Significativa vitória e grande reabilitação do São Paulo após um período turbulento, com duas eliminações de campeonatos quase consecutivas. O Tricolor superou o Corinthians no estádio Mané Garrincha e deu bons sinais para encarar seu último e possível objetivo na temporada.
Sim, significativa vitória e grande reabilitação. Quem esbravejou diante da “facilidade” de estar com dois jogadores a mais e mesmo assim quase sofrer o empate em Brasilia no mínimo não entende como funciona o futebol. Enquanto o São Paulo era duramente eliminado da Libertadores, seu rival deste domingo descansava da vitória com propriedade sobre o Fortaleza. Vitória essa que o classificou para as semifinais da Sul-Americana. Com moral, recebeu um ‘mimo’ da torcida em um treino aberto, que até mandou o anti-herói Fágner “quebrar” o atacante Luciano.
Enfim, pelo contexto estava tudo desenhado para um jogo complicadíssimo. Os jogadores reconheceram que o psicológico não estava legal e mesmo assim jogaram com determinação e brio. O problema foi mais uma vez o ataque não concluir as chances que tem. Esse é o ponto a ser corrigido. Tivemos várias chances e não as convertemos, dando oportunidade ao adversário.
Destaco quatro pilares do time que ainda não vivem os seus melhores momentos mas que foram fundamentais hoje. O primeiro é Calleri. Não desistiu da jogada do pênalti, ficou caído com a certeza da infração do lateral açogueiro e foi agraciado com o pênalti e a expulsão justíssimos. Sua atitude ao tirar a bola de Luciano e entregar para Lucas foi espetacular. Se Luciano convertesse, Lucas seria “oficialmente” o vilão da última quarta. O camisa sete foi lá e fez, exorcizando o passado.
O terceiro foi o próprio Luciano. O camisa dez Tricolor, odiado por onze entre cada dez alvinegros, mais uma vez alugou um triplex com cobertura na mente dos adversários. O soco quase criminoso levou o adversário a nove em campo. Mesmo sem chutar nenhuma bandeira Luciano toca o p*teiro na cabeça dos seus doces rivais de Itaquera.
Sim, correto, líquido e certo: não foi uma apresentação de gala. Muito distante disso, mas diante de todo o contexto (um dia a mais de descanso do rival, motivação da classificação do rival, treino aberto e principalmente a tensão são paulina após uma eliminação dura no sentido de como foi perdida no Morumbis), o fundamental era vencer.
Repito: o fundamental era vencer, não importando de quanto e como.
Isso posto, parabéns a todos os atletas que, unidos, reverteram rápido as eliminações. Página virada para correr atrás do nosso único e factível objetivo do ano. Não será fácil pois Internacional, Bahia, Flamengo e Cruzeiro estão correndo atrás também, mas com a união da torcida sem devaneios, ele pode ser conquistado.
E para quem está fulo da vida até agora, um lembrete: clássico não se joga. Se vence.
Saudações Tricolores!
Nota dos personagens da partida:
Rafael: 7,0
Rafinha: 7,0
Arboleda: DEZ!
Alan Franco: 9,0
Wellington: 6,0
Luiz Gustavo: 6,5
Bobadilla: 5,5
Lucas: 9,0
Luciano: 6,0
Wellington Rato: 5,5
Calleri: 8,5
Erick, André Silva, Ferraresi, Liziero e Jamal: nota dez para André Silva: matou o jogo quando o ataque titular não conseguia matar. Merece ser mais usado nos segundos tempos. Ótimo suplente.
Zubeldía: 6,5
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Saudações Tricolores!
Daniel Perrone | São Paulo Sempre!
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(11) Comentários
Absaopaulo
30 de setembro de 2024Comemorar esta vitoria é pior que tomar cerveja no verão com temperatura de chá quente. Qt ao pênalti, achei muito "legal " a atitude do Luciano , se fizesse teria queimado o Lucas , afinal deixou bem claro que queria ter batido contra o Botafogo . Esse é o clima sadio de bastidor. Cadê o chefe nessa hora ? Precisou o Calleri pra entender a sacanagem e restabelecer a ordem .
