Temos um potencial gigantesco, grandiosos que nos tornamos, que somos, mas, nos tempos atuais, uma gestão minúscula, inexpressiva, destoante dos áureos tempos do vanguardismo marcado até a época da gestão MPG, a partir de quando, essa mesma linhagem de dirigentes que hoje nos guia, todos eles, sem exceção, os com assento nas suntuosas salas e mesas na Barra Funda e em Cotia, presidente, diretores, coordenador e apaniguados, se puseram por vaidade e soberba, a desmontar, desmantelar o modelo de organização e exemplo de gestão construídos às duras penas por seus abnegados antecessores, que em caminho inverso ao por eles trilhado, eram avessos a centralização do poder intentada desde todas as gestões subsequentes, culminando com a sede de poder, de apego ao status, benesses e penduricalhos, além de atrativos salários, fora dos parâmetros do mercado, importante que se frise, agarrados nas tetas quase secas e esturricadas, desse gigante agonizante, mas mais vivo que nunca, sustentando-se, ainda, em suas tradições e na minúscula e já insuficiente força que resiste ao desmonte final! Quem dera tivéssemos uma oposição mais encorpada, mais ativa e atuante, mais resistente e insurgente! Quem dera nossas torcidas organizadas se dispusessem a obstar tantas inconsequências, tantas irresponsabilidades! Quem dera, espaços como todos os meios com capacidade de reverberar nossa insatisfação, angústia e contrariedade a tudo que temos assistido, se insurgissem em sua Sampaulinidade, abandonando o desprezível papel de meros passadores de pano, às atrocidades que se sucedem! Quem dera! Tomara a reunião convocando o mandatário no seu retorno da excursão à Disney não termine em mera festa da pizza de três cores!