Reforma no Morumbis: os principais pontos de discussão entre São Paulo e a W Torre

Reforma no Morumbis: os principais pontos de discussão entre São Paulo e a W Torre

Confirmei com uma fonte: o São Paulo está com o projeto de reforma do Morumbis, projetado pela W Torre para a modernização do estádio e aumento de capacidade de público para jogos e eventos.
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Segundo Marco Siqueira, CEO da W Torre, a empresa aguarda mais algumas rodadas de conversas no sentido de definir o modelo de negócio e o que seria realizado, mas adiantou que entre algumas melhorias, uma cobertura é vista com bons olhos pelas duas partes.

 

Entretanto, Siqueira afirmou que a cobertura prevista no projeto seria, além do item de maior custo do orçamento, o assunto mais delicado entre tudo o que foi discutido.

 

Recentemente perguntei a um membro do alto escalão da atual gestão do São Paulo sobre a implementação de um gramado sintético no CT da Barra Funda, para que os jogadores pudessem se adaptar aos movimentos do piso existente nos gramados do Palmeiras, Atlético-MG, Botafogo e Barueri. A resposta foi curta e simples: “não é previsto”.

 

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A resposta me dá uma certeza. O clube dificilmente abrirá mão do uso de grama natural, tanto em seu CT como principalmente para o Morumbis. Já a W Torre defende a cobertura e também o gramado sintético, com custos mais baixos e melhor adaptada para shows e eventos musicais.

 

Abaixo, algumas imagens criadas pelo escritório MEIS, de Los Angeles.

 

Esse deve ser um dos principais pontos de discussão do projeto. Além do gramado, uma das principais discussões é sobre a possível elitização do estádio após as reformas.

 

Com a aproximação das cadeiras e consequentemente dos espaços “VIP” previstos nas áreas do entorno do gramado, o aumento do tíquete na parte inferior do Morumbis será inevitável. No entanto, o bolso de quem frequenta as áreas populares não pode e não deve ser afetado em prol das reformas.

 

Claro, estes novos e exclusivos lugares ficariam com torcedores que terão condições de pagar pela “experiência” mas as arquibancadas devem permanecer com o tíquete popular para que o estádio pulse com os 85 mil lugares previstos.

 

Eu, Daniel Perrone, sou a favor das reformas com a manutenção do gramado natural e a existência de uma cobertura parcialmente fechada, semelhante a usada no Maracanã. Além destes dois pontos, defendo com unhas e dentes a manutenção dos preços populares nas arquibancadas. Estes torcedores não podem de jeito nenhum sofrer qualquer impacto com o “novo Morumbis.”

 

Aguardemos os próximos capítulos dessa possível e delicada aliança.

 

 

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Saudações Tricolores!
Daniel Perrone | São Paulo Sempre!

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