O Porto estuda denunciar o São Paulo na FIFA, na instituição máxima do futebol internacional, por um suposto ‘aliciamento’ do lateral esquerdo Wendell.

O clube português crê que o movimento do Tricolor em relação a assinatura de um pré-contrato com o atleta, será assinado em uma data irregular.

Por sua vez, o São Paulo se defende alegando que avisou o Porto na última sexta-feira (03), que o pré-contrato com Wendell foi agendado para acontecer na próxima segunda-feira (06), dentro dos período legal em que pode assinar com o jogador.

Por trás da revolta do clube português está uma suposta oferta do Fluminense, freada por Wendell. O Porto entende que o clube carioca estaria disposto a oferecer o total de 2 milhões de euros, pelo lateral, algo em torno de R$ 14 milhões na moeda atual. Segundo o que se comenta em Portugal, Wendell bateu o pé e disse não a transferência, sinalizando um acordo verbal com o clube paulista.

Com o pré-contrato assinado, Wendell sairá no meio do ano sem custos para o São Paulo. O clube paulista havia oferecido o empréstimo de Moreira com valor fixo ao clube português, que por sua vez também desejaria uma quantia extra em dinheiro para liberar o lateral neste começo de ano. A oferta não foi aceita pelo São Paulo.

Alô Porto: pau que bate em Chico também bate em Francisco. Vale lembrar que o mesmo reclamante, o Porto, fora responsável pela saída precoce de Éder Militão do São Paulo para a Europa em 2018. O zagueiro, ainda pertencente ao Tricolor, bateu o pé para se transferir ao Porto em uma transação que rendeu uma merreca ao clube formador.

Na época a diretoria de futebol do São Paulo fora considerada vilã por não ter conseguido ampliar o contrato com o jogador e o vendeu antecipadamente antes que assinasse um pré-contrato. Militão foi vendido ao Porto por 7 milhões de euros, sendo que 4 milhões ficariam com o São Paulo e 3 milhões para o estafe do atleta.

O valor que o Tricolor tinha que receber dos portugueses foi parcelado e também vale lembrar que as prestações se atrasaram tanto que o departamento jurídico do São Paulo acionou a FIFA, que deu ganho de causa ao clube brasileiro. Somente depois de ter recebido o “transfer ban” o Porto quitou o São Paulo por Militão.

Segundo o ge, havia um acerto prévio entre Porto e Militão, apto a assinar um pré-contrato desde o último dia 11 de julho daquele período. O zagueiro nunca fez corpo mole no Tricolor mas na época manteve firme o discurso e desejo de sair nesta janela. Mesmo caso de Wendell ou não?

Já falei sobre o que eu faria neste post, escrito em 24 de dezembro. Se eu fosse dirigente, esperaria Wendell para o meio do ano, seguraria Moreira no elenco e futuramente o venderia para qualquer clube de Portugal, exceto o Porto.

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Saudações Tricolores!
Daniel Perrone | São Paulo Sempre!

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