Mauricio
30 de setembro de 2024Time muito mal posicionado em campo, tanto neste jogo, quanto contra os dois com o botafogo, jogadores distantes um do outro deixando um buraco no meio de campo, todo rebote ou bola dividida cai no pé do adversario, ontem não foi diferente, rafinha não ataca e nem defende, rato erra tudo o que tenta, Luis Gustavo e bobadilla são bons banco, wellingotn só sabe reclamar, parece que ta se poupando, e o pior foi a atitude do time com jogadores a mais, quando estava com um a mais, foi o rival que teve boas chances, quando estava com dois a mais tomou um gol, poxa vida, se fosse ao contrario tinham vindo para cima para golear, ontem tinhamos que ter ido para cima, precisa mudar esta postura em campo, Zubeldia demora demais para mexer tambem, teimoso esse tecnico.
Valdecir
30 de setembro de 2024Perrone, exagerou muito dessa vez na passada de pano, inaceitável a postura do Treinador e dos jogadores ao estar com 02 há mais em campo, se fosse o contrário teríamos sido esmagados com meia dúzia no mínimo. Esse Treinador e os jogadores não sabem o que significa jogar contra nosso maior rival, falta coragem, brio, vontade, gana até o último minuto, triste a oportunidade que perdemos....
CARLOS
30 de setembro de 2024Os jogadores teriam entrado pressionados pelas duas eliminações nas condições e circunstâncias em que ocorrerão, ou teria havido algum tipo de mobilização bem conduzida e implementada, fruto de um conceito e modelo de trabalho adotados e praticados pelo departamento de futebol, por esse pessoal experimentadíssimo com grande rodagem e bagagem? Acreditaríamos que há, que exista mobilização jogo a jogo, praticado por essa turma, com planejamento, programação, acompanhamento e controle, específicos, para cada partida, cada adversário, cada competição e cada uma das fases e etapas, condições e circunstâncias? Houve Mobilização no jogo de estreia contra o Fortaleza, dentro de casa? Na derrota para o Vasco no RJ, com todos os ventos favoráveis que sopravam a nosso favor? Na derrota para o Cuiabá dentro do Morumbis, de quem viramos fregueses de carteirinha? No empate contra o Corinthians quando nos era possível vencer com alguma facilidade? O mesmo contra o Internacional? O mesmo contra o Juventude quando nos era possível somar mais dois pontos? Na derrota para o Fluminense no RJ? Vários pontos que nos colocariam em plenas condições de pensar no Brasileirão. Enfim, existe planejamento, programação, acompanhamento e controle, senhor presidente?
CARLOS
30 de setembro de 2024Valorizar pouco e usar menos ainda as categorias de base seria uma diretriz do clube, uma ideia ou iniciativa individual de a ou b, um encaminhamento ou preferência de c ou d? Essa questão é tratada e considerada nos peneirões com os treinadores ou fica a critério e decisão de quem é trazido, escolher o rumo a ser perseguido?
Samue Santos
30 de setembro de 2024Fica defendendo esse LIXOS é foda viu? Time medíocre, covarde igual ao treinador. Era pegar a bola e encher esse timeco, mais não os cavardes quase levaram um empate de um time com 9. Papinho furado de defender esses caras que ganham milhões só pra corer atrás de uma bola e mesmo assim um IMBECIL e fraco como esse RATO me perde um gol que eu faria e de cavadinha e nem ganho pra isso. Porra de time descansado e outro acabado? Sai fora com essa desculpa de merda.
