Nesta última semana, o atacante Hulk relembrou em um podcast que jogou na base do São Paulo e queria ter ficado no clube. Entretanto, o Tricolor recusou proposta de R$ 50 mil pedidos por seu pai, o que inviabilizou um contrato.
Assim, o jogador se transferiu para Salvador e se tornou atleta do Vitória, que o lançou para o Japão e o mundo.
Por outro lado, há quatro dias, o São Paulo renovou o contrato com o atacante da base Ryan Francisco, de 17 anos, que estendeu seu vínculo com o clube até 2028.
Com 25 gols e 8 assistências em 38 jogos, o atacante é uma das excelentes promessas made in Cotia e um nome certo para que o técnico Luis Zubeldía tenha para ficar de olho.
Talentos que se foram
Nem só de acertos vive a base do São Paulo. Na verdade, grandes nomes do atual futebol brasileiro pelo mundo tiveram passagens pouco ou mal aproveitadas pela diretoria do clube.
Não foram as primeiras e tampouco serão as últimas vezes, afinal, são coisas do futebol e nenhum clube tem bola de cristal para adivinhar como será o amanhã.
Por isso, relembramos aqui alguns jogadores que poderiam ter seguido carreira no Tricolor, mas não o fizeram:
- Endrick foi convidado a integrar o Sub-11 do São Paulo, que apenas ofereceu uma ajuda de custo ao pai do jogador. Sua família optou pela não permanência no Tricolor.
- Ederson, goleiro da seleção brasileira, foi vendido ao Benfica, de Portugal quando tinha 15 anos de idade. Hoje é titular do Manchester City e sua negociação foi uma das maiores do mundo.
- O craque Rodrygo, do Real Madrid, era atleta do futsal do São Paulo. Mas numa partida contra o Santos, na qual se destacou, foi convidado pelo time da baixada para se transferir e jogar no campo.
- História similar à de Gabigol, que também recebeu proposta do Santos após marcar 6 gols em uma vitória de 6×1 do São Paulo sobre o Santos no futsal.
- David Luís foi da base Tricolor até seus 14 anos de idade, mas foi dispensado e, assim como Hulk, foi para o Vitória e de lá para a Europa e seleção.
- Roberto Firmino não foi bem aproveitado na base do São Paulo e logo se transferiu para o Figueirense.
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Saudações Tricolores
Mafê Menezes | São Paulo Sempre
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(6) Comentários
Luiz Claudio Vieira
8 de outubro de 2024Acontece com todos os clubes, mas uma dívida paira sobre a minha cabeça. Quem permaneceu na base do São Paulo enquanto esses craques eram dispensados. Me dá medo de pensar, oooo gente sem visão pro futebol
Rodolfo Goes
7 de outubro de 2024Se não me engano o Geromel também tem historia nessa linha. E teve o Emerson Sheik tambem.
CARLOS
7 de outubro de 2024A constituição do novo fundo de investimentos, que seria a tábua de salvação em relação às nossas finanças o senhor conseguir aprovar, não é mesmo, presidente? A recriação e reconstrução de uma estrutura organizacional, de um organograma funcional para manter de pé as diretrizes e travas de recrudescimento das políticas orçamentárias e financeiras e a urgente e efetiva profissionalização do comando e da gestão, contratando profissionais de mercado comprovadamente qualificados e preparados para implementá-las, para conduzir e liderar a marcha de um projeto sustentável, parece não lhe interessar, não seria isso? Afinal de contas, onde acomodaríamos os ineficientes escondidos em suas próprias ineficiências? A situação que vive o nosso futebol na Barra Funda e em Cotia, senhor presidente é de inteira responsabilidade da trindade eleita e reeleita pelo sistema que nos rege! #SALVEMOTRICOLORPAULISTA
Multatuli
7 de outubro de 2024Acontece com todos os clubes, é verdade, mas no São Paulo FC há sempre uma coincidência: nenhum desses jogadores se encaixa no perfil que o SP de alguns anos atrás gostava de dizer que era o seu - lembram-se da fala do Aidar sobre o Kaká? viram o caso do ex-goleiro da base que acabou atentando contra a própria vida? Para mim, não era por acaso que a nossa base, durante um bom tempo, era composta majoritariamente por jogadores com cara de "guri de condomínio". Só uma observação: o Ederson não foi vendido, mas dispensado! No fim das contas, fez o melhor pra ele; se tivesse ficado, ia mofar na base enquanto o time de cima prolongava o fim de carreira do RC e apostava em Denis como sucessor.
CARLOS
7 de outubro de 2024Engraçado, hoje a mídia esportiva destaca o descontentamento e insatisfação dos nossos dirigentes com o que o time tem e vem produzindo dentro de campo, agindo eles, como de costume, como se não tivessem absolutamente nada a ver com esse estado de coisas estabelecido em todos esses anos, mesmo nesses afetos diretamente às suas próprias gestões, ora, nos ganhamos a Copa do BR e a Recopa e eles, foram desclassificados nos dois últimos mata mata e agora não estão produzindo nada de nada, terceirização total de responsabilidade pela inoperância, amadorismo, incompetência, e mais, pelo abandono que impera em todo o departamento de futebol. A responsabilidade é única e exclusivamente, exatamente deles próprios, do presidente que compactua e permita que toda essa situação persista, se omitindo em fazer valer a política de consequências adequada, responsabilidade solidária, portanto, e ao próprio diretor, conjuntamente com o coordenador técnico que lhe assiste, que são na verdade os responsáveis diretos pela desorganização e descontrole que reina entre eles. A comissão técnica e os jogadores, são em verdade, o próprio espelho de suas incapacidades e incompetências! Demitir treinadores e imputar culpa aos jogadores é bem mais cômodo, não é mesmo, senhor presidente?
Marcos
7 de outubro de 2024Isso aontece em todos os clubes, não somente no São Paulo.