Diretor explica porque o São Paulo não virará uma SAF em curto prazo

Diretor explica porque o São Paulo não virará uma SAF em curto prazo

“Não é alguma coisa que temos no radar”. A frase foi de Eduardo Toni, diretor de Marketing do São Paulo, ao ser perguntado sobre a possibilidade do clube virar SAF (Sociedade Anônima de Futebol) nos próximos anos.

 

O diretor, presente na cerimônia de renovação do contrato entre o São Paulo e a Ademicon, replicou uma frase dita pelo presidente Julio Casares, deixando claro que o processo não será analisado até o ano do centenário do clube, em 2023.

 

“Não é um plano que estamos trabalhando para 2030. Não pensamos em fazer a SAF. O estádio é um equipamento que pode ficar fora de uma possível SAF, como, por exemplo, o caso do Vasco, em que São Januário, salvo engano, não fazia parte do projeto da 777. Então, você tem modelos de negócio para o estádio. O estádio é um equipamento do São Paulo e não consigo imaginar o São Paulo abrindo mão desse equipamento” – afirmou Eduardo Toni.

 

O diretor citou o Morumbis pois é uma propriedade que ele e o marketing do clube trabalham diariamente, em busca de parceiros, melhorias e cumprimento de ações envolvendo o estádio.

 

Entretanto, Eduardo Toni abriu possibilidade para depois do centenário, em um momento em que as SAFs e o próprio São Paulo estarão em um outro momento.

 

“O Julio (Casares) dizia, desde o primeiro momento na campanha de eleição dele: ‘O São Paulo não vai ser a primeira SAF e nem vai ser a última’. Teve um primeiro momento das SAFs. Agora, talvez a gente entre em um segundo momento.” – disse o diretor.

 

Vale lembrar que Botafogo (foto), Atlético-MG e Cruzeiro, respectivamente finalistas da Libertadores 2025 e finalista da Sul-Americana 2025 são Sociedades Anônimas de Futebol (SAFs).

 

OPINIÃO

Resumidamente, SAF é compra de porcentagem do futebol de uma instituição e direito de participação. O grupo adquire uma cota significativa para entrar como gestor. Neste momento, com as dívidas atuais, o São Paulo valeria muito menos do que vale, ainda mais em processo de modernização do estádio, que irá acontecer até 2030. Para mim, o mais adequado seria de fato corrigir o norte das dívidas, que cada vez mais aumentam por conta dos juros adquiridos, como fez o Flamengo em 2013.

 

O Flamengo corrigiu o norte e aumentou o valor de marca e competitividade. O Botafogo, Atlético-MG e Cruzeiro, como exemplos dados acima, foram comprados a um preço bem abaixo do que valem, com as dívidas assumidas pelos gestores e o controle do futebol.

 

O que para você, torcedor do São Paulo, seria ideal neste momento?

 

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Saudações Tricolores!
Daniel Perrone | São Paulo Sempre!

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