O norte-irlandês Jamal Lewis, reforço recente para a lateral esquerda, mais uma vez teve atuação abaixo do esperado enquanto titular e acabou substituído no segundo tempo do jogo diante do Bahia.
A situação novamente abre um velho novo alerta para a posição e preocupa a torcida, uma vez que Wellington está de saída e Patryck, quando teve oportunidade para mostrar futebol, não conseguiu convencer.
Zubeldía já atuou pelo lado esquerdo com Michel Araújo, Liziero e nesta última terça improvisou o zagueiro Sabino no setor em uma clara mostra de insatisfação com o início do britânico.
No popular: já dá para decretar que é o britânico é bagre?
O técnico tem plena ciência de que o jogador passa por uma drástica adaptação, não somente ao futebol brasileiro e a sintonia de jogo do Tricolor mas principalmente em relação a comunicação com seus companheiros.
“Há um período de adaptação que ele tem que transitar, não é fácil quando um jogador não fala espanhol ou português, na comunicação, tem um preço, quando defende e ataca. Está sendo o que melhor pode ser agora, mas vai ter de trabalhar muito para se adaptar rápido.” – comentou Zubeldía.
É verdade que Jamal está mais perdido em campo que chiclete na boca de banguela. Não sabe se defende ou ataca e depende do “sinal” dos defensores. No empate diante do Criciúma, foi dito na transmissão que Jamal por enquanto só sabe dizer “bom-dia” aos seus companheiros na língua portuguesa e que toda a comunicação em campo pelos jogadores é realizada de forma gestual.
Apesar de elogiar a disposição do atleta em se encaixar o mais rápido possível no futebol brasileiro, é evidente que o Tricolor vai ao mercado no final do ano. Zubeldía deixou a possibilidade para a diretoria e o próprio presidente Julio Casares evidenciou a falta de contingente para a posição, em uma entrevista recente a ESPN.
Na minha visão, adaptado ou não, Jamal seria neste momento jogador para compor elenco, não fosse a necessidade extrema e crônica da posição no Tricolor. O problema foi a grande expectativa gerada na contratação, muitas vezes pelas peças de comunicação e manchetes da imprensa, que criaram uma ilusão de um atleta europeu 100% pronto para atuar em território nacional.
A inusitada contratação induziu o torcedor a superestimar Jamal. Ainda acho cedo para decretar a real qualidade do lateral mas, pelas limitadas atuações na sequência diante do Cuiabá, Criciúma e Bahia, é fato consumado que o futebol do norte-irlandês ainda está distante do ideal.
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Saudações Tricolores!
Daniel Perrone | São Paulo Sempre!
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(4) Comentários
Ricardo
7 de novembro de 2024Concordo e sugiro avaliação psiquiátrica.
CARLOS
7 de novembro de 2024Tem um lance jogada protagonizada pelo Jamal contra o Bahia que bem retrata o quanto ele esta desnorteado, desorientado, sem saber o que fazer, dando a impressão que eles, o treinador e seus auxiliares e os jogadores, não se falam, não treinam, não estabelecem sistema, modelo, esquema de jogo, posicionamentos e movimentações, enfim, parece que vivem todos fazendo selfies com o coordenador e com o diretor na beira do campo do CT, selfies e resenhas sobre os mais variados papos cabeça e amenidades da vida de aposentados bem remunerados, e nada, absolutamente nada sobre o futebol que o time do SP a muito tempo, não joga mais. O lance referido se dá quando o Jamal volta tocando a bola desde a intermediária contrária até passá-la desastrosamente tentando se desfazer dela em direção ao Sabino num toque horroroso que resultou num contra golpe para o time adversário. Parece ser determinação do comando técnico que todos os jogadores pratiquem essa rotina de jogar pra trás, com recuos sistemáticos para os zagueiros ou volantes ou com passes laterais de um lado para o outro, sem objetividade alguma. As saídas de bola desde o Rafael, horroroso com as bolas no pé, lento e previsível, sem variação nenhuma, as bolas são lentamente repassadas para os zagueiros que mais lentamente ainda ficam trocando passes entre si, com os volantes e laterais, e nesse show de horrores o Jamal fica mais perdido ainda, ele se posiciona de forma lenta e errada, se movimenta da mesma forma, e o Murici não consegue enxergar essas presepadas pois não viaja com o time, e assim, nada vê, nada sabe, nada fica sabendo, só selfies selfies e mais selfies!
Maick
7 de novembro de 2024Bagre, cintura de concreto. Carlos, vai arranjar um emprego!
CARLOS
7 de novembro de 2024Pode até parecer pegação de pé e talvez seja mesmo, mas trata-se também do escancaramento da incompetência e abandono de comando, de liderança, de controle e acompanhamento, de um projeto minimamente organizado e estruturado para que ao longo de sua implementação essas questões todas sejam sanadas e equacionadas, ou seja, de verdade falta gestão na essência da palavra, gestão de implementação do próprio projeto, gestão de processos, gestão de pessoas, gestão resultados, gestão, enfim, gente com capacidade e competência além do amadorismo que permeia em todos os cantos do CT da Barra Funda, senão vejamos: o Patricky tem bom potencial técnico sendo sempre convocado para as categorias de base da seleção brasileira, mas no entanto, quando é alçado ao profissional demonstra o quanto nada domina em termos de conhecimento, consciência e disciplina tática, defeito latente em toda molecada que passa por Cotia, e no caso dele, o nosso lateral esquerdo tem deficiências claras de movimento para cobrança de arremessos laterais, denotando problemas seríssimos de vícios e defeitos de formação, de fundamentos básicos, em geral. O Jamal, demonstra não saber e nem entender o que estaria fazendo no time, com problemas claros de falta de adaptação, idioma, país, sistema e forma de jogo, e escancaradamente, falta de melhor indicação e preparação do que a comissão técnica de fato esperaria dele quando escalado, ele não sabe se é para marcar, para apoiar, para se posicionar rente a linha lateral, se é para chegar no fundo, claramente lhe tem faltado orientação e preparação tática, problema gravíssimo relacionada ao treinador e seus auxiliares. Os problemas todos que temos visto se relacionam a incompetência e a inércia, flagrantes na atuação do diretor de futebol e do coordenador técnico, que respondem diretamente por todas essas questões, inclusive pela prospecção, indicação e efetivação dessas contratações que tem ocorrido. O trabalho dessas duas figuras chaves dentro do futebol do SP é simplesmente horroroso, inexpressivo. O Jamal, o Longo, os treinadores, as baciadas de contratações, enfim, decorrem do amadorismo tolerado pela presidência. O Jamal é o menos culpado de todos!