Em entrevista coletiva após a vitória do São Paulo em cima do Bahia ontem, na Arena Fonte Nova, o técnico Luis Zubeldía reconheceu a difícil partida, elogiou a postura de um São Paulo sem medo de ganhar:
“Hoje o goleiro e a defesa foram bem, tivemos sorte em algumas situações. Ganhamos porque não tivemos medo de ganhar. Viemos para ganhar e ganhamos.”, disse.
Paciência
O jogo aberto entre tricolores, com meio de campo congestionado, passes errados, lentidão na saída e perdas de bola constantes, desandaram a paciência de Zubeldía, que justificou:
“Foi um bom jogo para o espectador, mas não para os treinadores, que sofreram de taquicardia“, disse o técnico, sobre os rompantes à beira do campo – que, convenhamos, representaram o torcedor àquela altura do jogo.
Lateral Esquerda
Sobre a lateral esquerda, o técnico foi solidário com o jogador Jamal Lewis, que entrou no lugar do lesionado Wellington e mostrou que ainda falta adaptação: “Não é fácil quando um jogador não fala a língua. Isso tem o preço da adaptação e no jogo. Está fazendo o melhor que pode, é um bom jogador. Vai ter que trabalhar muito para adaptar-se rápido.“.
Calleri Fundamental
Mas, mesmo com o sofrimento inicial, as alterações do técnico surtiram efeito e trouxeram alegria aos são-paulinos, que viram Wellington Rato “desencantar” após longo jejum de 1 ano e 3 meses. Zubeldía elogiou a postura coletiva do time no ataque e destacou Calleri:
“(Calleri) Vem fazendo um trabalho espetacular… Joga pela equipe, e isso é o mais importante. Um jogador como ele precisa de assistência e conexão com os companheiros. Seu entendimento tático tem sido fundamental“.
Voltando pra Casa
O São Paulo finalmente volta ao MorumBis no próximo sábado, após longa pausa para os shows de Bruno Mars e a troca do gramado, fato comemorado pelo técnico: “Voltar para casa é muito importante. Nossa gente, nossos torcedores, nossa casa. Morumbi é o Morumbi.“.
(Um salve e um xêro pra Embaixada São Paulinos Bahia )
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Saudações Tricolores
Mafê Menezes | São Paulo Sempre
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1 comentário
CARLOS
6 de novembro de 2024O que existe de bom ou de ruim, que tipo de influência existiria, para o bem ou para o mal, em relação ao trabalho desempenhado pelos nossos dirigentes, mais especificamente do diretor de futebol e do coordenador técnico, responsáveis direto pelo futebol jogado fora e dentro do campo? No que eles, sim, esses dois, ajudariam ou atrapalhariam, ou tanto faz como tanto fez? Que responsabilidade teriam pelos cinco treinadores em dois anos e meio de gestão? Em contratações bombásticas como a do James e do Lucas? E as tantas e tantas outras de jogadores que a despeito de chegarem sem custo de transferência nada apresentam em termos de eficiência, nem mesmo de utilidade? O que o Murici e o Belmonte teriam a ver com esse estado de coisas que temos visto e assistido? Por onde andam os reforços trazidos nesse período? Quando a molecada será verdadeiramente valorizada e mais utilizada? Qual o custo benefício de se manter uma estrutura tão ineficiente e improdutiva como essa? Cadê a política de consequências, senhor presidente?