A realidade é que o Casares nunca teve qualquer intenção séria de controlar a dívida. Ele usava politicamente o tema da dívida (inclusive para a reeleição), mas na prática negligenciou a parte financeira do clube durante 4 anos. O único objetivo do Casares era competir, a qualquer custo. E controlar gastos sempre vai, em maior ou menor grau, limitar o recurso para competir. Por isso a atuação dele nas finanças basicamente se limitou a aumentar a renda. Ao contrário de cortar despesas, incrementar renda não exige qualquer sacrifício. Algumas escolhas já deixavam claro que arrumar a casa não era prioridade. Como exemplo, a compra do Galoppo, noticiada à época como uma das mais caras da história do clube, quando o SPFC não tinha dinheiro para pagar salários atrasados dos jogadores. Esse fato já mostrava a disposição do Casares de, como diriam num papo de arquibancada, "meter o loco" pra buscar um título. Aliás, apesar do considerável aumento da renda no período, foram 5 anos atrasando sistematicamente pagamentos prometidos aos jogadores. O SPFC tinha, sim, condições de evitar isso. Mas decidiu, grosso modo, financiar a montagem de elencos competitivos à custa, inclusive, de salários. Além de moralmente questionável, é uma grave irresponsabilidade... E assim Casares tocou o barco até a bomba explodir. Aproveitando-se da inexistente de oposição interna no clube, da falta de transparência sobre os números, do êxtase do título da Copa do Brasil e, sempre que necessário, do embromation de marqueteiro para enrolar quando era questionado sobre o assunto. Dinheiro só virou pauta nesse ano por causa das exigências relativas ao FIDC. O descaso com as contas é tamanho que foi necessária a fiscalização por um terceiro, com risco de penalidade, para que alguma coisa mais efetiva fosse feita. SPFC, o pródigo. Se não fosse o Fundo, até o final da gestão nosso presidente estaria caminhando rumo ao 1,5 bilhão sem medo de ser feliz. A obsessão que Eduardo Bandeira de Mello teve por pagar contas no Flamengo, Júlio Casares teve por levantar uma taça. Ambos atingiram o objetivo. Mas a herança de um foi levar o clube ao topo, a do outro, deixar o clube em ruínas. "Competir sempre! Pagar jamais!" Esse poderia ser o lema do nosso presidente. Em resumo, estamos nessa situação em 2025 porque o Casares deliberadamente tomou a decisão de negligenciar a dívida para competir, o que se mostrou insustentável. Não foi um planejamento que deu errado, não foi incompetência, foi uma escolha. E atualmente, quando ele finalmente resolveu cuidar da dívida, há duas constatações alarmantes: 1) o buraco (criado por ele mesmo) parece ser mais fundo do que imaginávamos. 2) a gestão parece estar perdida e não ter capacidade de lidar com uma crise dessa. Em ano de austeridade, o controle de despesas é claramente insuficiente, não estão cumprindo o orçamento, foi necessário mais um empréstimo e o patrimônio (nossa base) está sendo queimado numa tentativa desesperada de cobrir os gastos descontrolados. Mesmo com o resto de mandato a cumprir, já da pra fazer um resumo matemático do que será a gestão Casares nas finanças: 4 anos de irresponsabilidade + 2 anos de incompetência = déficit e dívida recodes na história do SPFC

Fora Casares !!! Fora Belmonte !!! Casares é o pior presidente da história do São Paulo Futebol Clube. Consegui ser pior do que Leco e Aidar juntos.

Isso é conversa fiada deste blogueiro metido a gestor, tinha que abrir uma CPI para investigar o clube, infelizmente nao temos uma oposição atuante e incomodada de ver onde o clube se encontra, só haverá mudança quando o clube cair porque a beira do precipício já tá, e quem vai fazer a correria será a torcida porque nao da pra esperar nada destes incompetentes.