CARLOS
30 de setembro de 2024Abra espaço franqueando oportunidade para esse pessoal explicar-nos o estilo, sistema e modelo de jogo enxergados por eles desde que assumiram e depois dos cinco treinadores que eles contrataram, que o Murici, que é o mais letrado e entendido, demonstre, se preciso desenhando pra que entendamos, qual ou quais os sistemas e esquemas e possíveis variações de jogo, adotadas e praticadas nas mãos desse quinteto. Invariavelmente e independentemente de qualquer circunstâncias o esquema é sempre o mesmo, as escalações também, as mudanças e alterações durante as partidas, também, o sistema e as saídas de jogo não variam, não se aprimoram, os erros são sempre os mesmos, a movimentação ou falta dela, idem, sem transição, sem criação, sem construção, sem deslocamentos e passagens, sem progressão e sem a bola chegar ao ataque. Treinariam finalizações? Assistiriam vídeos pra corrigir e mitigar as perdidas de bolas tão contumazes com o Luciano e com o Luiz Gustavo e também com o Lucas? A ineficiência das saídas de bola com o Rafael e nossos zagueiros, seria abordada, discutida e tratada por quem de direito no cotidiano da BF?
CARLOS
30 de setembro de 2024Não se trata de enxergar sempre a parte meio vazia do copo, vencemos, era importante ter vencido, mas as circunstâncias em que o jogo se desenrolara contribuiu demais para que não tivéssemos continuado na depressão das duas recentes eliminações, mais que isso, na desilusão de um continuísmo que nas mãos dessas pessoas que nos coordenam e nos dirigem, jamais chegará ao fim, sendo fato, não dá pra fugir disso, que mais um vez não jogamos nadinha de nada, incompreensível e inaceitável que um elenco dos mais caros dentre os vinte da primeira divisão, se porte de forma tão infantil e despreparado enquanto time, jogando com a vantagem de dois jogadores a mais e dois gols de vantagem, escancarando o quanto e o tanto que nos falta em termos, não de vontade e disposição, mas de cultura de jogo, de modelagem a um conceito, modelo e sistema de jogo, definido e estabelecido, mesmo sendo coordenados tecnicamente por alguém muito bem remunerado, à altura da rodagem de muitos e muitos anos de vivência à beira das quatro linhas, mas talvez não em relação ao custo benefício no tocante ao que esperaríamos que nos entregassem em contrapartida à própria auto importância atribuída. Falta-nos uma filosofia de jogo, sistema e padrão, que minimamente nos permitam enxergar uma forma e modo, um estilo, um jeito de jogar, com sistema de jogo, específico, com variações alternativas, óbvio, que fuja e alterne essa mesmice em função de competições e adversários específicos, se em partidas dentro ou fora de casa, em pontos corridos ou mata mata, em vantagem ou desvantagem, questões básicas demais pra ser tão ignoradas por gente tão trabalhadora e vivida. Impossível enxergar, fora a impossibilidade de nada poder ser visto, qual a vocação de jogo pretendido pelo Murici, o Belmonte, o Rui e o Casares, quando promovem seus peneirões em busca do próximo treinador que será submetido ao crematório deles. Procuram um Cilinho, um Telê, um Diniz, um retranqueiro, um Zé Mané? O escolhido viria pra implantar o que, pra eles? É tudo muito desorganizado no time de cima, e tudo se repete em todas as categorias da base, desde os fraldinhas em suas iniciações, padrão zero, comprovando que a papagaiada de que promoveriam um verdadeira integração de todo o departamento de futebol, unificando o futebol de uma vez por todas, é puro papo furado e conversa pra torcedor dormir!
Jailson
30 de setembro de 2024Que passada de pano nessa análise, amigo Perrone. Foram 3 pontos merecidos, mas a apatia dos jogadores quando tinham 2 jogadores a mais, foi irritante.
AMILTON
30 de setembro de 2024Calleri no segundo tempo só andou, infelizmente...estávamos com um a menos no segundo tempo também...rato só consegue fazer gol chutando de fora da área, impressionante...se esses dois jogassem 30% a mais ontem, golearíamos de 5 ou 6...pelo menos ganhamos e deixamos eles no Z4.
Marcos Araújo da Silva
30 de setembro de 2024Concordo. Porém eu não fiquei tão satisfeito, mas feliz pela vitória e os três pontos. Eu falei comigo mesmo e meus amigos São Paulinos, nunca mais eu critico o Luciano ! Esse cara tem que ser mais respeitado! Vamos São Paulo 🇾🇪