16 de setembro de 2024Se esse Willian gomes mlq não for titular desse time pode mandar o treinador embora, absurdo o que está jogando....